quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Técnicas de microscopia para uma boa fotografia



Para se obter uma boa fotografia do microscópio óptico é preciso ter uma altura e centralização da luz adequadas. O primeiro passo a se fazer para ajustar a luz do microscópio é fechar o diafragma da fonte de luz. O segundo passo é abaixar completamente o condensador (que é uma parte do microscópio que tem a função de direcionar os feixes de luz para a abertura da objetiva em questão). Depois que fechar o diafragma da fonte de luz, tem que descer todo o condensador e fechar o diafragma do condensador também. A partir destes dois passos iniciais, começa um bom ajuste para a luz. Vamos lá: 

Temos que achar a altura correta para o condensador: Com o mesmo botão que desceu o condensador, agora levanta o condensador, pois como o condensador direciona os feixes de luz para a objetiva, ele tem que estar posicionado corretamente, portanto se ele estiver muito abaixo, a luz fica com uma baixa qualidade de resolução e se estiver muito alto há uma super exposição de luz, que também desfavorece a fotografia. Antes ele estava todo abaixado agora tem- se que subi- lo. À medida que ele vai subindo, clareia, mas diminui o campo e as bordas ficam embaçadas. Forma uma figura octagonal no fundo e as bordas ficam nítidas. Quando forma ângulos (como “quininhas”), significa que a altura certa do condensador foi encontrada, ao observar uma figura meio octagonal, pois percebe- se as bordas nítidas e os ângulos entre os lados. 

Feito isso, abre- se o diafragma da fonte de luz (o que tinha sido fechado primeiro). A função do diafragma é iluminar todo o canto: À medida que o abrimos, o branco foi aumentando e o preto diminuindo. Depois que a altura correta do condensador foi encontrada o próximo passo é centralizar a luz do condensador. O condensador possui dois parafusos que vão permitir fazer a centralização (o ajuste da luz). Cada um destes parafusos dão movimentos para lados diferentes- esquerdo e direito. A medida que a luz vai crescendo, se ela está centralizada, significa que ela vai crescer ao mesmo tempo em todas as bordas. Se o preto que está ao redor ficar desproporcional, significa que o condensador não está centralizado, sendo assim os parafusos do condensador servem para nivelar os lados de forma proporcional. Quando o branco crescer igual (todos os lados ao mesmo tempo) é porque está correto. O único botão que poderemos mexer em relação à luz a partir deste momento é o que se localiza ao lado da base do microscópio, botão o qual dará intensidade (muita luz/ pouca luz). Para finalizar temos que abrir o diafragma do condensador para o último ajuste referente à parte de luz. Em termos de altura e centralização da luz está tudo certo.

Agora está tudo pronto para colocar a lâmina a qual tem- se apenas ajustar o foco (Macrométrico e micrométrico). 

Vimos o corte de uma folha. Ela estava na diagonal e com ressalva da professora Flávia, para trabalho científico não deve- se tirar nada torto, isso não é recomendável. A posição para fotografia de microscópio correta é o mesmo padrão que usamos para as convencionais: Paisagem ou retrato. Um parafuso que está preso à mesa do microscópio, quando solto, permite o deslocamento da mesa, “girando” assim o corte. Não é todo o microscópio que fornece esta platina. Alertou- nos também para que eventual compra de um microscópio, antecipar o pedido da mesa móvel, porque se não pedir, não vem. 

Utilizamos, inicialmente, a objetiva de 4x com uma ocular de 10. As objetivas podem variar de tamanho: 4x, 10x, 20x, 40x, 100x assim como também há oculares de 15, 20. Na hora de comprar, podemos escolher tais itens, por isto a importância de entender sobre as variações que o microscópio possui. 

No aumento da objetiva de 4x, vemos uma grande parte do corte (Nerium Oleander (Espirradeira)), mas o detalhamento de células para quem não conhece, não identificará com facilidade. É possível observar cores, espessuras e organizações diferentes, mas a definição do que é cada célula ainda é complexa. Na objetiva de 4x, temos um todo, uma amplitude do corte, um aspecto bem geral, porém perdemos em detalhes. A parte “gordinha” vista no microscópio é a nervura principal da folha e a parte do lado mais comprida é o verde achatado que observamos a olho nu.


Na próxima objetiva (40x), como mostra a figura 02, ganhamos em detalhes, mas perdemos o foco do lado dos cortes. Na parte azul clara dá para perceber a espessura da parede, muito mais grossa do que a outra. Para sabermos especificarmos o tecido que está sendo observado é preciso atentar- se aos detalhes que a imagem fornece como espessura, característica da parede celular, entre outros. Na figura 02 onde está a coloração azul mais claro e com várias células redondas, empilhadas umas nas outras está localizado o xilema (Tecido de condução de água e sais minerais- Seiva bruta); Já as células menores que estão situadas tanto de um lado e do outro do xilema são floema (Tecido de condução de substâncias orgânicas- Seiva elaborada), a qual a seta indica. 


Dependendo da objetiva ganho em detalhe, mas perco em conjunto ou então ganho o conjunto e perco em detalhes. Para cada aumento vemos a mesma célula em tamanhos diferentes, por isso é importante trabalhar com escala em Anatomia Vegetal ou Histologia. Em artigos científicos geralmente na base de cada imagem tem riscos que correspondem a escala em micrometros (µm). Essa escala é obtida no microscópio primeiramente. Existe uma lâmina chamada lâmina micrometrada (vem de micrometros). Se 0,01 milímetro (mm) é igual a 1.000 micrometros (µm), cada parte da lâmina que é divida em 0,01mm corresponderá á 10 µm de um pedaço a outro, por isto, lâmina micrometrada. 

Quando for fotografar: primeiro tem que fotografar a lâmina micrometrada em todas as objetivas com a ocular que estiver usando. Então cada foto que tirar, terá que anotar a objetiva e a ocular, porque se eu tenho a escala no mesmo conjunto que tenho a imagem, eu consigo saber quantos micrômetros a célula tem. 

Para isso existem alguns programas que permitem fazer este tipo de ajuste. O “Image J” (Aplicativo para processamento de imagens científicas) é um programa gratuito disponível para download e ele faz esta relação: Primeiro coloca a foto da escala, traça uma linha, depois transfere a linha para a foto da planta que você fotografou então você consegue colocar a sua escala na sua foto. A escala é extremamente importante. 

O microscópio multiusuário utilizado para esta aula de técnicas para uma boa fotografia de microscopia possui um item muito interessante, como se fosse uma pequena alavanca que quando movida para baixo faz surgir uma seta.


Apenas neste aumento é possível ver estes requintes de detalhes. Se sairmos da objetiva de 40x e passarmos para a objetiva de 10x ou de 4x o máximo que veremos serão pequenas partes, mas não enxergaremos as células com riqueza e nitidez de detalhes. A seta pode ser verde ou vermelha dependendo da coloração, por exemplo, quando tem- se uma coloração/ fundo muito vermelho o mais adequado é usar a seta verde e ao contrário a seta vermelha. 

Obviamente que cada item acoplado a mais, encarece o microscópio.

Portanto, estas foram algumas dicas para os ajustes do microscópio com o intuito de se obter uma boa fotografia.
Houve dificuldade ao tentar centralizar a luz, para que as bordas de luz encostassem ao mesmo tempo no preto. 

A seguir a definição de algumas partes do microscópio: 

Condensador: É o conjunto de lentes que regula a luz, assim concentrando e fornecendo luminosidade necessária à iluminação do objeto em estudo. Sempre a abertura numérica do condensador deve ser ajustada para a objetiva que está sendo utilizada, para que se obtenha uma melhor qualidade da imagem a ser fotografada.

Macrométrico: Permite movimentos de grande amplitude, rápidos, por deslocação vertical da platina. 

Micrométrico: Permite movimentos lentos da deslocação da platina para focagens mais precisas. 

Objetiva: É uma associação de lentes, situada no revólver, que é colocada na extremidade mais próxima do objeto, ampliando a imagem do objeto (projeta uma imagem real, ampliada e invertida). 


Ocular: É uma associação de lentes que é colocada na extremidade do tubo, mais próxima do olho do observador e que recebe a imagem da objetiva, ampliando-a e tornando-a visível (fornece uma imagem ampliada, direita e virtual). 

Platina: Plataforma onde se colocam as preparações a observar. Tem no centro uma abertura – janela da platina – destinada à passagem dos raios luminosos. A preparação é fixada por duas molas ou pinças.

Canhão: Suporte cilíndrico da ocular. 

Revólver: Suporte de objetivas, fixado à extremidade inferior do tubo, que serve para facilitar a substituição de uma objetiva por outra, colocando-as por rotação em posição de observação. 


Referências


BITTENCOURT, Simone. Microscópio de luz. 2008. Disponível em: <http://www.neurofisiologia.unifesp.br/microscopiodeluz.htm>. Acesso em: 17 nov. 2013.

FERREIRA, Oliveira. Microscopia: Constituição e Funcionamento do Microscópio Óptico Composto. 2003. Disponível em: <http://www.prof2000.pt/users/biologia/front.htm>. Acesso em: 17 nov. 2013.

ImageJ. Aplicativo Java para processamento de imagens científicas. Disponível em:
< http://imagej.softonic.com.br/>. Acesso em: 13 nov. 2013.

LF Equipamentos Material Hospitalar: Acessórios. Disponível em: <http://www.lfequipamentos.com.br/produtos_detalhes.aspx?produtoID=1342&CategoriaID=28 >. Acesso em: 13 nov. 2013.

 

TEODORO, Thassia. Microscopia Óptica. 2012. Disponível em: <http://biomedicinaemacao-unip.blogspot.com.br/2012/02/microscopia-optica.html>. Acesso em: 13 nov. 2013.



VALIN, Allan. ImageJ 1.47 Disponível em:
< http://www.baixaki.com.br/download/imagej.htm>. Acesso em: 13 nov. 2013. 



Grupo composto pelos alunos: Jhonas Canhete, Ludmylla Gundim, Mirelle Oliveira, Priscila Carvalho e Rosana Rosa





Ciência Itinerante: O pólen como você nunca viu

 Olá Pessoal!

   "O pólen como você nunca viu", retrata com clareza o que realmente significa o grão de pólen. Com o intuito principal de mostrar a anatomia vegetal do mesmo, o qual à um simples olhar não é possível enxergar.




O outro tema abordado pelo grupo " O excesso de proteína pode ser prejudicial à saúde", tem o intuito de explicar de um modo geral o que são as proteínas, e principalmente os danos que o seu consumo excessivo pode causar à saúde. 




Técnicas de ajuste de microscopia óptica para a obtenção de uma fotografia de qualidade

Na aula prática do dia 30 de outubro de 2013, utilizamos o microscópio óptico multiuso (até 5 pessoas), em que a professora Dra. Flávia ao manusear as lâminas nos mostrou como fazer para obter um campo perfeito para a foto. Ela nos passou algumas dicas e informações importantes para obter uma boa imagem através do microscópio óptico que podem ser usadas em estudos posteriores e divulgação em meios didáticos.
Prof. Dra. Flávia Lima explicando como ajustar o microscópio para obter uma boa fotografia. Ilustração: Arquivo Pessoal Izabela

            Existe um dispositivo que acoplado ao microscópio permite uma ótima fotografia das lâminas. No entanto, com a falta deste, podemos utilizar câmeras digitais ou o próprio celular.
Para a obtenção de uma boa imagem, é necessário que o feixe de luz seja branco, para isso, é colocado um filtro azul sobre a fonte de luz. Para ajustar o microscópio, inicialmente devemos fechar totalmente o diafragma e abaixar o condensador.
          Aos pouco deve-se ir abrindo o diafragma e subindo o condensar. No centro aparecerá uma luz com margens definidas formando algo parecido com um octógono. É importante que ao terminar de subir todo o condensador, essa luz esteja centralizada e ao encontrar as bordas pretas (limite de visão) esteja uniforme. Se for observado que o octógono não está totalmente centralizado, é preciso ir mexendo nos parafusos para obter a centralização. Depois é só prender a lâmina na presilha e focar a imagem.
A posição correta para fotografar um objeto ao microscópio é na horizontal ou vertical. Se o objeto estiver em outra direção, devemos movimentar a mesa do microscópio para virar a imagem/objeto até a posição correta.
A escolha correta da objetiva para observar o objeto é fundamental, a objetiva menor (4x) nos mostra menos detalhes, mas nos dá maior amplitude do objeto observado, quanto mais aumentarmos a objetiva maiores serão os detalhes e menor a amplitude.

Fotografia retirada de câmera digital durante a aula. Corte transversal  de Nerium oleander (Espirradeira). Ilustração: Arquivo Pessoal Ana Paula.
Outra dica importante é sempre usar escalas nas imagens didáticas principalmente. Para obter a imagem com escala devemos fotografar todas as lâminas com a lâmina micrometrada (também existem programas que ajudam a ajustar essa escala).
Na aula da outra semana, as professoras disponibilizaram algumas lâminas para que pudéssemos treinar as técnicas aprendidas. Focalizar a imagem e ajustar o feixe de luz é uma tarefa bastante fácil. Entretanto, fotografar as lâminas é algo que necessita de bastante paciência. 

Fotografia de lâmina de raiz de cebola. Na seta é possível observar uma célula em divisão celular (telófase). Ilustração: Arquivo Pessoal Izabela

Grupo: Albina Rodrigues Jarussi, Ana Paula Lourenço Silva, Antônio Maximiano Pereira Júnior, Izabela Cristina Batista Andrade e Michael Francïsco Serafim

Ciência Itinerante: Hibisco: indicador natural de pH.

    Olá pessoal!
   
        O Ciência Itinerante é um trabalho proposto pela disciplina de Estudos e Desenvolvimento de Projetos III, para a elaboração de textos sobre os assuntos que são trabalhados no 3° período do curso de Ciências Biológicas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
       O  tema escolhido pelo grupo para fazer em um dos dois textos do Ciência Itinerante foi o hibisco (onde a matéria que envolve o assunto é Princípios Químicos e Bioquímicos) , que é uma flor bem popular nas cidades e que é um indicador natural de pH. Muitas pessoas não tem conhecimento sobre o assunto e que por ser fácil de estar sendo feito é uma boa oportunidade para os professores da área e até para os alunos estarem fazendo nas escolas ou até mesmo em casa.






            O outro tema foi sobre o músculo estriado cardíaco ( trabalhado na disciplina de Histologia)  e sobre o porque o coração não para de bater. Foi um assunto que achamos bem interessante e que instiga a curiosidade por ser uma parte do nosso corpo que não para enquanto estivermos vivos. Não tivemos muita dificuldade em desenvolver os assuntos, pois nossas professoras orientadoras nos ajudaram bastante e nos auxiliaram durante todo o processo de construção dos trabalhos para a matéria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos III. Usamos como referência para a construção do texto abaixo o livro Histologia Básica de JUNQUEIRA e CARNEIRO.






Referências:

Texto - Hibisco: indicador natural de pH. 

 Pereira, M.et al. UTILIZAÇÃO DE EXTRATO DE HIBISCUS ROSA SINENSIS COMO INDICADOR NATURAL DE PH. Acesso em: 11/11/2013.


Texto- Porque o coração não para de bater?

 JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

A importância da microscopia óptica para a excelência de uma foto.

                  
            O microscópio é importante para visualizarmos estruturas que não são possíveis de se observar a olho nu, para que isso seja possível o aparelho possui objetivas de aumento de 4x, 10x, 40x(não necessitam de óleo de imersão) e 100x (é orientado o uso deste óleo para a visualização das estruturas).

             Durante a aula de microscopia com a professora Flávia, conhecemos o microscópio multiusuários (Figura 1) que neste caso permite que até 5 pessoas observem o material que está sendo visualizado. Este microscópio permite mais ajustes para uma melhor observação e aproveitamento da fotografia.


       

Figura 1: Microscópio multiusuários.
      Um bom ajuste de luz nos permite uma foto melhor, e para isso também é utilizado um tipo de filtro de luz para tirar o tom amarelado da imagem. O ideal é ter um fundo claro para uma boa fotografia. O condensador é o responsável por conduzir o feixe de luz até a objetiva, ele também tem um diafragma, para saber se o condensador está alinhado deve-se ver as bordas mais definidas e em forma de hexágono. Após o ajuste do microscópio é o momento de colocar a lâmina e ajustar a objetiva que permitirá a melhor observação do material escolhido, lembrando que quanto maior o aumento da objetiva mais detalhes poderão ser observados. Para ajudar no momento de fotografar, a mesa do microscópio possui um botão que permite travar a mesma, para que não corra o risco de se perder o ângulo correto da foto. É de suma importância colocar escala em todas as fotos para indicar em qual objetiva ela foi tirada, além de indicar através de legenda qual é o material  fotografado e o tipo de corte utilizado. O microscópio tem uma seta iluminada com cores diferentes que é ativada por um botão que permite indicar estruturas. Lembrando que uma boa imagem reduzirá o tempo gasto com photoshop.


         Em um segundo momento tiramos nossas próprias fotos da lâmina (Figura 2), o que de inicio foi um desafio pois nos deparamos com a dificuldade em coordenar nosso equilíbrio manual. Isso fez com que tirássemos muitas fotografias até encontrar uma foto de qualidade para apresentar ao blog. Além da fotografia que tiramos visto no microscópio óptico, segue abaixo também a folha visto a olho nu (Figura 2.1).  

Figura 2:  Nerium Oleander (Espirradeira). Corte transversal 
visto no microscópio óptico multiusuário.




Figura 2.1:  Nerium Oleander (Espirradeira) visto a olho nu.



Grupo: Betânia Sousa Silva, Diogo Avelino Barros, Stefanus Bernardes Silva, Vanessa Aparecida Polveiro e Vanessa Iorrana Mota Da Silva.


Ciência Itinerante: Pilula do dia seguinte e Células Caliciformes

Nosso grupo teve a intenção de desmistificar o uso da pilula do dia seguinte para mulheres, com linguagem favorável ao intendimento de todos, mostrando as vantagens e desvantagens:



E também para conhecimento das células caliciformes, quanto sua importância, seu gênero, seu funcionamento, enfim, também usamos linguagens que atinjam uma maior quantidade de publico, e não somente graduandos, ou graduados.


Obrigado a todos e tenham um ótimo dia!

Grupo: André Constantino, Caio Hatano Basso, Gustavo Porto Silva, Henrique Ismarsi de Souza, e Rafael Barbosa.

Ciência itinerante pH do estômago e Neurônios

Olá pessoal! Estamos postando nosso trabalho "ciência itinerante". Nossos temas foram pH do estômago e Neurônios, respectivamente temas de Bioquímica e Histologia. Esperamos que tirem bastante proveito das informações. Boa leitura a todos!!!


Primeira Postagem, Microscopia Optica

No dia 06/11/2013 tivemos uma aula com a Prof. Flávia  na disciplina de EDP III  cujo assunto  foi:Manuseio do microscópio óptico, na qual estávamos usando um microscópio que permite que cinco pessoas observem uma mesma lamina simultaneamente, manuseado por uma só pessoa, ou seja, quatro pessoas somente observam e uma observa e manuseia.
Microscópio Óptico para 5 observadores

Nesta aula enquanto as quatro pessoas observavam, a professora foi explicando passo a passo o que cada tarraxa, o que cada botão fazia, a importância das lentes, os aumentos variados que elas nos proporcionam, o funcionamento mecânico do microscópio, aprendemos a importância dele na ciência, também fazer fotografias usando o microscópio, entre outras coisas.
Estávamos em um laboratório que não tinha disponível o dispositivo que acoplasse a câmera nas lentes objetivas, então não fizemos a foto, mas mesmo assim foi explicado como agir na ausência dele.
Na sequencia fomos a outro laboratório de microscopia onde tinham vários microscópios e varias laminas, lá já começamos a por em prática o que tínhamos acabado de aprender em relação a fotografia, os microscópios já estavam prontos apenas para serem fotografados, e o resultado foi esse:

Tecido Adiposo

Estômatos

Tecido Cubicoidal da Tireoide

De todas as funções, explicações, e conteúdo passado, escolhemos algumas partes do microscópio que julgamos mais importantes para explicação:
O microscópio óptico é constituído por vários instrumentos, sendo cada qual possui uma função especifica para uma melhor visualização do objeto em estudo.
- Lente Objetiva:Proporciona uma imagem real e aumentada. Suas lentes de aumento são de 4x, 10x, 40x, 100x.

- Lente Ocular: É a primeira lente depois do olho, por onde se observa a imagem, podendo aumentar em 10x.

- Relação de aumento proporcionado pelo microscópio.
Os aumentos de 4x, 10x, 40x, 100x, é multiplicado pelo valor da ocular, que seria de 10x, tendo então aumentos de 40x, 100x, 400x, 4000x.

- Condensador:Conjunto de lentes que proporciona a luz correta para iluminação do objeto observado.
- Diafragma: Regula a largura do feixe de luz.

- Revolver: Onde fica acoplado as lentes as lentes objetivas.
- Micrométrico: Tem a função de ajuste para ter um melhor foco sobre a lâmina.
- Macrométrico: Tem a função de movimentar a mesa para cima ou para baixo, ajustando de acordo com o necessário.

- Chariot: Dá a possiblidade de movimentar a mesa em vários sentidos para poder chegar na posição correta.

- Canhão: Onde fica localizado as oculares, que no caso pode ser substituído.
- Mesa: Local onde é colocado as lâminas na qual vão ser observadas.

Grupo: André Constantino, Caio Hatano Basso, Gustavo Porto Silva, Henrique Ismarsi de Souza e Rafael Barbosa.


Ciência Itinerante

Roseiras não tem espinho e Regeneração muscular


         
     Boa Tarde pessoal!

   Cursando a disciplina de Desenvolvimento de Projetos III (EDPIII), ficamos responsáveis pela produção de dois textos relacionados às disciplinas que nos são ministradas no 3o período, a fim de produzir, de forma clara e objetiva, textos de diferentes assuntos com uma linguagem mais clara, mas sem deixar de abarcar o conteúdo específico do tema escolhido. Dessa forma, optamos em abranger dois temas julgados pelo nosso grupo como interessantes e que, de maneira geral, criassem uma expectativa no leitor ao serem lidos. Situaremos os leitores sobre o que são os acúleos de roseiras, que é um tema relacionado à anatomia vegetal e se encontra na epiderme das plantas, ou seja, nos tecidos de revestimento da planta sendo denominados de apêndices epidérmicos. O título “Roseiras não tem espinho” causará uma sensação de dúvida: como assim, roseira não tem espinhos? Nós sempre acreditamos nisso! E é nesse momento que nosso texto esclarece essa dúvida e evidencia as informações relacionadas aos acúleos.




    No segundo texto, procuramos um assunto que é tratado pelas pessoas como algo que traz, além da boa aparência, vigor e muita saúde: a malhação. As atividades físicas, quando praticadas regularmente, são muito benéficas para todos nós. Acredita-se que seja uma curiosidade de muitas pessoas, saber sobre a regeneração muscular e sua ocorrência, principalmente para aquelas que malham em ritmo mais intenso para manter curvas torneadas e músculos bem visíveis. No texto “Regeneração muscular”, informamos aos leitores como a regeneração ocorre e, numa linguagem simples e objetiva, o tema foi sendo discorrido.



    Não podemos deixar de ressaltar que foram imprescindíveis os auxílios de nossos professores para que nosso trabalho acontecesse dessa maneira. Entretanto, sabíamos desde o início os temas que iríamos abordar. Foi um trabalho diferente dos que já fizemos, pois conforme os professores nos auxiliavam, com seus métodos de estudo, conseguimos alcançar os propósitos da Ciência Itinerante que, futuramente, será levado em forma de conhecimento à toda população de Uberaba e região nos transportes coletivos.

Grupo: Amanda Caroline Cano, Ana Manuela de Oliveira, Priscilla Elias e Taciane Pejon

Fotografia na microscopia óptica

    Bom dia, pessoal!

    Nossa primeira postagem refere-se a como deve ser feito fotografias com máquinas digitais ou celulares nos microscópios quando houver a necessidade da utilização de fotos com o intuito de ilustrar trabalhos tanto para fins didáticos como para os estudos diários.
    Ao iniciar a aula, recebemos instruções da professora Flávia Lima sobre como proceder em casos de utilização das máquinas digitais no registro das lâminas que serão estudadas. Ela destaca que o equipamento possui inúmeros recursos, os quais poderão ser aproveitados desde que seja feito o ajuste de luz no microscópio. Vale destacar que é apenas nessas circunstâncias que se obtém, com exatidão, uma fotografia em boas condições. As instruções foram dadas através do microscópio multiusual, o que nos permitiu visualizar detalhes importantes durante o processo de fotografia, pois ele traz inúmeros recursos.
    No primeiro ajuste de luz, observamos a formação de um octógono, ou seja, quando percebemos que a altura está sendo ajustada. A partir disso, contamos ainda com vários outros recursos disponibilizados como botões que ajudam a centralizar o condensador, escala para que a lâmina seja fotografada em todas as objetivas, setas que facilitam a visualização de pequenos detalhes que desejam ser evidenciados e, também, para melhores observações.


Figura 1: Microscópio óptico multiusual utilizado na aula prática

 A lâmina que fotografamos com o uso de um celular Samsung Galaxy S4 14 megapixels refere-se a uma glândula endócrina vesicular (tireoide), evidenciando um epitélio simples cúbico. Vale ressaltar que, no momento de tirar a fotografia, houve dificuldades em encontrar o foco e o ajuste de luz, porém conseguimos visualizar a lâmina com a ajuda das anotações feitas anteriormente.

Figura 2: Órgão tireoide (glândula endócrina vesicular)


Grupo: Amanda Caroline Cano, Ana Manuela de Oliveira, Priscilla Elias e Taciane Pejon

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Stop Motion : Fases do desenvolvimento embrionário

Boa Noite

Para finalizar a disciplina de EDP- III  utilizamos o modelo didático  feito  anteriormente para a produção  de um vídeo de stop motion. De inicio foi divertido ,pois usamos como  material  massinha de modelar ,conforme o  modelo avançava os conceitos envolvidos ficavam cada vez mais claros,assim  ajudou  na hora da avaliação  de embriologia.Além disso,surgiram algumas dificuldades como a luminosidade nas fotografias,encontrar um ponto fixo  para a câmera e também conseguir dar movimento as fotos.
No dia da apresentação  do  vídeo  ficamos bem nervosas  foi  um ponto  que deixou  a desejar, foram  feitas algumas ressalvas pelos professores para que fizéssemos algumas alterações no vídeo.De inicio ficamos um pouco  assustadas pois,teríamos que editar algumas fotos  principalmente as setas que estavam nas imagens.Após a correção sugerida pelos professores o vídeo está pronto.
Espero que gostem!

Stop Motion : Mitose.

Ao escolher a mitose para ser representada no modelo didático (http://edptres.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-08-23T08:47:00-07:00&max-results=1), pensamos que seria também interessante a representação dos seus movimentos no Stop Motion. Então elaboramos primeiramente uma célula feita com massinha de modelar, e a usamos como modelo para criar as fotos para o Stop Motion. No inicio tivemos muita dificuldade em sincronizar os eventos da mitose, por isso fizemos as fotos, refizemos e por fim ,pela terceira vez, fizemos a versão final. Outra dificuldade que tivemos foi a diferença de luz ao longo das fotografias, a solução foi utilizar o flash da câmera sempre, e para que não saísse fotos tremidas, ou com focos diferentes, usamos um tripé feito com madeira, confeccionado por nós mesmo.  Juntado uma sequência de 250 fotos chegamos ao efeito de movimento do Stop Motion. O material  fotografado foi editado no programa Windows Movie Maker, e o restante dos efeitos do vídeo foi criado pelo programa Sony Vegas.

Confira o Vídeo em:

Alunos: Luiz J. F. Gruppi.
            Manoela Lelis.
            Rafael Barbosa.



Referências:

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara   Koogan. 1995. Pp. 100:108.

Stop Motion - Desenvolvimento Embrionário (eudicotiledônea)

      Na disciplina de EDPIII, foi proposto aos alunos para que montassem um modelo didático sobre algumas matérias do semestre letivo. Nós, como foi proposto, escolhemos desenvolver um projeto didático sobre o desenvolvimento embrionário ( http://edptres.blogspot.com.br/2013/07/modelo-didatico-fases-do.html ), para depois, através de um Stop Motion, mostrar de uma forma animada toda a ideia do projeto.

    Inicialmente, para apresentar o modelo didático, nós utilizamos uma massinha, que após algum tempo mostrou não ser um material adequado para realizar o Stop Motion, por secar muito rápido quando exposto ao ar.


Com a massinha adequada, começamos a realizar o projeto em Stop Motion. Durante todo o período encontramos diversas dificuldades, entre elas as principais foram: focalizar corretamente cada foto em um ponto fixo, pois sem material adequado (câmera e tri-pé) as imagens ficam variando a posição ao realizar a sequencia de fotos; e também foi difícil encontrar um ponto de luz bom, para que as fotos saíssem sem sombras.

No total foram realizadas 156 fotos para realizar todo o movimento do vídeo.

Logo abaixo o vídeo finalizado.
http://www.youtube.com/watch?v=lp-K_BB0JcU


Alunos: Eduardo Gazola Bonadio e Bianca Elias Alves

3º período do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – UFTM (Turma VII)
Estudo e Desenvolvimento de Projetos III

PROFESSORES ORIENTADORES:
Adriana Oliveira Manfiolli
Carlos Henrique Medeiros de Araújo
Flávia de Souza Lima
Patrícia Andressa de Almeida Buranello


SISTEMA ESQUELÉTICO: DO MODELO DIDÁTICO AO STOP MOTION



  Após a elaboração do modelo didático (que pode ser conferido em: http://edptres.blogspot.com.br/2013/07/modelo-didatico-uma-proposta-simples.html), foi proposto a nós a produção de um vídeo, utilizando a técnica Stop Motion, com o modelo didático criado. Esta técnica consiste basicamente em criar a sensação de movimento através da disposição sequencial de fotografias, tiradas com o mínimo de movimento das peças entre uma foto e outra.

     Nossa ideia foi colocar o Zé (nome escolhido para o personagem) para dançar e cantar, e assim ele faria a explicação sobre os principais ossos e a interação dos músculos com eles.
     Primeiramente, elaboramos um roteiro para definirmos o que seria feito, tentando evitar perda de tempo com erros desnecessários. Fizemos um texto para servir de base para a paródia da música a qual escolhemos (Macarena, de Los Del Rio). Em seguida fizemos a paródia, que foi gravada:

"♪ Os ossos que sustentam o nosso organismo
FOTO 1 - Movimentação com leves
movimentos entre uma foto e outra,
do "Zé" e demais objetos.
e também dão proteção a tudo isso
No corpo humano adulto 
são mais de 200
Oooooos nossos ossos

O principal componente 
dos ossos é o cálcio
E eles constituem 
o nosso esqueleto
Temos osso longo, curto e laminar
Oooooos nossos ossos ♫"

      Utilizamos como fundo a versão instrumental (playback) da música parodiada e a voz gravamos pelo microfone do próprio notebook. Buscando deixar o vídeo bastante chamativo, utilizamos o programa Audacity para deixar a voz da música diferente, lembrando bastante a voz de uma caveira de desenho animado. Este programa é um editor de áudio de fácil manuseio, possui inúmeras funções, além de ser gratuito (disponível em: http://www.baixaki.com.br/download/audacity.htm).
      O passo seguinte foi tirar as fotos. Conforme elas iam sendo tiradas, nós já passávamos para o computador, fazendo as edições no Windows Movie Maker. Como introdução do vídeo, colocamos algumas das fotos da montagem do modelo didático, como uma forma de atiçar a curiosidade de quem vai ver o vídeo pela primeira vez para o trabalho realizado.


FOTO 2 - Fotografias tiradas a partir de um
ponto fixo (improviso com duas cadeiras).
      No decorrer das fotos, foram surgindo novas ideias para deixar o vídeo mais dinâmico. Desenhamos objetos que faziam parte da paródia e os fizemos aparecer e desaparecer na sequência de fotos (FOTO 1). Em relação as partes da música que o Zé falava sobre ossos específicos, dávamos um zoom neles, colocando legendas para identificação.
       Nossa maior dificuldade foi a falta de um tripé, para que as fotos fossem tiradas de um ponto fixo. Tentamos improvisar com duas cadeiras da biblioteca da faculdade (FOTO 2), mas ainda assim faltou estabilidade no apoio, saindo algumas fotos um pouco tremidas.
      Após as correções e sugestões feitas pelos professores que nos orientaram, conseguimos alcançar nosso objetivo. No final do trabalho, com um total de 1678 fotos no vídeo, esperamos que este seja muito utilizado por quem procure algo sobre o assunto: de alunos do Ensino Fundamental que já utilizam a internet em suas pesquisas a professores de Ciência que queiram mostrar algo diferente sobre a matéria a seus alunos. Confira abaixo como ficou (melhor visualização em tela cheia)!


OBS: Ao enviarmos o vídeo para o Youtube, tivemos uma ótima surpresa. Existe no site uma ferramenta de suavização, que retira movimentos irregulares do vídeo. Como nossas fotos estavam um pouco "tremidas", o vídeo melhorou bastante. Também pelo YouTube, acrescentamos legendas para melhor entendimento do público.


REFERÊNCIAS


  • CIRIACO, D. O que é Stop Motion? TecMundo. Disponível em <http://www.tecmundo.com.br/player-de-video/2247-o-que-e-stop-motion-.htm>. Acesso em 27 jul. 2013.
  • DANGELO, J.G FATTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
  • SILVA, C. Stop Motion: um mundo quadro a quadro. Impressão Online. Disponível em      <http://www.jornalimpressao.com.br/noticia.php?intNotID=53&intCatID=3&strNotTitle=stop-motion-um-mundo-quadro-a-quadro>. Acesso em 27 jul. 2013.
  • MAGALHÃES, M. Cartilha ANIMA ESCOLA. Anima Mundi. Disponível em <http://www.animaescola.com.br/br/documentos>. Acesso em 27 jul. 2013.
  • MACHADO, J. D. O que são Frames por Segundo? TecMundo. Disponível em <http://www.tecmundo.com.br/video/10926-o-que-sao-frames-por-segundo-.htm>. Acesso em 28 jul. 2013.


Por Fernanda Assis Moraes e Guidson Martins

3º período do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – (Turma VII)
Estudo e Desenvolvimento de Projetos III
UFTM

PROFESSORES ORIENTADORES:
Adriana Oliveira Manfiolli
Carlos Henrique Medeiros de Araújo
Flávia de Souza Lima
Patrícia Andressa de Almeida Buranello

terça-feira, 30 de julho de 2013

Modelo Didático

Com o intuito de facilitar o aprendizado, de forma mais lúdica e criativa, criamos um modelo didático que representasse a divisão mitótica da célula animal. Pra montar esse material pensamos em ingredientes de fácil acesso e baixo custo. O material utilizado para representar as fases da mitose, mostrando as organelas associadas a esse processo, foi a massinha de modelar feita com farinha de trigo, água, sal, óleo e suco de diferentes sabores para corar a massa, e palitos para representar as fibras do fuso.

- Ingredientes para a massa:
   - meio pacote de farinha de trigo;
   - um copo de óleo;
   - um copo de sal;
   - um copo de água;
   - corante culinário ou suco em pó de diferentes sabores.
- Como preparar:
   - misture tudo em uma vasilha e solve a massa até dar o ponto de massinha, quando chegar ao ponto separa em quantidades diferentes e colora com os sucos ou o corante.

- Resultado:






Grupo: Luiz J F Gruppi. Manoela Lelis, Rafael Barbosa.




segunda-feira, 29 de julho de 2013

Modelo didático: uma proposta simples para o sistema esquelético e sua interação com o muscular.


Um desafio para os professores de uma maneira geral é poder construir modelos que os auxiliem a passar conteúdos aos alunos de uma forma mais concreta, palpável, e ao mesmo tempo, sem ter acesso a muitos recursos para isso – realidade de grande parte das escolas públicas. Com isso, a construção de materiais didáticos simples e eficazes é o maior desafio, exigindo muito da criatividade dos educadores.

Como já cursamos a disciplina "Noções de Anatomia", pensamos em construir um modelo que mostrasse o sistema esquelético como um todo e, como sugestão dos professores, também sua interação com o sistema muscular. Os materiais utilizados foram os seguintes:
  • 1 placa de isopor
  • Reforço em um dos ossos de EVA 
    com palito de picolé.
    1 bexiga vermelha;
  • 2 folhas de EVA 
    (uma branca e 
    uma de outra cor);
  • 2 palitos de sorvete;
  • Arame;
  • Alfinetes;
  • Cola quente;
  • Fita crepe;
  • Tesoura.

       Um modelo do sistema esquelético impresso numa folha A4 foi o molde para recortarmos os ossos no EVA. Com uma das folhas recortamos os ossos, e a outra servirá como base para fixá-los. Com arames, pudemos fazer as ligações de cotovelos e joelhos, garantindo sua mobilidade. Já nas junturas à altura dos ombros e na porção superior do fêmur, utilizamos alfinetes para fixá-los dando também mobilidade nas peças. Assim, temos o modelo de sistema esquelético pronto.
Modelo didático finalizado.
       Uma placa de isopor foi utilizada como base para a fixação do EVA preto. Para mostrar a interação do sistema esquelético com o muscular, tivemos de reforçar a base de EVA dos ossos com palitos de sorvete (colados com cola quente), por representarmos o bíceps com uma bexiga (e somente o EVA não resistiria à força exercida por ela).  No caso, utilizamos uma bexiga vermelha, pois com ela poderíamos representar a contração do músculo junto ao osso. O bíceps é um músculo longo, de acordo com a classificação dos músculos, quanto a sua forma.  Prendemos os dois com a fita crepe, fazendo o papel dos tendões (além de sua cor lembrar os tendões). Os tendões são formados por tecido conjuntivo e apresentam a função de se aderir fortemente à camada óssea, fixando assim o músculo ao osso.
Vista lateral do modelo, onde é possível 
observar a contração muscular do bíceps.
       Com o modelo didático pronto, a ideia é que ele possa ser até fixado em um mural, e puxando a corda amarrada na ponta da mão direita do modelo, o aluno possa ver o mecanismo em ação. A próxima etapa é produzirmos um vídeo utilizando esse modelo didático e a técnica Stop Motion (que pode ser vista em http://edptres.blogspot.com.br/2013/08/sistema-esqueletico-do-modelo-didatico.html)



Grupo: Fernanda Assis Moraes ; Guidson Martins .