quinta-feira, 7 de maio de 2015

Modelo didático - Espermatozoide

Olá pessoal, boa noite!!

     Foi nos feita a proposta para desenvolvermos um modelo didático que pudesse ser usado em sala de aula para o ensino fundamental ou médio, devíamos escolher um tema dentro das matérias desenvolvidas esse semestre, anatomia vegetal, embriologia, histologia ou bioquímica.

  Escolhemos assim um tópico de embriologia sobre o funcionamento do espermatozoide com enfoque no ensino fundamental. Decidimos assim fazer um espermatozoide a partir de materiais recicláveis e massinha de modelar, durante a primeira aula de orientação, o professor nos disse para nos atentarmos em alguns detalhes  como a escala do nosso espermatozoide e suas a representação de suas organelas mais importantes.


    Durante o processo de montagem do espermatozoide o grupo notou que os resultados desejados não foram obtidos,  então decidimos assim alterar nosso modelo e assim criamos um modelo de espermatozoide e suas organelas feitas inteiramente de massinha de modelar.  

Primeiro modelo

   Então após o preparo do novo modelo, obtivemos esse resultado:


Segundo modelo

Materiais:
  •  Massinha de modelar;
  •  Papel cartão;

     O grupo ficou muito satisfeito com o resultado final, nos foram orientadas algumas mudanças para que o modelo possa se adequar a próxima parte da disciplina, a criação de um filme em Stop Motion.


Grupo: 
Beatriz Soares
Gustavo Zago
Leticia Assugeni
Rafael Amaral
Raissa Fernandes 

Projeto em desenvolvimento!

Boa noite!! Segue nosso trabalho em desenvolvimento.

Na segunda parte do trabalho o grupo resolveu falar sobre o desenvolvimento embrionário das aves, onde tínhamos que confeccionar um modelo didático. No começo pensamos em fazer um livreto ilustrativo, onde um professor ensinava sobre os desenvolvimentos das aves, mas não atendeu as nossas expectativas e não conseguimos atingir o que nos foi proposto.

Material utilizado: Desenho (Gabriel Beraldo) e impresso.
Capa livreto

Resolvemos fazer também um modelo de massinhas, com algumas partes do desenvolvimento das aves, mas as massinhas não tinham a textura que precisamos, fora que depois de 2 dias os modelos ressecaram e quebraram.

Material utilizado: Massinha de modela e papelão.

Modelo em massinha de modelar

 Então foi proposto ao grupo para fazermos visitas a alguma granja, e lá pedimos autorização para a grava o nascimento de uma ave e não foi permitido pela a empresa, pois a éticas e métodos sigilosos e poderiam prejudicar a empresa e assim se foi nossa segunda ideia. Chegamos à conclusão que o nosso trabalho como modelo didático em forma de painel, irá se transformou numa forma mais fácil aprendizado.

Material utilizado: Fotos pessoais e impresso em forma de quadro.




Grupo: Kellen Ribeiro
            Sidney Soares
            Ronildo Gaia
            Ronielson Gaia
            Gabriel Beraldo

Modelo Didático - EDP III 2015.1

Apresentando nosso modelo didático:


Olá a quem nos lê!

Após a produção e entrega dos textos para o Ciência Itinerante, a disciplina de EDP III nos propôs a confecção de um modelo didático, que posteriormente será utilizado para produzir um vídeo curto de animação.

O tema do modelo didático foi complicado de ser escolhido. Várias ideias eram interessantes de serem abordadas, como: fertilização, pH, tampões biológicos, curva de titulação, carboidratos... algumas até já haviam sido utilizadas anteriormente. Por fim, o se decidiu em realizar o modelo envolvendo um conteúdo de Bioquímica que nos pareceu bem interessante: o medicamento AZT e seu mecanismo de inibição por competição.

AZT é a abreviação de azidotimidina. É um medicamento usado para atrasar a replicação viral do HIV, agindo assim como paliativo para a Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS). Também chamado de zidovudina, o AZT é um tipo de Nucleosídeo Inibidor da Transcriptase Reversa (NRTI). Este medicamento foi o primeiro aprovado nos Estados Unidos para utilização por pacientes soropositivos, em 1987.


Como o AZT atua na inibição da transcrição reversa?

O HIV (vírus da imunodeficiência humana) possui uma enzima chamada transcriptase reversa, que atua na transcrição reversa do RNA viral em DNA viral, a ser integrado no DNA da célula hospedeira para a produção de novos vírus. Lembrando que os vírus não possuem células, ou seja, não têm capacidade de replicação de seu ácido nucleico (que pode ser DNA ou RNA, apenas um deles). No interior da célula, o AZT é fosforilizado em trifosfato de azidotimidina (AZT-TP), que irá competir como substrato com o nucleosídeo timidina (Figura 1), utilizado na síntese de DNA viral. Ao se ligar à cadeia, o AZT-TP impede que a cadeia de DNA viral continue a ser sintetizada.

Figura 1: comparação entre o AZT (à esquerda) e a timidina (à direita)



Confecção do modelo didático:

O grupo decidiu produzir um modelo didático que fosse criativo e simples para mostrar os processos de replicação viral e mecanismo de atuação do AZT. Para isso, foi utilizada uma placa quadrada de MDF de 60 cm de lado como base e as estruturas celulares e moleculares foram feitas utilizando EVA (espuma vinílica acetinada), feltro de várias cores, fibra siliconada, velcro, tecido Oxford, fita de cetim e papel.

Figura 2: modelo sendo confeccionado.
Os moldes foram criados pelos próprios integrantes tendo por base imagens de estruturas e enzimas. Algumas partes de feltro foram costuradas a mão (Figura 3) e depois preenchidas com fibra siliconada, como a enzima transcriptase reversa e as cápsulas dos vírus. 

O modelo foi bem trabalhoso, gastando semanas para ser planejado e confeccionado (Figura 4). Algumas partes mais complexas exigiram planejamento mais bem estruturado, como os nucleotídeos do RNA e DNA viral (Figura 5), que demandaram moldes de cartolina para resultar em formas que se encaixassem.



Figuras 3 e 4: integrante do grupo costurando feltro para a confecção 
de uma enzima transcriptase reversa (3); integrantes do grupo reunidos 
produzindo o modelo didático (4).



 Figura 5: nucleotídeos produzidos para as fitas de 
RNA e DNA, a partir de muito planejamento das
               formas para o encaixe entre eles.
      
Os dois lados do MDF foram utilizados. No primeiro, foi representada a replicação viral normal. No segundo, o mecanismo de ação do AZT por meio da inibição por competição,

As maiores dificuldades foram em relação ao planejamento da segunda parte, em que ocorre a inibição por competição por parte do AZT-TP, e a confecção de algumas figuras mais complexas e delicadas, como os nucleotídeos removíveis e a fita de DNA representada na célula da primeira parte do modelo (Figura 2).

O público-alvo pode englobar alunos da 3ª série do Ensino Médio, porém é mais adequado a alunos da graduação, cursando a disciplina de Bioquímica, Microbiologia ou outras relacionadas.

   




Para saber mais: Aids e outras DSTs: http://www.aids.gov.br/ (portal do governo)
Filme "A Cura" (sinopse: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-142211/)


Autores: Herisy Galvet, Kamila Jéssica Oliveira, Lara Beatriz Cruz, Marielle Sandrine e Matheus Pena.


Bibliografia consultada para o modelo:

Aula sobre HIV do curso de Biomedicina da Universidade Federal Fluminense. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/virologia/sites/default/files/aula_hiv_biomedicina.pdf> Acesso em 23 abr 2015.

Imagem de replicação viral. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/imagens/20140911091736.jpg> Acesso em 23 abr 2015.

NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 2011. 1273p.

Vídeo "AZT Blocks Reverse Transcriptase". Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1so7D5twHSE> Acesso em 27 abr 2015.


Bibliografia consultada para redigir a postagem:

Artigo da “Enciclopaedia Britannica” sobre o AZT. Disponível em: <http://global.britannica.com/EBchecked/topic/46868/AZT> Acesso em 07 mai 2015.

Figura 1 - Disponível em: <http://www.virology.ws/wp-content/uploads/2009/12/azt.jpg> Acesso em 07 mai 2015.

Notícia do portal do Instituto Farmanguinhos, órgão da Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: <http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/index.php?option=com_content&view=article&id=544:criador-do-azt&catid=53:outras-noticias&Itemid=94> Acesso em 07 mai 2015.

Modelo Didático: funcionamento dos estômatos

Olá pessoal!


        Assim que terminamos a construção do Ciência Itinerante começamos a nova etapa da disciplina. Devíamos elaborar um modelo didático com o qual explicaríamos algo relacionado a alguma das disciplinas, seguindo exemplo do modelo do C.I. Após discussões conversamos com a professora Flávia Lima sobre um possível tema a ser abordado, o funcionamento dos estômatos. Recebemos alguns conselhos sobre como elaborar o modelo pois devíamos poder manuseá-los durante a explicação e de acordo com nossa primeira ideia isso não seria possível. Em seguida, reavaliamos como iríamos executar o modelo. Mostraremos a seguir algumas etapas da confecção.


Materiais utilizados:
- Massa de Biscuit pronta
- Tinta a óleo para colorir a massa.
- 3 ripas de MDF (44 cm X 12 cm);
- Papel pardo para encapar as ripas.
- Tesoura
- Boleador


       As ripas de MDF serviram de base para as partes do tecido vegetal em biscuit. Após serem encapados com papel pardo foram feitos desenhos no papel com o contorno e posições que as células teriam no final. Duas ripas formariam o corte transversal e a que sobrou seria o estômato em corte longitudinal. Inicialmente pensamos em trabalhar com massinha de modelar, porém biscuit seria mais barato e prático pois só encontraríamos massinhas de modelar em caixas fechadas com determinadas cores dentro e provavelmente não usaríamos todas e precisaríamos mais de somente algumas. Já com o biscuit poderíamos tingir a massa com a cor que fosse preciso e na quantidade necessária. A mãe de uma das integrantes do grupo sabe como preparar a massa então não foi um grande desafio no preparo e coloração.

       Após o preparo da massa, modelamos e colocamos em cima da ripa já encapada com papel pardo.
Na parte abaxial do modelo representamos os estômatos, que no stopmotion irão se mover, abrindo e fechando, mostrando a entrada e saída de água de gases.

 Membros do grupo ajudando na confecção do modelo didático. Camila (lado superior esquerdo), Lyon (lado superior direito) e Ana Carolina. Foto tirada por Mailly Nomura.


Modelo dos estômatos em corte longitudinal. Foto tirada por Camila da Cruz Mira
Materiais utilizados. Foto tirada por Camila Mira.


Materiais utilizados. Foto tirada por Mailly Nomura.


Alunos: Ana Carolina Silva Soares; Camila da Cruz Mira; Luma Astun Lopes; Lyon Vieira Miranda e Mailly Miani Nomura de Oliveira.

Modelo Didático

Eai galera! Tudo bem?

          Como segunda etapa a ser realizada pela disciplina, tivemos que pensar em um tema que servisse de modelo didático, para que futuramente tenhamos ideias para aplicarmos em escolas. Nosso tema foi “Reprodução de Bactérias: Cissiparidade x Conjugação”. Nosso principal objetivo é evidenciar como acontece a troca de material genético entre as bactérias e como ocorre a duplicação desse material, ambos os fenômenos realizam-se de maneiras diferentes. Quando o tema foi definido, pensamos que ele será melhor aplicado para alunos do segundo ano do Ensino Médio.


          Até então, nosso tema estava escrito em um papel e teríamos que consolidá-lo. Pensamos em reproduzir os fenômenos usando massinha de modelar em um local plano. Tivemos a orientação do Prof. Carlos que nos passou uma receita caseira de massinha de modelar, na qual descreveremos ao final desta publicação. Compramos duas placas de isopor (1m de comprimento; 3cm de largura; e 50cm de altura) para servir de apoio e folhas A4 coloridas para servir de fundo do desenho e também utilizamos as folhas para fazer as legendas. Foi necessário usar cola para fixar as folhas no isopor (pode ser cola comum ou cola própria para isopor) e conjuntamente usamos canetinhas para a escrita das legendas.

Imagem 1 – Construção do nosso modelo didático. As imagens mostram toda a montagem feita para chegarmos ao modelo final.

          Durante a montagem do modelo, que durou apenas um dia, não tivemos nenhuma dificuldade. Todos os materiais citados são de fácil acesso. Agora, mostraremos a vocês o resultado final do nosso trabalho e uma breve explicação de cada fenômeno.

          A Cissiparidade é um processo no qual a bactéria duplica seu cromossomo e divide-se ao meio, pelo estrangulamento citoplasmático, originando duas novas bactérias idênticas a ela. Observe que não há troca de material genético entre as bactérias, portanto a variabilidade genética entre elas permanece a mesma. Em condições favoráveis, as bactérias dividem-se muito rapidamente, o processo pode acabar em apenas 20 minutos.

Imagem 2 – REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS: “CISSIPARIDADE”

          A Conjugação é um processo que consiste na transferência de DNA diretamente de uma bactéria doadora para uma bactéria receptora através de um tubo de proteína denominado “pelo sexual” (ou ponte de conjugação). A capacidade de doar DNA está ligada à presença de um plasmídeo F (de fertilidade). Bactérias portadoras de plasmídeo F, denominadas F+, atuam como doadoras de DNA e as que não possuem o plasmídeo F atuam como receptoras, sendo chamadas de F­­-. Note que neste processo, há a troca de material genético, aumentando portanto, a variabilidade genética.

Imagem 3 – REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS: “CONJUGAÇÃO”


OBSERVAÇÃO: os desenhos esquemáticos mostram de forma ilustrativa o tamanho das bactérias. Geralmente, uma bactéria mede cerca de 0,2 a 1,5 μm (micrômetros) de comprimento, porém, este valor pode variar.

Imagem 4 – Note o aumento que foi feito para poder visualizar de maneira precisa uma simples bactéria.


Receita para a massa de modelar: uma xícara de farinha; uma xícara e meia de sal; duas colheres de cremor de tártaro (encontrada em farmácias e/ou estabelecimentos de produtos de doces); uma xícara de água; anilina ou pó de refresco na cor desejada (optamos pela anilina e deu muito certo); e uma colher (de sopa) de óleo. Despejamos todos os ingredientes em uma panela e mexemos até a massa ficar consistente.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. BIOLOGIA. Biologia dos Organismos. v. 2. Ed. Moderna. São Paulo, 2004.

Alunos: Bruno Silva, Caíque Manóchio, Jéssica Lacerda, Mariana Baptista, Rafaella Marcondes.