terça-feira, 18 de outubro de 2016

Modelo didático - Pílula do dia seguinte - EDP III 2016/2

Olá pessoal
No segundo momento da disciplina de EDP III, foi proposta ao grupo a criação de um modelo didático que será utilizado também na produção de um vídeo ao estilo stop-motion, que explique o tema abordado de forma simples e didática.

Inicialmente decidimos que o tema seria a ação da pílula do dia seguinte no organismo após uma relação sexual desprotegida e com o ovócito sendo fecundado. Optamos por esse tema pelo fato de a conscientização sobre a pílula ser necessária pois, a mesma é tratada pelas empresas que a produzem como um método anticoncepcional, com intuito de aumentar a aceitabilidade do produto no mercado e incentivar, ou pelo menos diminuir a preocupação sobre o seu uso. Porém, além de método contraceptivo, o principal objetivo da pílula é atuar como método abortivo, com a eliminação do ovócito fecundado que geraria um embrião. A pílula, segundo sua bula, possui mais de um mecanismo de ação no organismo, o que dependerá da fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra ao toma-la, e se o ovócito foi fecundado ou não. Assim decidimos dar o enfoque na parte da ação da pílula após o ovócito ter sido fertilizado, causando a descamação prematura do endométrio, provocada pela queda dos níveis de progesterona no organismo, após uma súbita elevação do mesmo, oriunda da ingestão da pílula que, em suma, é um concentrado de progesterona sintética. A descamação induzida do endométrio, impede a fixação do ovócito no útero, provocando o aborto.

Para a confecção do nosso modelo didático foram utilizados os seguintes materiais: massinha caseira, corantes de bolo, placa de isopor, ferro de solda, palitos de dente, lápis de marceneiro, estilete, tinta, pérolas de plástico, cola de isopor, tesoura e pincel.

Começamos a esboçar o útero feminino na placa de isopor utilizando o lápis de marceneiro para dar o contorno (Figura 1). 

Figura 1: esboçando o sistema reprodutor feminino.
Em seguida, pensamos em usar o estilete e lixa para escavar o isopor, mas seria inviável por não ficar com o nível de qualidade que queríamos atingir, devido ao fato de superfícies e contornos ficarem muito irregulares no relevo do isopor.  Decidimos então, que seria melhor utilizar o ferro de solda para o serviço (Figura 2), devido a uma maior precisão na hora de modelar as cavidades no isopor, o que funcionou bem. O relevo possibilitou que o modelo ficasse mais didático, pois demonstra que o sistema reprodutor feminino é tridimensional, e não apenas plano como em figuras. 



Figura 2: confecção do relevo no isopor utilizando ferro de solda.

 Depois de escavar os contornos do útero,  ao colocar a massinha encontramos um problema: a massinha não fixava no isopor. Então com a ajuda de uma artesã, solucionamos o problema através da fixação de palitos de dente no isopor. Para isso, cortamos os palitos ao meio com a ajuda de uma tesoura e os espetamos nas regiões do isopor onde seria fixada a massinha, deixando somente as pontas acima da superfície do isopor. Dessa maneira, a massa se fixou nos locais desejados (Figura 3).

Figura 3: aplicação da massinha sobre o isopor com palitos.

Para representar o ovário, utilizamos as pérolas de plástico para representar os folículos, e as recobrimos com uma camada de massa. Para representar o ovócito, optamos por utilizar a massa na cor rosa, e os espermatozoides são estames que são usados na confecção de flores sintéticas.


Figura 4: modelo quase finalizado.

 O modelo ainda provavelmente passará por alguns retoques antes de iniciar as sessões de fotos, como pintura do isopor e aplicação de verniz vitral para ficar ainda mais didático. Para isso, envolvemos o modelo em plástico filme para evitar o ressecamento da massinha.
Todos os membros do grupo estavam presentes durante a confecção do modelo contribuíram igualmente. Isso possibilitou que o trabalho fluísse de uma forma agradável e harmoniosa.


Obrigado!

Grupo: Daniela Cristina, Giovanni Eduardo, Thomaz Moreira, William Ramos.

Modelo didático - Resposta inflamatória - EDP III 2016.2

Boa tarde pessoal,

Hoje vamos falar um pouco sobre nosso modelo didático, a segunda atividade proposta na disciplina de EDP III e o primeiro passo para a produção do stop motion.

Para o desenvolvimento do nosso projeto, destinado principalmente ao ensino médio, tivemos a ideia de explicar como ocorre a resposta inflamatória no nosso organismo, para auxiliar na compreensão do conteúdo através de um meio interativo de ensino, tendo como base a disciplina de histologia. 

Para a confecção do nosso modelo didático, utilizamos uma placa de e.v.a para servir como suporte e massinhas de modelar coloridas para representar as células e os tecidos. Na primeira tentativa, tivemos a impressão que não obteríamos um bom resultado, pois a massa iria ficar ressecada e com rachaduras, porém em nosso encontro seguinte após alguns dias, percebemos que isso não ocorreu e pudemos aproveitar os materiais que já estavam prontos.


Este foi o resultado do nosso trabalho: 

Fig. 1: Modelo didático finalizado


Fig. 2: Montagem do modelo didático


Os principais pontos que queremos focar são os processos que ocorrem durante uma inflamação, tanto os sinais visíveis como a vermelhidão local, o inchaço, a dor e o calor; como também o recrutamento de elementos do sistema imune para combater os patógenos e reparar o tecido. Por exemplo, a liberação de mediadores químicos (histamina) pelos mastócitos induzem o aumento do fluxo sanguíneo (vasodilataçao) e da permeabilidade vascular (diapedese), a quimiotaxia e a fagocitose. Isso permite que as células de defesa, que estão dentro dos vasos sanguíneos (leucócitos e macrófagos) possam chegar ao tecido lesado e desempenhar suas funções.  



Bibliografia utilizada: JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2013


Grupo: Gabrielle Menezes, Isadora Marangoni e Williene Barbosa

Modelo EDP 3 - Desenvolvimento embrionário dos gêmeos

Boa tarde Leitores!

Hoje vamos apresentar o processo de criação e montagem do Modelo didático, segunda etapa da disciplina de Estudo e Desenvolvimento de Projetos lll.  O tema do trabalhado foi o desenvolvimento embrionário dos gêmeos monozigóticos e dizigóticos. A atividade pode ser aplicada a alunos do ensino médio a fim de expor de maneira mais didática e clara a formação de gêmeos.

O primeiro grande desafio do grupo foi a escolha de materiais de fácil acesso, baixo custo e fácil manuseio, optamos então pela massa de modelar caseira (receita no final). Além da massa de modelar, também foram utilizados papel cartão vermelho para fazer o fundo das  fotos e papelão fino para fazer os moldes, caneta permanente e espátula de unhas para modelar.




Após desenhar e recortar os moldes no papelão fino, basta “colorir” as partes com a massa de modelar utilizando a espátula de unha para auxiliar nos traços, o que da um efeito 3D ao modelo. O objetivo do modelo didático é facilitar tanto a explicação do professor como o entendimento do aluno. Apesar da dificuldade, o resultado é bastante prático e interessante, e pode ser usado para abordar diversas temáticas, não só nas áreas da ciência.

Receita da massa de modelar caseira:
 - 1 xícara de farinha de trigo   
- ½ xícara de sal
- 2 colheres de sopa de cremor de tártaro (encontrado em lojas de doces ou produtos para festa)
- 1 xícara de água
- Anilina ou pó de refresco na cor desejada
-  1 colher de óleo (de sopa)
Levar ao fogo numa panela e mexer com colher até a massa ficar consistente.

Grupo: Marcella Amparado, Murilo Pereira e Vitória Costa



Modelo didático - Espermatogênese - EDPIII 2016/2


Olá Leitores,

  A segunda atividade proposta pela disciplina foi a elaboração de um modelo didático que posteriormente será usado em um video, utilizando a técnica de stop motion, para explicar o tema escolhido. 

  Nosso grupo escolheu a espermatogênese para a elaboração do modelo que foi pensado para atender alunos do ensino médio. A estrutura escolhida para fazer o modelo foi um fragmento de um túbulo seminífero, e o material feltro. Para fazer o modelo seguimos instruções de uma gravura já existente, da editora Guanabara koogan. A seguir, explicaremos como é esse processo de formação do gameta masculino.

  A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, localizados nos lobos testiculares, no interior dos testículos. A formação das espermatogônias se inicia durante o desenvolvimento embrionário e atinge seu ápice a partir da puberdade que, em condições normais, prolonga a produção até o fim da vida do homem. Nesse processo, pode ser observado quatros etapas; período germinativo, de crescimento, de maturação e período de diferenciação.
  1. No período germinativo as células são diploides, sofrem sucessivas divisões celulares (mitoses), e dão origem a espermatogônias também diplóides. 
  2. Na próxima fase, período de crescimento, cada espermatogônia fica maior e recebe o nome de espermatócito I (2n).
  3. No período de maturação cada espermatócito primário sofre a primeira meiose, que dará origem ao espermatócito secundário e reduz a ploidia dessas células. Em seguida, por meio da segunda meiose, forma-se as espermátides a partir do espermatocito II.
  4. O período de diferenciação é onde as espermátides passam por processos que levará a formação do espermatozoide. 
   O comando para produção dos espermatozóides é dado pela secreção de FSH e LH pela hipófise. O hormônio luteinizante (LH) atinge as células de leyding, na periferia do túbulo seminífero. Ele estimula a produção de testosterona, um importante hormônio para a espermatogênese. O FSH por sua vez atinge as células de sertoli, que são fundamentais para a conversão de testosterona em estrogeno e para o suporte das potenciais células gaméticas.

   Já produzidos, esses espermatozoides são armazenas em uma região próxima ao testículo chamada de epidídimo. Através do canal deferente esses espermatozoides avançam até a próstata e vesícula seminal, que possuem importantes substâncias para seu perfeito funcionamento. Agora, já incorporado no sémem, o espermatozoide é expelido do corpo pela ureta. 



Fig. 1 Primeiro esboço do futuro modelo. Desde esse etapa foi pensado na próxima atividade (stop motion), e como explicaremos em video. 



Fig 2. Modelo didático do túbulo seminífero feito em feltro. A escolha desse material foi feita devido sua a textura, durabilidade, e também pelo fácil acesso e baixo preço. 


Bibliografia usada para elaboração do trabalho


Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.


Grupo: Camila Monteverdi, Lucas Martins, Sheila Fernandes e Paula Baptista






Modelo didático - Segunda parte - EDP III - 2016.2




Reação Cortical



Oi pessoal,

Na segunda parte da disciplina de EDP III, a atividade proposta é um modelo didático. Para tal escolhemos o tema “Reação Cortical”, a fim de mostrar quais os processos envolvidos no momento em que o espermatozoide adentra o óvulo e quais as modificações sofridas por este óvulo de forma a evitar a poliespermia.
Este modelo pode ser aplicado para alunos do 2º ano do ensino médio e visa ser uma ferramenta lúdica de ensino, facilitando assim o entendimento acerca do tema.
Nosso primeiro desafio foi escolher que tipo de material usar para a confecção do modelo didático, pois deveria ser materiais de baixo custo, fáceis de manejar e de fácil acesso. A principio pensamos em usar bolas de isopor e massa de modelar, mas após trocarmos algumas ideias optamos por construir um modelo utilizando EVA e massa de modelar.
A base do óvulo foi feita de EVA e as demais estruturas (células foliculares, membrana plasmática, zona pelúcida, grânulos corticais, pronúcleos e espermatozoides) foram feitas com a massa de modelar.
No modelo pode-se observar a representação algumas etapas que estão descritas a seguir: 
I) A penetração do espermatozoide entre as células foliculares até chegar na  zona pelúcida que é degradada pela ação das enzimas presentes no acrossoma do espermatozoide; 
II) Quando membranas plasmáticas do espermatozoide e do óvulo se fundem o núcleo do espermatozoide é liberado no citoplasma do óvulo. A partir dai os grânulos corticais liberam enzimas que irão provocar um espessamento e endurecimento da zona pelúcida, impedindo assim a passagem de outros espermatozoides;
III) Os pronúcleos dos gametas  irão se unir no interior do óvulo, iniciando o desenvolvimento embrionário.

Esse modelo também será utilizado para a produção do vídeo em Stop Motion.


Grupo:


Ana Vitória Correia, Beatriz Sodré, Lais Moreira e Marcela Santos.