terça-feira, 21 de junho de 2011

VISÕES ANTIGAS SOBRE A EMBRIOLOGIA

“Se vi mais longe, foi por estar colocado nos ombros de gigantes”


Esta frase é de Isaac Newton (1643-1727), e mostra que cada novo estudo, utiliza como base um conhecimento já estabelecido por algum pesquisador, e embora não devemos considerar este conhecimento científico como algo pronto, e definitivo, não se pode desprezá-lo. É de extrema importância saber a origem, o desenvolvimento, e os personagens que estão envolvidos na produção de um saber, é imprescindível conhecer a história da ciência.
Portanto hoje iremos falar um pouco sobre visões antigas sobre a embriologia, disciplina que estuda o desenvolvimento embrionário, e que é ministrada aqui na UFTM, pelo professor Carlos Araújo, para os alunos do 3° período de Licenciatura em Ciências Biológicas.






Os egípcios do Reino Antigo conheciam métodos para incubar (desenvolver até a eclosão) ovos de pássaros, e acreditavam que nos humanos a alma entrava na criança através da placenta.


Já esse texto dos Hindus, denominado Garbha Upanishad descreve idéias indianas antigas sobre o embrião: “Da conjugação de sangue e sêmen o embrião começa sua existência. Durante o período favorável para a concepção, após o intercurso sexual, torna-se um Kalada (embrião de um dia). Após sete noites, ele se torna uma vesícula. Após uma quinzena ele se torna uma massa esférica. Após um mês ele se transforma em uma massa firme. Depois de dois meses a cabeça é formada. Após três meses, surgem as regiões dos membros.”


Os gregos também fizeram importantes contribuições para a embriologia, Hipócrates de Cos, Claudius Galeno, e Talmude ajudaram no desenvolvimento dessa ciência. Mas foi Aristóteles que escreveu um tratado de embriologia no qual descreveu o desenvolvimento de alguns embriões e foi reconhecido como o fundador da embriologia, mesmo acreditando que o embrião surgia do sangue menstrual após ativação pelo sêmen masculino.


Então essas são algumas visões de alguns povos sobre a embriologia, contudo há muito mais sobre a história dessa ciência.


Referências:
MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 7° Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Imagem: felipebatistela.wordpress.com
Postado por Augusto, Bruna e Mayara.

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