terça-feira, 31 de maio de 2011

Stopmotion

Oi pessoal! Estou postando o nosso Stopmotion. Ele representa uma forma de transporte passivo através da membrana. Vocês poderão observar a bicamada fosfolipídica, representada por bolas vermelhas (parte polar) e por palitos de madeira (parte apolar), além da entrada de uma molécula para o interior da célula, passando por uma proteína de membrana representada por uma mola. O material utilizado foi o isopor, tinta guache, palitos de madeira, molas e um pequeno balão representando a molécula que foi transportada.
Escolhemos este modelo didático, pois além de evidenciar o transporte passivo, pode ser utilizado também para o estudo da bicamada fosfolipídica, endocitose, cadeia transportadora de elétrons, entre outros, caso se faça algumas adaptações ou pequenas mudanças no material. Espero que gostem!

Obrigada!






segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estresse oxidativo em plantas


Você já deve ter ouvido falar sobre estresse, mas o que realmente ele significa? Estresse é um estado de tensão que causa uma ruptura ou desequilíbrio do organismo (LIPP, 2000), porém, e estresse oxidativo, radicais livres, você sabe o que é?

O organismo deve possuir a produção de radicais livres e as defesas antioxidantes em um estado de equilíbrio. Se ocorrer uma produção maior de radicais livres, há um estresse oxidativo, que pode ocasionar danos celulares, na maior parte sobre espécies reativas de oxigênio (ROS) e espécies reativas de nitrogênio (RNS).

Já o radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativa, que contém número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica. É este não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas. Originam-se da captura de elétrons que escapam da cadeia transportadora de elétrons por moléculas de oxigênio próximas. Porém, podem ter efeitos positivos como, por exemplo, atuar na destruição de bactérias invasoras. (FERREIRA; MATSUBARA, 1997)

Mas o que isso tem em relação às plantas?

Se por acaso algum agente patológico se instale na membrana plasmática da planta, ela ativará seu sistema de devesa, tentando eliminar esse organismo. Se por acaso não obtiver resultado, a planta sofrerá um processo de estresse oxidativo através do ROS, que vai ocasionar a destruição parcial de sua própria membrana celular, na região onde está instalado o agente patológico. Como não existirá tecido vivo naquela região, o organismo não conseguirá sobreviver.

Mas há um caso bem interessante de fungo que consegue “driblar” esse sistema de defesa da planta. Ao se instalar na membrana ele abaixa muito o seu metabolismo, com isso a planta não consegue eliminá-lo. E como a planta não consegue eliminar o fungo, ela sofre o processo de estresse oxidativo, destruindo a sua própria membrana. Porém, após essa autodestruição o fungo se alimenta dela sem precisar fazer muito esforço.

Para saber mais sobre o assunto, leia:

FERREIRA, I.C.F.R.; ABREU, Rui M.V. Stress oxidativo, antioxidantes e fitoquímicos. Bioanálise. ISSN 1646-1266. IV:2. p. 32-39. 2007.

FERREIRA, A.L.A.; MATSUBARA, L.S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo. Rev Ass Med Brasil 1997; 43(1): 61-8.

Fonte da imagem: http://aanalice.blogspot.com/2010_10_01_archive.html


Postagem realizada pelos alunos Augusto, Bruna e Mayara

Diabete: O mal silencioso

A diabete mellitus, seu nome mais usual, é uma doença relacionada ao defeito na secreção ou na ação da insulina, hormônio produzido no pâncreas para regular a taxa de glicose (açucar) no sangue.O distúbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências,como por exemplo: amputações não traumáticas de membros inferiores, cegueira irreversível e de doença renal crônica terminal, ela pode surgir rapidamente ou se instalar lentamente. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes cerca de 4% da população mundial tem diabete, e metade dos doentes não sabe disso. Vivemos em um mundo de fast food e estresse, e o número de pessoas com diabete está aumentando a cada dia. A doença não tem cura, mas é possível retardar seus efeitos com tratamento médico e adoção de hábitos saudáveis, implementar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos ajuda a melhorar a qualidade de vida do indivíduo doente.

Tipos de diabete

Tipo 1 - Acomete crianças e jovens. Tem como características a destruição de células produtoras de insulina. Há a necessidade de injeção do hormônio desde o diagnóstico.



Tipo 2 - A mais comum, acomete mais adultos na meia-idade. Tem como característica a diminuição da secreção de insulina, hormônio responsável pelo controle do nível de glicose circulante, aliada à resistência dos tecidos à sua ação.



Gestacional - Acomete grávidas. Entende-se que os hormônios da gravidez provocam resistência a insulina. Com isso há mais chances de aflorar uma diabete que a paciente já tinha predisposição a ter. O quadro pode se reverter após o parto, mas também existe a possibilidade de voltar em outra gravidez, e é um fator de risco para a diabete 2.



Outros tipos -É quando a diabete está associada a várias doenças, como tumores no pâncreas, pancreatite crônica, uso de medicamentos e outras doenças endócrinas, entre outras causas mais raras.

O tratamento medicamentoso da diabete é gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde).




Referências Bibliográficas:

Revista. Planeta, conheça o mundo, descubra você. Fev-2011-Ano39. Edição461
http//:www.diabetes.org.br
Imagem: eev.com.br






















O que acontece com o álcool no nosso corpo?















Imagem: http://www.perkons.com/?page=curiosidades&pageid=49&pagina=1



Você deve estar imaginando que assim como o álcool é absorvido pela mucosa do aparelho digestivo, será eliminado pela urina ou pelo suor, percorrendo o mesmo caminho de outras substâncias. Este não é um pensamento incorreto; no entanto, apenas uma porcentagem de 4% a no máximo 10% do álcool que foi ingerido é eliminado desta forma.
Um enorme número de pessoas acredita que suar é bom para curar ou prevenir a bebedeira. Mas, como você viu no parágrafo acima, só uma quantidade muito pequena de álcool é eliminada pelo processo de excreção. Se considerarmos apenas o suor, essa quantidade diminui ainda mais, sendo de aproximadamente 2%. Por isso, pular o carnaval com muito mais intensidade e vontade não deixa ninguém mais resistente ao álcool. Os seus efeitos no organismo são os mesmos na mesa do bar ou atrás do trio elétrico.
A maior parte do álcool que circula no sangue de quem ingeriu qualquer bebida alcoólica é levada ao fígado, e ali sofre uma série de reações químicas.
Neste caso, dizemos que o álcool é metabolizado por enzimas do fígado. Os produtos do metabolismo do álcool são água, gás carbônico e energia.

CO2+ H2O + ATP
Essa energia em forma de ATP, produzida a partir do metabolismo do álcool, pode ser aproveitada em diversas reações químicas do organismo, mas, caso esteja em excesso, será armazenada na forma de gordura, gerando aqueles quilinhos a mais.
Mas não pense que as calorias fornecidas pelo álcool são suficientes para manter o funcionamento do nosso organismo. O álcool não fornece vitaminas e uma série de outros componentes fundamentais para o nosso organismo. No caso da ingestão de álcool, é recomendável que venha acompanhada da ingestão de alimentos. Os alimentos fornecem os elementos necessários para a manutenção do corpo, além de diminuir a absorção do álcool pela mucosa do aparelho digestivo. Se a velocidade de absorção é menor, os efeitos também demoram mais a aparecer.
O álcool provoca lesões em diversos órgãos do nosso organismo, mas apenas quando é ingerido em grandes quantidades, todos ou quase todos os dias. O alcoólatra é um sério candidato a problemas como: danos no funcionamento do cérebro e do coração, gastrite, pancreatite, má nutrição, anemia, depressão do sistema imunológico, cirrose e câncer de fígado.

Referência:

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/7426

Stopmotion - vídeo

Eaee galera blza ? O nosso grupo já esta postando o video do stopmotion que será apresentado amanha, entao assistam ai e comentem se gostaram ou nao. O titulo do nosso video é a força da terra, mostrando a germinação de uma semente.

Lâminas Histológicas

Tecido ósseo aumento de 400x

Sabendo da dificuldade de se conseguir cortes finos para as aulas práticas de anatomia vegetal, fiquei por entender como foram feitas as lâminas para a última aula prática de histologia, em que observamos lâminas de diversos tecidos entre eles o tecido ósseo. Se já temos grande dificuldade para fazer cortes de folhas, imagine fazer um corte do tecido ósseo. Pois bem, não é fácil, existe uma série de processos, os quais citarei posteriormente, para se produzir uma lâmina permanente desses tecidos.

O objetivo da lâmina histológica é levar ao microscópio uma imagem de tecido perfeitamente preservada, apresentando a mesma estrutura e composição química quando vivos, ou ao menos chegar o mais próximo disso, e para que seja uma lâmina de qualidade é essencial a sua transparência.

Evitando a autólise das células, os tecidos removidos do corpo do animal devem ser imediatamente fixados, insolubilizando as proteínas dos mesmos, principais responsáveis pela estrutura das células e dos tecidos. A fixação do tecido é a primeira etapa da preparação de uma lâmina histológica. Normalmente é utilizada formadeído a 4% em solução tamponada ( pH 7,5 aproximadamente), embora, seja muito comum a utilização da dupla fixação, primeiro em solução de aldeído glutáreo e, em seguida em solução de tetróxido de ósmio, também tamponados.

Na segunda etapa, conhecida como desidratação, o tecido é banhado em álcool etílico de concentrações crescentes de 70% a 100%, extraindo a água dos tecidos. Em seguida, terceira etapa, o álcool é substituído por um líquido miscível com o meio de inclusão, essa etapa é denominada de clareamento, pois os tecidos embebidos nessas substâncias, benzol, xilol ou tuluol, solventes do álcool e da parafina, tornam-se translúcidos.

Na quarta etapa mergulham-se os tecidos em resina plástica à temperatura ambiente ou em parafina fundida numa estufa geralmente a 60°C, dessa forma a parafina penetra nos vasos, nos espaços intercelulares e mesmo no interior das células impregnando o tecido e tornando mais fácil a obtenção do corte, essa etapa é denominada de impregnação.

A quinta e última etapa antes do corte é a inclusão, a peça é colocada num molde retangular contendo parafina fundida ou em resinas sintéticas, para a obtenção de uma peça regular para ser cortado no micrótomo (aparelho de micro cortes). Após cortado o tecido é corado para facilitar a visualização dos componentes teciduais.

Este é apenas uma das formas de se produzir uma lâmina histológica, e mais comumente utilizada, embora haja outros processos de acordo com a necessidade e a finalidade da lâmina, como o micrótomo de congelação, no qual o tecido é endurecido por congelamento, obtendo cortes mais rápidos sem passar por todas as etapas anteriormente descritas, é muito utilizada em hospitais, quando se necessita de um diagnóstico rápido em material patológico durante as cirurgias além de ser muito utilizado em histoquímica já que o congelamento não inativa as enzimas, não remove os lipídios e dificulta a difusão de moléculas pequenas, possibilitando os estudo dessas substâncias.


Fonte: JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica . 4 ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.

domingo, 29 de maio de 2011

CUIDADO COM O SOL





A pele é responsável pela cobertura e proteção do organismo, ela é constituída de duas camadas: a epiderme –camada mais externa e mais fina- e a derme –camada mais interna e mais espessa-. A epiderme é formada por três camadas: córnea, espinhosa e germinativa.
A pele faz a proteção contra a perda de água, contra o atrito, contra a radiação ultravioleta (UV), colabora com o sistema de controle e temperatura do corpo e armazena ergosterol, substância que na presença da radiação UV dá origem À vitamina D.
O cuidado com a pele é importante, para se evitar vários problemas, como: queimaduras, ressecamento e alterações da coloração.
A exposição excessiva e inadequada ao sol, além de causar alterações de coloração também pode causar o câncer de pele. O mais comum entre os tipos de câncer é o basocelular, ele é uma ferida mutilante e crescente, podendo destruir o local em que se desenvolveu.
Deve-se então tomar algumas precauções com o excesso de radiação solar – como usar protetor solar diariamente, pois ele contém o FPS( fator de proteção solar) que determina o tempo que uma pessoa pode ficar no sol sem deixar a pele vermelha para não sofrermos com os problemas causados pelo sol. e utilizá-lo não apenas para estética e sim para a saúde do corpo.

Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro
http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2005/espaco51jan/0dicas
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fator.htm


Laís do Nascimento Cintra

O tecido adiposo marrom e a produção de calor


Para garantir a sobrevivência, mesmo em condições de escassez de nutrientes, os mamíferos são capazes de estocar o excesso de calorias consumidas e não requisitadas, para suprir suas necessidades metabólicas imediatas. O tecido adiposo é o principal reservatório enegético do organismo, e nos mamíferos existem duas variedades dele: o branco e o marrom. Hoje iremos falar um pouco desse segundo tecido, o marrom, e como ele promove a termogênese (produção de calor nos seres vivos).

Como tudo em biologia tem mais de um nome, esse tecido também não poderia fugir da regra, aqui vamos chamá-lo de tecido adiposo marrom, porém ele também pode ser chamado de tecido adiposo pardo, ou multilocular. Alguns desses nomes são pelo o motivo de ele apresentar uma coloração mais escurecida, devido as numerosas mitocôndrias presentes em suas células. Ao contrário do branco, que é encontrado em quase todo o corpo humano, ele está praticamente ausente em adultos, sendo encontrado apenas em áreas restritas de fetos humanos e recém-nascidos. “ Não há neoformação de tecido adiposo multilocular após o nascimento nem ocorre transformação de um tipo de tecido adiposo em outro” (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999, p. 103). Já em animais que hibernam ele é abundante.

A especialidade do tecido adiposo marrom é a produção de calor, e portanto, ele participa ativamente em situações que necessitem de uma regulação da temperatura corporal. Quando ocorre a necessidade de aumentar a taxa de produção de calor, um sinal é enviado via sistema nervoso até o tecido, e como as mitocôndrias presentes nele não possuem o complexo enzimático necessário para a síntese de ATP, elas acabam utilizando a energia liberada pela oxidação de metabólitos, principalmente ácidos graxos para gerar calor. Este processo ocorre porque a proteína desacopladora termogenina, é uma proteína da membrana mitocondrial interna do tecido adiposo marrom que descarrega a energia gerada pelo acúmulo de prótons no espaço intermembranoso das mitocôndrias, durante as reações oxidativas do Ciclo de Krebs. Esta ação desvia esses prótons e impede a síntese de ATP, permitindo que a energia estocada na mitocôndria se dissipe em calor, que aquece o sangue contido na extensa rede capilar presente no tecido adiposo marrom e é distribuído para todo o corpo, aquecendo os diversos órgãos.

Nos animais que hibernam, este tecido é importante em toda as fases da hibernação, mas é no despertar que ele tem sua maior importância fisiológica, funcionando como um “acendedor” dos outros tecidos, por distribuir para estes o sangue aquecido. Já no homem, sua importãncia esta restrita aos primeiros meses de vida, protegendo o recém nascido contra o frio escessivo.

REFERÊNCIAS:

FONSECA-ALANIZ, Miriam H.; TAKADA, Julie; ALONSO-VALE, Maria Isabel C.; LIMA, Fabio Bessa; O Tecido Adiposo Como Centro Regulador do Metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab, vol 50 nº 2, Abril 2006.

JUNQUEIRA, Luiz C. ; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 9° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.1999.

MURRAY, Robert K.; GRANNER, Daryl K.; RODWELL, Victor W.; Bioquímica ilustrada. 27° ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.

Imagem: www.sistemanervoso.com/index.php

Bruna Sousa, Mayara e Augusto

sábado, 28 de maio de 2011

Qual a idade daquela árvore?


Daniel Leonardo Ferreira

Sabe-se que as plantas habitam o planeta Terra há milhares de anos.Desde as primeiras algas unicelulares fotossintetizantes às mais frondosas angiospermas,recheada de frutos suculentos,não há dúvidas quanto a importância dos vegetais para a manutenção do oxigênio,combustível insubstituível para a respiração de seres que realizam respiração aeróbia.
Muito se conhece sobre a estrutura vegetal.Estudos anátomo-fisiológicos são frequentes na biologia das plantas,buscando responder diversas questões sobre as mesmas.Dentre elas destaca-se uma:"Qual é a idade daquela árvore?"
É possível determinar aproximadamente a idade de uma árvore,levando em conta as condições naturais e seu metabolismo funcionando corretamente,para ativar o câmbio,um tipo de tecido vegetal de condução.
Segundo Appezzato -da Glória e Carmello-Guerreiro(2006, pg 136),alguns troncos,quando observados em seção(corte) transversal à vista desarmada ou com auxílio de uma lupa,revelam camadas mais ou menos concêntricas ao redor da medula,os anéis de crescimento ,que decorrem da atividade periódica do câmbio.[...]É possível avaliar a idade da àrvore fazendo-se a contagem dos anéis anuais.
Um dos papéis atribuídos à ciência é responder questões como: "Qual a origem das espécies?" entre outras.Estimar a idade de uma àrvore é uma pergunta frequente em ambientes acadêmicos e escolares,principalmente porque despertam a curiosidade do estudante.Por isso é essencial dar continuidade à produção do conhecimento científico,buscando não só satisfazer as necessidades humanas,mas atender à toda biodiversidade buscando a manutenção da vida no planeta.

Imagem - Piptadenia communis Benth. (Leguminosae-Mimosoideae). Anéis de crescimento (seta). Observação macroscópica. Barra = 1 cm. (Foto: Vera R. Coradin).

Referência e Imagem do texto
: Appezzato-da-Glória e Carmello-Guerreiro,Beatriz e Sandra.Anatomia Vegetal.2 ed.2006.Viçosa Editora.Viçosa,Minas Gerais

Daniel Leonardo Ferreira
Biologia
Discente

Proteínas fluorescentes coloridas


Aequorea victoria (foto: Fundação Nobel)

Descobertas e desenvolvidas por três cientistas, um japonês, Osamu Shimomura, e dois norte-americanos, Martin Chalfie e Roger Tsien, que ganharam o prêmio Nobel de Química de 2008 por tal feito, as proteínas fluorescentes coloridas permitiram a visualização de processos como o desenvolvimento de células nervosas, alastramento de tumores, crescimento de bactérias patogênicas, dentre outros, por brilharem sob a luz ultravioleta. Essa proteína, denominada verde fluorescente (GFP) pelos cientistas, está presente nos tecidos de uma água-viva (Aequorea victoria). O primeiro passo para descoberta foi dado por Osamu Shimomura, que isolou a GFP de uma água-viva da América do Norte, em 1962 e em 1970 compreendeu o mecanismo bioquímico que conferia a propriedade à proteína. Martin Chalfie, em 1980, ligou o gene da GFP com outros genes, com o objetivo de visualizar a ativação dos mesmos e a produção de proteínas e Roger Tsien ampliou a paleta de cores, trocando aminoácidos na seqüência da GPF. O uso de proteínas fluorescentes é feito em laboratórios do mundo todo. Além de contribuírem para o entendimento do funcionamento de sistemas biológicos, são utilizadas para manipulação genética de organismo vivos em pesquisas, como bactérias, protozoários, vermes e camundongos.

Fontes:


DROGAS PSICOTRÓPICAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Como futuros educadores é importante o conhecimento de um dos graves problemas de violência escolar, o uso de drogas, pois isto implica em riscos e consequências sérias tanto para o usuário quanto para as pessoas que se aproximarem dele.
A imagem a seguir representa algumas funções do sistema nervoso central.


Imagem:McCRONE,JOHN. Como o cérebro funciona. Série mais ciência. São Paulo, Publifolha, 2002.

As drogas psicotrópicas são substâncias químicas que agem principalmente no sistema nervoso central, alterando seu funcionamento como na mudança de percepção, de humor, no comportamento e na consciência, pois agem diretamente na atividade metabólica dos neurônios, podendo causar além da morte celular a degeneração do sistema nervoso central. Estas drogas podem ser classificadas como depressoras: álcool, inalantes (cola de sapatateiro, éter, esmalte, etc.), medicamentos (sedativos, afetaminas, tranquilizantes, etc.) e o ópio; estimulantes: cocaína, nicotina e ecstasy; perturbadoras: maconha, LSD (ácido lisérgico), plantas alucinógenas, etc.

Um organismo submetido continuamente a estas drogas desenvolve dependência em relação a elas, e quando tenta deixar de usá-las, surgem manifestações graves como a síndrome de abstinência tais como a insônia, ansiedade, irritabilidade, náusea, agitação, taquicardia e hipertensão, que podem até causar sua morte. Além dos prejuízos no âmbito da saúde, que são irreparáveis e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social, familiar, emocional e psicológica da pessoa.

Dessa maneira, torna-se essencial o desenvolvimento de intervenções complementares, voltadas para a prevenção, incluindo trabalhos direcionados para os demais aspectos que envolvam o uso de drogas, ou seja, o indivíduo e o meio social em que se encontra.

Referências:

PAULINO, Wilson. Drogas. São Paulo, Ática, 2001.

Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext

Modelos Didáticos

Bom dia pessoal, meu grupo de EDP 3, resolvemos, fazer nosso modelo didático sobre o desenvolvimento embrionário, um assunto que está sendo discutido na aula do Prof. Carlos. Então procuramos retratar, os estágios que o embrião percorre depois da fertilização ou fecundação. Primeiro começamos com o processo de clivagem, ou seja, a multiplicação das celulas, primeiro com 2 celulas, em seguida com 4 celulas e logo apos com 8 celulas. Depois partimos para o processo de segmentação, a morúla e blastula, na embriologia a morúla é o primeiro estado do desenvolvimento do embrião dos animais, e blastula. Após esse processo, partimos para a gastrulação, que o proprio nome diz, a gastrula, na qual surge as tres camadas do embriao: endoderme, ectoderme e mesoderme. Finalmente, entra a organogenese, que é a neurula, na qual se inicia a formaçao do sistema neural e concomitaneamente a de outras estruturas importantes para a sustentação do embrião.



Segue abaixo, as fotografias do nosso modelo didatico.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CIGARRO!

HOJE VOCÊ O ACENDE. AMANHÃ ELE TE APAGA!


Fonte: http://www.mdig.com.br/imagens/diversos/1746.jpg

Segundo o Instituto nacional de Câncer (INCA), câncer é o crescimento exacerbado e desordenado de células que perdem a capacidade de exercer suas funções no organismo de um corpo. Essas células se multiplicam mais rapidamente do que o tecido original que lhe deu origem.A forma como o câncer vai se manifestar depende basicamente do tipo de célula que sofreu essas alterações e o local ou órgão do corpo onde isso aconteceu. O câncer pode estar relacionado a fatores externos (hábitos de vida, condições do ambiente) e/ou internos (condições genéticas pré-determinadas).

O câncer de pulmão vem apresentando aumento na sua incidência, e é considerado o mais letal de todos os cânceres. Ele está diretamente associado ao consumo de derivados do tabaco. O tabagismo causa danos nefastos aos pulmões, lesando alvéolos pulmonares, devido ao grande número de substâncias tóxicas em sua composição. Sabe-se que ex-fumantes ainda correm o risco de desenvolver doenças cardiovasculares relacionadas ao tabagismo, o que comprova que os danos causados são irreversíveis. “É como se o cigarro “carimbasse” o DNA das células do sistema respiratório, promovendo alterações genéticas significativas. Quanto maior a exposição ao cigarro, mais extensas serão as alterações genéticas.” (VEJA, 2007).

É preciso investir em políticas públicas eficientes de conscientização acerca das consequência dos hábitos tabagistas, mas campanhas que gerem mudanças efetivas no estilo de vida.

Referência:

Ligação Peptídica em stop motion

          No último dia 17, uma parte da turma de EDPIII se reuniu com as professoras Vera e Flávia para começar a desenvolver o stop motion (animação feita por fotografias em sequencia; no cinema, costuma se utilizar 24 fotografias, ou também chamados quadros, para cada segundo de animação.) Filmes como A Fuga das Galinhas (Grã Bretanha, 2000), dirigido por Nick Park e Peter Lord e O Estranho Mundo de Jack (EUA, 1993) de Henry Selick foram feitos a partir dessa técnica.
            O tema do nosso Stop Motion foi “Ligação Peptídica”. O material utilizado, ao contrário da maioria para esse tipo de animação, que costuma ser a massa de modelar, foi o E.V.A (um tipo de material emborrachado) e foram montados quebra-cabeças para se formar a ligação.
            Foram confeccionados 4 quebra-cabeças:
I-             Apresenta a forma estrutural de um aminoácido.
II-            Apresenta a forma estrutural de 2 aminoácidos separadamente
III-           Mostra onde a ligação se formará
IV-          Mostra ligação estabelecida e a liberação da molécula de água (fotografia a baixo)


Para obtermos movimentos a partir de fotos, é necessário que a cena seja fotografada várias vezes em ordem contínua. Para conseguirmos esse efeito no quebra-cabeças foi tirada uma fotografia a cada peça do jogo que foi montada. Assim, com o passar da história o quebra-cabeça se monta e a ligação é formada.

Mas afinal de contas, o que uma ligação peptídica?
Resumidamente, uma ligação peptídica é a ligação do grupo carboxila de um aminoácido com o grupo amino de outro. E se dá pela exclusão de uma molécula de água.

Para que serve uma ligação peptídica?
A ligação peptídica une um aminoácido a outro e essas novas estruturas são chamadas genericamente de peptídios. Quando o número de aminoácidos for igual a 2, é chamado de dipeptídio, quando houver 3 aminoácidos, é chamado de tripeptídio e assim por diante. Cadeias com até 30 aminoácidos são chamadas de oligopeptídios ou simplesmente peptídios e se o número for maior de 30, são chamadas de cadeias polipeptídicas.
São encontrados na natureza muitos peptídios e desempenham diversas funções, atuam como hormônios, antibióticos, agentes redutores e etc. Outros são sintetizados em laboratórios industriais como, por exemplo, o aspartame, que é um dipeptídio modificado.
As ligações peptídicas também possibilitam a formação de proteínas, já que essas são formadas por uma ou mais cadeias polipeptídicas, possuindo geralmente mais de 50 aminoácidos (ou melhor, resíduos de aminoácidos).
Podemos perceber que as ligações peptídicas desempenham papel fundamental em nossas vidas. Então, por que não aprendê-la de forma divertida?! Essa foi nossa intenção ao montarmos um quebra – cabeças com a ligação.
Aguardem a confecção do vídeo. Esperamos que todos compreendam como ela é formada e como conseguimos montar o stop motion.

Considerações :
I – Usamos um quebra-cabeças para formar a nossa Ligação Peptídica, para justamente desmitificar a ideia de que tal ligação é muito complexa para se entender.
II – “A ligação peptídica como representada acima, jamais ocorre. Já que nos seres vivos, a união dos aminoácidos por tal ligação não é feita direta entre eles, mas através de um complexo aparato de síntese protéica, que inclui ribossomos, ácidos nucléicos, várias proteínas e enzimas”(MARZZOCO 2007) . A equação é apenas um MODELO DIDÁTICO, utilizado para fins educativos e representativos. 

Postado por:
Augusto, Bruna e Mayara

Referencias:

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010



http://www.tecmundo.com.br/2247-o-que-e-stop-motion-.htm




terça-feira, 24 de maio de 2011

Você sabia que é possível produzir pele humana em laboratório?

Fig. 1: Extrato da pele humana

Fig. 2: Máquina utilizada na produção de pele humana

Sim, é isso mesmo, produção de pele humana! Em 2006, cientistas brasileiros da Unicamp publicaram um artigo onde descrevem um modelo de produção de derme e epiderme humanas. Segundo os mesmos, as experiências realizadas mostraram resultados que confirmam a viabilidade do procedimento. O trabalho havia sido exposto um ano antes, porém só em 2006 foi publicado.

No procedimento, a partir da cultura de fibroblastos (células do tecido conjuntivo), obtém-se uma quantidade suficiente de células que são injetadas em uma matriz de colágeno bovino. Nessa matriz, forma-se a derme e através da cultura de outras células forma-se também a epiderme. Nos testes realizados, utilizaram células provenientes da pele do abdômen e da mama, que provinham de tecidos excedentários de cirurgias convencionais. Segundo os cientistas, esse tecido produzido em laboratório pode substituir animais em testes farmacológicos e cosméticos e também pode ser usada para tratar queimaduras e feridas.

Mas em 2008, cientistas-médicos do Instituto Fraunhofer da Alemanha conseguiram automatizar esse processo e começaram a produzir pele em 3D. Antes a pele era produzida e os estes eram realizados em somente uma camada. O novo processo consiste agora tem início com uma biópsia para esterilizar uma amostra do tecido do paciente, depois uma garra (braço automatizado) leva esta biópsia (amostra) ao interior do equipamento onde ocorrerá o crescimento da pele artificial de forma automatizada e sem intervenção humana. O equipamento corta a amostra em pequenos pedaços para depois isolar os diferentes tipos de células, estimulando seu crescimento e misturando as células da pele com o colágeno. Por fim, uma matriz de gel é usada para a reconstrução tridimensional das diferentes camadas da pele, e assim fica pronta.

A produção de pele humana é mais um avanço para a ciência. Assim, os tratamentos de queimaduras e feridas ficam mais viáveis e os animais agradecem por não sofrerem mais em testes médicos.


Fontes/Referências:

Fábrica produz pele humana na Alemanha. Disponível em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48705&op=all.

Cientistas brasileiros criam modelo de produção de pele humana. Disponível em: http://www.alert-online.com/pt/news/health-portal/cientistas-brasileiros-criam-modelo-de-producao-de-pele-humana.

Produção de pele humana agora é totalmente automatizada. Disponível em: http://blogs.forumpcs.com.br/noticias/2008/12/13/producao-de-pele-humana-agora-e-totalmente-automatizada/.