sábado, 30 de abril de 2011

Bactéria consegue crescer usando arsênico ao invés de fosfato




A vida é composta principalmente por seis elementos químicos, sendo eles: o carbono, o hidrogênio, o nitrogênio, o oxigênio, o enxofre e o fósforo. Estes seis elementos formam a maior parte da matéria viva, como lípidios, proteínas e os ácidos nucleicos, porém eles dependem de outros elementos para complementa-los, portanto é teoricamente possível que algum outro elemento da tabela periódica possa realizar as mesmas funções e até servir como substituto. Porém até pouco tempo não haviam relatos que sustentassem essa substituição nos seis elementos essenciais para a vida.


Recentemente, um grupo de pesquisadores de diversas instituições norte-americanas descreveram uma bactéria que substitui o fosforo pelo arsênio para sustentar seu crescimento. Essa bactéria é membro da família Halomonadaceae das Gammaproteobacteria e ficou conhecida como GFAJ-1. Elas foram isoladas do lago Mono, localizado no leste da Califórnia, ele possuí altas concentrações de arsênico dissolvidas em seu corpo de água.


Essa substituição foi testada experimentalmente para selecionar e isolar o micróbio capaz de realizar esse processo. Os dados obtidos pelos pesquisadores demonstram que o crescimento da bactéria GFAJ-1 depende do arsênio, pois suas biomoléculas (incluindo os ácidos nucléicos e suas proteínas) são capazes de captar e assimilar o arseniato em substituição ao fosfato. Esses dados fundamentaram-se por meio de medições intracelulares.


A substituição ocorre devido à analogia existente entre o Fósforo e o Arsênico. Este ultimo possuí um raio atômico similar e também uma eletronegatividade identica ao fosforo, além de a forma mais comum de fosfato biológico ser similar ao arseniato. Porém toda essa similaridade contribui para a toxidade biológica do arseniato, pois as vias metabólicas destinadas ao fosfato não conseguem destinguir entre as duas moléculas. O GFAJ-1 pode lidar com a instabilidade e a toxidade dos componentes do arseniato. Essa troca de um dos bioelementos essenciais à vida representa uma importante estratégia evolutiva para manutenção da vida desses microrganismos.


Esse estudo representa um marco para a astrobiologia, pois esta agora pode fundamentar suas buscas de vida fora da Terra baseando-se em estruturas químicas diferentes das que conhecemos, tendo em vista que, em nosso próprio planeta existe uma forma de vida (descrita até o momento) que pode basear seu metabolismo em um elemento químico diferente do Fósforo.


Referência:
Felisa Wolfe-Simon, et al. (2010). "A Bacterium That Can Grow by Using Arsenic Instead of Phosphorus". Science. DOI:10.1126/science.1197258


Foto: Bactéria GFAJ-1 em cultura de arsênico. Disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/GFAJ-1_%28grown_on_arsenic%29.jpg

Células no Tabuleiro









Olá pessoal, meu grupo achou uma notícia muito interessante que se chama Células no Tabuleiro. Pesquisadores da UFF e da Fiocruz criam jogo direcionado a estudantes do ensino médio e superior para divulgar conceitos de biologia celular e despertar o interesse pelo tema. O jogo é baseado em uma metodologia ativa de aprendizagem na qual o aluno deve buscar as informações para construir o conhecimento. O professor desempenha um papel fundamental antes, durante e após a partida.

Célula Adentro é um jogo de tabuleiro, em que os participantes precisam desvendar um mistério. Dentre as casas do tabuleiro, há 10 estruturas celulares onde se encontram as pistas. No total, são cinco casos diferentes a serem resolvidos, que envolvem conceitos de biologia comuns ao currículo de ensino médio e superior, como membrana plasmática, citoesqueleto, evolução celular e desenvolvimento embrionário.

A idéia do projeto surgiu há 10 anos quando os biólogos Carolina Spiegel e Gutemberg Alves – atualmente professores do Instituto de Biologia da UFF – ainda cursavam o mestrado. Eles se uniram a educadores e pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz para criar uma estratégia que pudesse resgatar o prazer da descoberta e do aprendizado.

Após análises da aceitação do jogo entre os alunos, os pesquisadores sugeriram um formato cooperativo para a brincadeira. Todos vencem ou perdem juntos. Cada dupla tem 30 minutos para coletar as pistas e, ao final, os alunos trocam informações sobre o que conseguiram. A intenção é que consigam interpretar e relacionar as pistas para desvendar o caso e entender a razão daquele fenômeno biológico.

No último mês de setembro, 200 protótipos do jogo foram produzidos com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e enviados para escolas selecionadas. O jogo também está disponível gratuitamente para impressão na internet.

Após essa primeira experiência, Spiegel e seus colaboradores já estão desenvolvendo um novo jogo para estudantes do ensino fundamental, cujo tema será a obesidade.

Referências: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/276/celulas-no-tabuleiro/?searchterm=C%C3%A9lulas%20no%20tabuleiro

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/276/celulas-no-tabuleiro/?searchterm=C%C3%A9lulas%20no%20tabuleiro. Foto: (Gutemberg Alves)



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Enzima Catalase em ação

A catalase é uma enzima produzida pelos animais, vegetais e bactérias. Também pode ser chamada de hidroperoxidase, e está diretamente relacionada ao processo de decomposição do peróxido de hidrogênio (H2 O2). Durante a atividade metabólica da célula, ela produz diversas substâncias, dentre elas o peróxido de hidrogênio que é altamente tóxico para o organismo. E é nesta hora que a enzima catalase entra em ação, degradando-o em água e gás oxigênio. O que acontece após a degradação é; para cada duas moléculas de água oxigenada que foram expostas a enzima catalase, ocorre assim a quebra delas, formando duas moléculas de água e uma de gás oxigênio, que são inofensivas ao organismo.


Representação da oxidação


2 H2 O2 + Enzima Catalase = 2 H2O + O2


No retículo endoplásmático ocorre a produção dessa enzima, o seu mau funcionamento ou falta está ligada a doenças como Vitiligo. Ocorrendo assim o acúmulo de radicais livres tóxicos na pele do ser humano, danificando os melanócitos que são os responsáveis pela produção de melanina, e quando uma vez danificados não sintetizam mais melanina provocando o Vitiligo.


Bibliografia


STRYER, Lubert.Bioquímica.6ª ed. 2008.






Fonte da Imagem: pt.wikipedia.org











AOS ALUNOS DE E.D.P. 3

O PROFESSOR CARLOS SEMPRE EVIDENCIA A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS SETORES DO COMPLEXO UFTM, PRINCIPALMENTE ÀQUELES LIGADOS AO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.
QUEM TIVER INTERESSE EM CONHECER O SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA, BASTA AGENDAR COMIGO, NO CENTRO EDUCACIONAL, DURANTE OS INTERVALOS DE AULAS, OU ÀS TERÇAS, NA AULA DE EDP 3.
O SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA É UM SETOR VINCULADO AO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFTM. PRESTA SERVIÇOS LABORATORIAIS A PACIENTES QUE PASSAM PELOS AMBULATÓRIOS, E TAMBÉM PACIENTES INTERNADOS. REALIZA INÚMEROS EXAMES LABORATORIAIS, NAS AREAS DE BIOQUÍMICA, HEMATOLOGIA, LÍQUIDOS CORPÓREOS, PARASITOLOGIA, IMUNOLOGIA, MICROBIOLOGIA, HORMÔNIOS, DENTRE OUTROS. OS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS TAMBÉM SÃO CAMPOS DE ATUAÇÃO DE BIÓLOGOS, E TEM BIÓLOGO LOTADO NO SPC-UFTM.
ACREDITO QUE IRÃO GOSTAR DE CONHECER O LABORATÓRIO, QUE PODE SER UMA EXPERIÊNCIA NOVA PARA MUITOS.


EVALDO MAIA
4º PERÍODO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ALUNO DE EDP 3.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Repolho roxo como indicador de pH



Olá galera, o meu grupo fez uma experiência para indicador o nível de pH usando o extrato do repolho roxo como indicador biológico. Lembrando que o indicador é uma substância capaz de mudar de cor na presença de íons H+ e OH- livres em uma solução. Conforme a cor obtida poderemos informar se a solução ou substância é ácida ou básica. Mas como saber se aquela cor é ácida ou básica? Primeiro é necessário saber qual indicador foi utilizado, tendo assim uma tabela específica. Por exemplo, o repolho roxo possuirá sempre certas cores que irão indicar o pH da solução, já o papel de tornassol poderá ter cores diferentes para um mesmo nível de pH. Ou seja, um indicador sempre terá cores definidas, mas um outro indicador terá cores diferentes.
Essa experiência é simples e qualquer pessoa pode fazer em casa. Corte aproximadamente 500 mililitros de repolho roxo em cubos de cerca de 2cm e coloque num liqüidificador ou processador. Acrescente aproximadamente 250 mililitros de água e deixe bater até que o repolho fique cortado uniformemente em pedaços minúsculos. Passe a mistura por uma peneira fina. Esse será nosso extrato e repolho roxo para explorar ácidos e bases.
As cores e os valores aproximados de pH são:
  • Vermelho - 2
  • Púrpura - 4
  • Violeta - 6
  • Azul - 8
  • Azul/Verde - 10
  • Verde - 12
Qual a finalidade dessa experiência? Saber qual o nível de substâncias ácidas e básicas estamos ingerindo, podendo controlar a nossa alimentação.

Experiência realizada pelos alunos de Ciências Biológicas e Química. Professora colaboradora: Vera Bonfim.


Aula prática de Bioquímica


Fonte: Arquivo pessoal

Olá pessoal.
Estou postando aqui uma foto da aula prática de bioquímica, realizado em 2010/2, cujo tema tratado foi pH e tampões, onde a coloração dos indicadores de pH ficaram bem semelhantes ao desejado.
O objetivo dessa prática foi conhecer métodos de aferir o pH de diversas soluções e inclusive de soluções usadas no nosso dia-a-dia (leite desnatado, refrigerante de limão e vinagre).
Tal prática foi bem interessante e com certeza foi de grande proveito por parte da turma.
Espero que gostem da postagem,

Abraços.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AFASTANDO OS VÍRUS


    A Campanha de Vacinação contra a Gripe 2011 começou no dia 25 de abril e vai até dia 13 de maio, e como no ano passado a campanha acontecerá nos postos de saúde e em outros locais que os munícipios determinarem. A gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza, e em geral provoca sintomas como febre, calafrios, suor excessivo, toce seca, dores musculares e articulares, fadiga, mal-estar, dor de cabeça, irritação na garganta, e nariz obstruído. Além da gripe, os vírus são responsáveis por várias outras doenças humanas, e até mesmo por alguns tipos de câncer.
    Os vírus podem apresentar uma ampla variedade de formas, tamanhos e estruturas diferentes, contudo todos são parasitas intracelulares obrigatórios. Fora de uma célula viva, eles existem como uma partícula , ou        vírion, que é pouco mais do que um pacote macromolecular, contendo uma pequena quantidade de material genético, que dependendo do vírus, pode ser uma única fita ou uma dupla-fita de RNA ou DNA. Alguns vírus possuem três ou quatro genes diferentes, e outros já possuem centenas. Os que possuem menos genes, precisam ainda mais de enzimas e de outras proteínas codificadas pelos genes de suas células hospedeiras.
Cada vírus tem em sua superfície uma proteína que é capaz de se ligar a um componente específico da superfície da célula hospedeira. Essa interação determina o tipo de célula que o vírus pode penetrar e infectar. Alguns vírus tem uma ampla gama de hospedeiras, podendo infectar células de diversos órgãos e de diferentes espécies.
Então, após todas essas informações, é muito importante todos ficarem ligados quanto ao prazo de vacinação e aos critérios para que se possa vacinar. Pois a vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1), que provoca uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009 porque as pessoas não tinham imunidade contra ele.



fonte imagem: http http://www.cuidardeidosos.com.br
referências:  KARP, Gerald. Biologia Celular e molecular: conceito e experimentos. 3 ed. Barueri,SP: Manole, 2005. 783 p.

. NEUMANN, C. R.; AZAMBUJA, M. I. R.; OLIVEIRA, F. A.; FALK, J. W.; Pandemia da Influenza A (H1N1): o que aprender com ela?. Rev HCPA ,Porto Alegre, 2009.

Citologia

O vídeo a seguir criado por Luis Guilherme da Silva Souza e João Henrique Reginatto, mostra de forma clara e dinâmica as semelhanças e diferenças entre uma célula animal e vegetal. Tal artifício de animação pode ser uma boa ferramenta para ser usada no ensino da biologia na escolarização básica. Além da apresentação em 3D, uma forma atrativa para demonstração da organização celular, o vídeo também canta com a ajuda de um áudio-guia, que faz um resumo bem simplificado das funções das organelas e estruturas celulares.

Contamos com a opinião de vocês sobre o vídeo, e o que mais pode ser explorado dele em aulas  da educação básica. 


http://www.youtube.com/watch?v=RKGQSmqt4oQ

Ciência Itinerante

Olá pessoal, esses são os nossos textos para o Ciência Itinerante:

O QUE É UM EXAME DE HEMOGRAMA?

O Hemograma avalia a quantidade e morfologia das células sanguíneas, possuindo importante papel no diagnóstico não só de doenças hematológicas, mas no controle evolutivo de emergências médicas, clínicas e cirúrgicas, traumatológicas, doenças crônicas e infecciosas e avaliações de rotina em pacientes de todas as idades. È um teste que avalia vários parâmetros do tecido sanguíneo, possuindo valores de referência de acordo com a idade e o sexo do paciente.

Foto 1 – Imagem obtida no Serviço de Patologia Clínica da UFTM, aumento de 500x, de uma
lâmina com esfregaço sanguíneo corado com Leishman, para a realização
da etapa microscópica do exame de hemograma. É possível ver um linfócito à direita do foco, e um
neutrófilo maduro, à esquerda. Também há 10 plaquetas espalhadas no foco, e estas células com
coloração acinzentada, espalhadas por quase todo o campo focado, são hemácias, normocíticas e
normocrômicas, ou seja, sem alteração na forma e intensidade de cor.


O tecido sanguíneo é um tecido conjuntivo constituído de plasma e elementos figurados. O plasma, é a parte líquida, isotônico em relação às células sanguíneas. Com cerca de 90% de água, transporta, além dos elementos figurados, açucares, gorduras, aminoácidos, sais minerais, resíduos metabólicos, hormônios, proteínas e outras inúmeras substâncias necessárias às ações biológicas do organismo. Os elementos figurados são as células sanguíneas. As hemácias, os leucócitos e as plaquetas. Cada microlitro de sangue contém, em condições patológicas normais em humanos, 4,5 a 5,5 milhões de hemácias, também chamadas eritrócitos ou glóbulos vermelhos, 5 a 10 mil leucócitos ou glóbulos brancos, e de 150 a 400 mil plaquetas. Resumidamente, os glóbulos brancos desempenham funções imunológicas, as hemácias são funcionais nas trocas gasosas e as plaquetas fazem parte do complexo de coagulação.



Foto 2 – Esta imagem, com aumento de 1000x. obtida no Serviço de Patologia Clínica da UFTM, é de lâmina de esfregaço sanguíneo de paciente com anemia falciforme. É uma doença hereditária, onde ocorre a má formação das hemácias em grande número ou de forma branda, adquirindo formato de foice, ocasionado por deficiência na hemoglobina. A imagem abaixo (foto 3), é da mesmo paciente, onde se pode visualizar uma hemácia nucleada, o que demonstra estar a doença em fase aguda, devido à presença de hemácias imaturas em sangue periférico.



Referências:

FAILACE, Renato. Hemograma. Manual de Interpretação. 4.ed.São Paulo:Artmed.2003.
BAIN, Bárbara J..Células Sanguíneas. Um Guia Prático.4.ed.São Paulo:Artmed.2007.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Reticulócitos

Os reticulócitos são hemácias imaturas não nucleadas. Permanecem no sangue periférico de 24 a 48 horas, enquanto terminam o processo de maturação, que foi iniciado após sua produção pelo tecido hematopoiético, na medula óssea.

Os valores normais de presença de reticulócitos no sangue periférico humano são de 0,5% a 1,5% da quantidade de total de hemácias. A contagem de reticulócitos é importante para evidenciar a funcionalidade do tecido hematopoiético, em situações de anemias e hemorragias. O corante utilizado para visualização de reticulócitos é o Azul de Cresil Brilhante, que cora a malha reticular de RNA ribossômico.

As imagens de reticulócitos foram obtidas no Serviço de Patologia Clínica, da UFTM.



Foto 1- Nesta foto, a hemácia nucleada é vista no canto inferior direito do foco ( 4 horas).

Observe no canto superior, próximo a 12 horas, uma hemácia falciforme (anemia falciforme).

Foto 2- Nesta fotografia, retirada com a lâmina focada em aumenta de 1000x,

É possível observar, ao centro, uma hemácia ainda nucleada, e três reticulócitos.

Em casos de anemias e hemorragias graves, também é comum a visualização de

Hemácias nucleadas, além de elevado percentual de reticulócitos.

Foto 3- fotografia de lâmina de reticulócitos, aumento de

1000x. São vistos nesta imagem 3 reticulócitos, centralizados no foco.

Referências bibliográficas utilizadas :

FAILACE, Renato. Hemograma. Manual de Interpretação. 4.ed.São Paulo:Artmed.2003.

BAIN, Bárbara J..Células Sanguíneas. Um Guia Prático.4.ed.São Paulo:Artmed.2007.

domingo, 24 de abril de 2011






Quando iniciamos nossos estudos em Citologia, nos deparamos com diversas organelas e suas respectivas funções. A fisiologia nos é apresentada, mas o objetivo aqui é demonstrar os problemas acarretados no indivíduo que apresenta alguma patologia relacionada a essas "incansáveis operadorárias biológicas".


Os lisossomos são organelas com a função de degradar certas substâncias obsoletas para a célula ou organismo. Eles apresentam um grupo de enzimas que degradam polímeros em suas unidades monoméricas, trocando em miudos, de uma grande estrutura, em unidades formadoras de tais estruturas. A Doença de Tay Sachs é causada por um defeito em uma enzima que catalisa uma etapa na degradação lisossômica de certos glicolipídeos chamados gangliosídios, que acumulam nas células nervosas, causando graves consequências. Os sintomas dessa doença hereditária comumente ficam evidentes antes do primeiro ano de vida. As crianças tornam-se dementes, tornam-se incapazes de engatinhar, andar, segurar coisas, ficam cegas por volta dos dois anos e morrem antes do seu terceiro aniversário. As células nervosas aumentam de volume devido ao acúmulo de lipídeos nos lisossomos.



LODISH, Harvey et al. Biologia Celular e Molecular. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Formigas do gênero Atta

As formigas cortadeiras mostram preferência por algumas espécies vegetais, as quais são constantemente desfolhadas, enquanto outras não são atacadas, embora sejam abundantes e localizadas próximas ao ninho. As formigas dos gêneros Atta cortam plantas e transportam pedaços para os formigueiros. O material vegetal é usado para o cultivo do fungo Leucoagaricus gongylophorus,do qual se alimentam. As formigas corta-folhas são agricultoras que cultivam sua comida em jardins subterrâneos. A comida que cultivam é um fungo, uma espécie de mofo. Elas fertilizam seus jardins de fungos com pedaços de folhas. As formigas corta-folhas constroem imensos formigueiros. Seus ninhos podem ter mil câmaras e se estender a profundidades de até seis metros.Lá dentro,até um milhão de formigas podem estar trabalhando.Formigas pequenas e grandes são necessárias para cultivar o fungo. As formigas trabalhadoras maiores saem à noite para recolher folhas, e usam suas mandíbulas longas e dotadas de ganchos para cortá-las. Depois, marcham de volta ao ninho, segurando as folhas por sobre a cabeça. Por esse motivo elas algumas vezes são chamadas de formigas guarda-chuva ou formigas guarda-sol. Dentro do ninho, formigas menores mastigam as folhas e formam uma polpa, ou pasta e colocam essa pasta sobre os fungos. Mais tarde, pequenas formigas colhem o fungo e alimentam a colônia.





"As formigas são insetos incríveis. Inventaram (o conceito de) cultivo agrícola muito antes que os homens". Brian Fisher








Referências bibliográficas





Ciência Rural, Santa Maria, v.36, n.3, p.725-730, mai-jun, 2006 ISSN 0103-8478 (Regina da Silva Borba1 * Alci Enimar Loeck1 Juliana de Magalhães Bandeira2 Caroline Leivas Moraes2 Elias Daniel Centenaro1)





















Ciência Itinerante

Boa tarde galera, tudo bem ? Então estou postando o ciência itinerante do meu grupo para que voces deêm uma olhada e espero que gostem. Bom feriado a todos e at semana que vem ;*






;*

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ciência Itinerante









Boa Noite pessoal!
Esses são textos de Ciência Itinerante! Esperamos que gostem e que eles tenham despertado curiosidade!
Abraços

Ciência Itinerante

Tá aí galera, o outro texto do nosso grupo pra vocês lerem, espero que gostem.... Até mais...



Olá Pessoal,


estamos postando nossos textos do "Ciência Itinerante" para que todos tenham a oportunidade de ler.


Esperamos que todos gostem!


Bons estudos!





Ciência Itinerante!


Oi gente!


Estou postando aqui o nosso ciência itinerante, o primeiro fala sobre a alimentação, as maneiras corretas de se alimentar, deixando a obesidade passar bem longe! O segundo é sobre diabetes, este pequeno inimigo silencioso mas que pode ser tratado e controlado!!!
Espero que gostem!!!! Até a proxima postagem!








Bom feriado a todos!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ciência itinerante

Eae galera blza ? então estou postando aqui os 2 textos do ciência itinerante pra vocês darem uma olhada e comentaram se ficou legal ou não. Um texto é sobre câimbras(relacionado a bioquímica) e o outro é sobre galhas (relacionado as plantas). É isso aí, espero que gostem. Abraços





Prática do relógio na microscopia

Nos laboratórios didáticos de microscopia, sempre encontramos microscópios providos de uma seta, geralmente embutida na ocular direita, que tem a função de indicar uma estrutura que se deseja evidenciar. No entanto, se há mais de uma estrutura interessante focada, é necessário movimentar a platina, colocando uma de cada vez próximo à seta para observá-la. Mas há a possibilidade de evidenciar mais de uma estrutura em um único foco, que aliás, é uma prática comum em microscópios desprovidos de setas.

É a prática de comparar o foco com um relógio comum. A imagem focada sempre está inserida em um campo circular, já que o conjunto óptico tem este formato, como na representação abaixo:


Agora, observe o relógio comum representado abaixo:



Basta agora imaginar que o foco do microscópio é um relógio. Você pode mostrar aquilo que deseja no foco, através de sua localização, como se estivesse próximo aos números do relógio, ou seja, os referenciais são os números do relógio. Observe o exemplo abaixo, utilizando uma lâmina de esfregaço sanguíneo, cuja imagem foi obtida no Serviço de Patologia Clínica da UFTM:


Observe as plaquetas localizadas próximo ao que seria no relógio o número 1, 2, 4, 5 e 7, e um neutrófilo chegando em 6.

Agora é só usar este método nas aulas práticas como opção, mas sem desprezar a utilização da seta.

O inseto mais bizarro

Oi pessoal, só mais uma coisinha, acho que to postando muito né? Mas achei outra coisa interessante e queria compartilhar com voces. É o inseto mais bizarro que existe, ele é encontrado aqui no Brasil, seu nome cientifico é Bocydium globulare ele se parece com cigarras e com gafanhotos. Nas fotos abaixo mostra que ele possui muitos 'enfeites', e essa é uma boa pergunta né? Para que serve tantos 'enfeites' assim? A hipotese so biologo que a descobriu é que é uma defesa contra predadores, com um negocio desse tamanho fica dificil para que um passaro o devore e engule. Assim como outros insetos da familia, eles se alimentam de polén, e o mais interessante é que suas formas variam muito, apesar deles serem comprovadamente da mesma espécie. Então curtem as fotos !! E agora sim, boa semana.





Fonte: http://hypescience.com/conheca-um-inseto-brasileiro-que-mais-parece-um-alienigena/



É uma folha? Uma planta? Não. É um animal.

Boa tarde galera, tudo bem? Como passaram de final de semana? Espero que bem. Então tava na internet, olhando alguns sites e achei uma matéria muito interessante, sobre um 'novo' animal que mais se parece com uma planta. Esse animal foi encontrado na Antartica, e a seguir tem a matéria explicando mais detalhamente sobre essa descoberta. Achei legal, por relacionar com as 3 disciplinas obrigatorias que temos, nao é bem especificamente e da pra perceber de cara, mas se for pra fazer uma análise entra sim. Então galera, espero que tenham gostado! E boa semana




Seis novos animais (que mais parecem plantas) foram descobertos na Antártica. Esses invertebrados marinhos são conhecidos como '' leques do mar'' e organismos parecidos são, normalmente encontrados nos tropicos, o que faz com que a descoberta em aguas tao geladas seja um grande mistério.

Os animais, são na verdade, colonias de pólipos que se juntam formando estruturas maiores, que podem parecer um arbusto, ou serem alongadas. Suas cores variam de roxo, amarelo e vermelho.

Além de aumentar a nossa compreensão sobre o reino animal os cientistas acham a descoberta especialmente memorável porque mostra a capacidade da vida superar limites. Biológos estão sempre examinando nessas regioes na esperança de descobrir até onde organismos podem sobreviver em condiçoes extremas - afinal a vida em outros planetas também estaria em condições similares.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pesquisadores descobrem como deixar a cerveja "perfeita" por mais tempo


Pessoal,achei muito interessante essa reportagem,que pode ser aliada aos conceitos de célula eucarionte e suas estruturas,da matéria de Morfofisiologia celular e tecidual do professor Carlos! Comentem o que acharam!




http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/pesquisadores-descobrem-como-deixar-a-cerveja-perfeita-por-mais-tempo-20110415.html Depois de muita pesquisa, cientistas dizem ter descoberto o segredo da cerveja perfeita. Pela primeira vez, pesquisadores identificaram as principais substâncias responsáveis pelo gosto amargo da cerveja choca e sugeriram que, ao impedir sua formação é possível prolongar o sabor original da bebida. Divulgada nesta quinta-feira (14) pelo site Popsci, a pesquisa sugere que os bebedores de cerveja podem apreciar sua bebida por mais tempo. Os cientistas identificaram dezenas de substâncias responsáveis pelo sabor amargo, que se formam durante a fabricação da cerveja – chamadas de policetídeos prenilados – que são derivadas do lúpulo. Os pesquisadores analisaram várias marcas de cerveja, antes e depois do armazenamento. Eles identificaram 56 substâncias que contribuem para o gosto amargo da bebida, incluindo cinco que parecem ser as mais responsáveis pelo sabor áspero causado pelo envelhecimento. Segundo os pesquisadores, o estudo oferece uma base científica para fazer com que a bebida mantenha o bom sabor na prateleira e demore mais a ficar amarga por meio do controle do valor inicial do pH da cerveja e ao manter a temperatura o mais baixo possível durante o armazenamento. Ao contrário do vinho, do uísque e do bourbon - uísque preparado a partir da destilação de uma mistura composta por mais de 50% de milho), malte e cevada, muito apreciado nos Estados Unidos -, a cerveja tem um gosto melhor quando é consumida fresca. Especialistas estimam que o sabor da cerveja média fique ruim depois de ficar entre seis e 12 meses armazenada


Daniel Leonardo Ferreira - EDP III

sábado, 16 de abril de 2011

II SIMBIO

Acontecerá de 17 a 20 de maio de 2011, em Rio Paranaíba - MG, o II Simbio organizado pela Universidade Federal de Viçosa. Para ver a programação e realizar a inscrição acessar o site www.simbio.biociencia.org

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Professora Flávia.

Professora Vera.

Professor Carlos.



Boa tarde pessoal, só pra descontrair mesmo, to postando 3 fotos que foram tiradas em EDP III, com os professores.


E boa semana !


Aula Prática de Botânica - 13/04

Leg. Corte transversal da folha de laranjeira; Corte paradermico da folha de café; Corte transversal da folha de café; Corte paradermico face abaxial da folha de milho; tradescamia ou esfregaço da folha de milho.

Boa tarde pessoal, achei muito otima a aula de ontem (13/04) e achei interessante postar ela aqui no blog. A aula foi a respeito de Substâncias Ergasticas e Sistema Dérmico. Nessa aula, tivemos como objetivo fazer diferentes tipos de cortes em diferentes tipos de folhas. Na folha de laranjeira, o corte feito foi o transversal, na qual tinha como objetivo montar uma lamina com o corte bem fininho, para visualizarmos o cristal primático. Já na folha do café, foi sugerido dois tipos de cortes, o paradérmico e o transversal, na qual um iriamos visualizar os estomatos, e o outro a areia cristalina, presentes na folha. E na folha do milho, foi proposto também dois tipos de cortes, o paradermico face abaxial e o tredascamia ou esfregaço, na qual o primeiro seria para visualizarmos as células buliformes, e o segundo as ráfides. Então, espero que voces gostem das fotos tiradas, e como, eu da aula. =D

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bioplástico a base de fibras de fruta

Olá pessoal! Li uma notícia bem interessante que trata de uma alternativa para o uso do plástico a partir de celulose, um dos principais constituintes da parede celular em combinação com a lignina, a hemicelulose e a pectina. Espero que vocês gostem!



Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveram plásticos à base de fibras de abacaxi, banana e outras frutas. Além de serem biodegradáveis e produzidos com uma fonte completamente renovável, eles são 30% mais leves e de três a quatro vezes mais fortes que os comuns.


Por conta de suas propriedades, os bioplásticos poderão trazer grandes benefícios à área médica, com uso em próteses e pinos, e poderão até substituir o Kevlar, material usado em coletes à prova de balas e capacetes militares. Mas, a princípio, deverão ser usados principalmente na indústria automobilística para a produção de painéis e para-choques. Ao optar por esse material, os fabricantes poderão diminuir o peso dos carros proporcionando, assim, uma economia de combustível. Outra vantagem é que esses plásticos ainda têm maior resistência a danos causados pelo calor e por derramamento de líquidos, como a gasolina .


Para fazer o bioplástico, é necessário obter nanocelulose – sintetizada a partir do tratamento intensivo da celulose. Segundo o professor e engenheiro agrônomo Alcides Leão, que lidera projeto, o abacaxi é uma das fontes mais promissoras de nanocelulose, mas a banana, o coco e a agave também podem ser utilizadas. Os cientistas colocam folhas e caules das frutas ou plantas em um equipamento parecido com uma panela de pressão. O conteúdo da panela passa por vários ciclos de “cozimento”, até produzir um material fino, parecido com o talco. Com 450 gramas dessas nanoceluloses é possível produzir 45 quilos de plástico. De acordo com estimativas dos pesquisadores, esse material deve se popularizar em mais ou menos dois anos.


fonte: http://www.oecocidades.com/2011/04/13/brasileiros-criam-bioplastico-a-partir-de-fibras-de-frutas/

Para entender as folhas


Olá pessoas... Aproveitando palavras da professora Flávia, quanto as nervuras foliares interferindo na organização dos estômatos, podendo também, nos indicar qual o tipo da planta. Não tem muito tempo, li uma pequena notícia, porém interessante, tendo como foco principal as nervuras foliares podendo fazer grandes revelações.


Um caminho promissor para monitorar a resposta das plantas às alterações ambientais decorrentes do aumento da temperatura global é estudar a rede de padrões das nervuras das folhas. Essas redes impactam o processo de fotossíntese e as propriedades mecânicas do vegetal. Para examinar rapidamente essas nervuras, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, criaram um software capaz de extrair informações sobre a estrutura macroscópica desses vegetais. O programa capta uma fotografia da folha e revela informações sobre as redes de nervuras, como dimensão, posição e conectividade entre elas. Os inventores do software acreditam que ele pode também ser usado para identificar os genes responsáveis pelas características principais de nervação foliar e testar hipóteses ecológicas e evolutivas sobre a estrutura e o funcionamento das plantas. O software pode ser obtido no sítio www.leafgui.org

terça-feira, 12 de abril de 2011


Olá pessoal! Li sobre essa descoberta e achei interessante compartilhar com vocês. Não é muito recente, mas como li semana passada, acredito que alguns de vocês possam ainda não ter lido também.

Planta, animal ou os dois?

Elysia chlorotica

Fotografia: Nicholas E. Curtis y Ray Martinez

Descrita por Sidney Pierce, pesquisador da Universidade do Sul da Flórida, no 7º Encontro Anual de Biologia Integrada e Comparativa, a Elysia chlorotica, uma lesma marinha, é capaz de realizar o processo de fotossíntese. Ao se alimentar de algas da espécie Vaucheria litorea a lesma incorpora em suas células o gene psbO, que faz parte do sistema fotossintético da alga, e os cloroplastos presentes nas mesmas juntamente com uma reserva de clorofila. Basta haver quantidade suficiente de luz solar para que possam realizar a fotossíntese durante aproximadamente nove meses, obtendo a energia necessária para manter suas atividades. Apesar de se saber que há retenção e incorporação do genoma da Vaucheria litorea, nas células da lesma marinha, ainda não se compreende como o gene responsável pela fotossíntese se mantém funcional. O fenômeno da transferência de DNA entre espécies já é conhecido e denomina-se transferência horizontal, porém não se sabe de que forma o material genético pode continuar funcionando dentro do animal que o adquiriu. O estudo do caso da Elysia chlorotica pode contribuir para a compreensão da adaptação do organismo da lesma ao genoma adquirido. É possível encontrar essa espécie em pântanos de água salgada nos Estados Unidos e Canadá. Descobertas como essa nos faz refletir sobre os padrões de classificação de animais e vegetais.

Vídeo mostrando a Elysia chlorotica: http://www.youtube.com/watch?v=yQNIpW0LlsU&w=325&h=272