Proteínas
As proteínas são os compostos moleculares mais abundantes das células com 15% do volume celular, possuem também uma grande diversificação quanto à forma e à função. Podendo ser estruturas, atuando junto a outras macromoléculas, um exemplo de proteína estrutural é observado nas histonas que condensa o material genético deixando-o com uma estrutura típica, podemos observar também o citoesqueleto e o colágeno, as proteínas participam de quase todos os processos biológicos, pois as enzimas estão incluídas, elas possuem a função de catalisar uma reação aumentando a sua velocidade. As proteínas também podem servir para transportar substâncias, como a hemoglobina que transporta o oxigênio, são encontradas também nos mecanismos de defesa como a imunoglobina. Apesar da variedade de estruturas e funções as proteínas são compostas por apenas 20 tipos de aminoácidos que ligados através de ligações peptídicas formam milhares de formas com suas infinidades, a ligação provoca uma perda de água por isso é considerada uma ligação de desnaturação. Os aminoácidos são formados por um grupo amina, um grupo carboxila, um hidrogênio e um radical que é o que se diferencia os tipos de aminoácidos. As proteínas se distinguem também através de sua forma, elas podem ser divididas em quatro formas: primária, secundária, terciária e quartenária.
A estrutura primária, é a sequência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica, sendo assim uma estrutura linear. A estrutura secundária, já descreve estruturas tridimensionais, com a interação entre os aminoácidos podem ser distinguidas em (alfa) hélice e (beta) pregueada, a estrutura terciária descreve o dobramento final das cadeias polipeptídicas, nesse caso as ligações podem ser por pontes de hidrogênio, interações hidrófobas, ligações iônicas ou salinas e por pontes de dissulfeto. Essas ligações dão forma as proteínas que poderão ser classificadas em fibrosas e globulares. A estrutura quartenária descreve a junção de duas ou mais (subunidades) estruturas terceárias. Com isso nós concluímos que as proteínas são fundamentais para os mecanismos metabólicos de todo o nosso corpo, elas são sintetizadas através dos genes do DNA, mas e através do alimento nós adquirimos os diversos tipos de aminoácidos tanto os essenciais quanto os naturais.
Referências:
Anita Marzzoco, Bayardo B torres, Bioquímica Básica
3ª edição, Guanabara Koogan (11) 2007
De Robertis, bases da biologia celular e molecular / Eduardo M.F.
4ª edição- Rio de Janeiro- Guanabara Koogan, 2010
fundamentos da biologia celular/ Bruce Alberts
2ª edição- Porto Alegre, Artmed, 2006
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Gametogênese
Oxidação - Redução
Reações de oxidação-redução, para que mesmo?
Tecido epitelial
Nas aulas do professor Carlos Araujo um dos assuntos abordados foi o tecido epitelial. Este tecido é formado por um conjunto de células semelhantes e justapostas, ou seja, sem espaço intracelular, o que impede a entrada de microorganismos. Ele reveste externamente os vertebrados, delimita cavidades internas e forma os órgãos e glândulas. Por possuir sua camada mais externa queratinizada, evita a perda excessiva de água.
O tecido epitelial é dividido em dois grandes grupos: tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular. O segundo é constituído por glândulas que secretam substâncias importantes para o organismo, e é subdividido quanto à presença de ductos.
As glândulas exócrinas apresentam ductos que se abrem para fora do corpo ou para o interior de cavidades digestivas, são exemplos as glândulas salivares, importantes no inicio da digestão, as glândulas sudoríparas, importantes para a manutenção da temperatura corporal, entre outras; As glândulas endócrinas não possuem ductos e sua secreção é lançada diretamente na corrente sanguínea atuando nos órgãos e células, como exemplo desse tipo de glândula tem-se a tireóide, a paratireóide e a hipófise que secretam hormônios fundamentais para o funcionamento do metabolismo. Existem ainda as glândulas mistas ou anfícrinas que apresentam regiões endócrinas e exócrinas, por exemplo, o pâncreas que secreta o suco pancreático no intestino e a insulina no sangue.
JUNQUEIRA,Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. 488 p.
Tecido Epitelial. Disponível em < http://www.mundovestibular.com.br/articles/809/1/TECIDO-EPITELIAL/Paacutegina1.html> Acesso em 30.OUT.2011
GRUPO : Larissa Freitas, Nayra Rodrigues, Bruna Petersen, Priscila Ferreira
Tricomas x emergências x acúleos
Em algumas aulas de células e tecidos vegetais com a professora Flávia Lima, aprendemos sobre a epiderme, o tecido mais externo dos órgãos vegetais em crescimento primário. Ela está sujeita a modificações por ficar em contato direto com o ambiente.
Os apêndices epidérmicos são protuberâncias da epiderme, que comumente são chamados de tricomas.
Eles possuem um grande valor para a taxonomia, tanto que algumas espécies de plantas são facilmente reconhecidas pelo tipo de tricoma que apresenta (p. ex. Solanaceae).
Esses tricomas podem ser encontrados em qualquer órgão da planta e podem ser classificados em:
-Tectores ou não glandulares: “Estes tricomas têm capacidade de absorver água e sais da atmosfera “1 .
-Glandulares: é a forma mais simples de classificação, está relacionado com a secreção de substâncias, por exemplo, resinas, água e mucilagem.
Há outras estruturas muito parecidas com os tricomas, mas com denominações diferentes. Uma delas são os acúleos: projeções na superfície da planta, sobretudo no caule, é pontiagudo, semelhante a um espinho, porém não possui ligação com o sistema vascular do caule o que o difere do espinho. É formado por lignina ou por substâncias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, o que lhe dá o aspecto enrijecido, destaca-se com muita facilidade, sua função é a de defesa, é comum nas rosas (Rosaceae).
Outra estrutura que pode ser confundida com os tricomas são as emergências, que são estruturas complexas e podem apresentar em sua estrutura, além das células epidérmicas, células do tecido subepidérmico assim como os tricomas em alguns casos.
Referências Bibliográficas:
1. 1. PEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2003. Anatomia Vegetal. Ed. UFV - Universidade Federal de Viçosa. Viçosa.
2.CASTRO,N. Epiderme. Disponível em <http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm> .Acesso 27.OUT.2011
GRUPO: Larissa de Freitas, Nayra Rodrigues, Bruna Petersen, Priscila Ferreira
domingo, 30 de outubro de 2011
Tatuagem. Como funciona?
Referências
JUNQUEIRA. L. C. & CARNEIRO. J. Histologia Básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
TATUAGEM BRASIL, Disponível em: http://www.tatuagem.com.br Acesso em: 27 de outubro, 2011.
Grupo: Angelo Alves, Jean de Almeida, Julian Cristian, Leandro Rodrigues e Marcos Gomides.
Comprovando a Osmose
Referência:
sábado, 29 de outubro de 2011
COMO SÃO FEITAS AS ROLHAS?
Como vimos em nossas aulas de Anatomia Vegetal, a periderme (figura 1) é um tecido de proteção e cicatrização que se desenvolve nas plantas. É esse tecido que substitui a epiderme nos órgãos em crescimento secundário (em espessura) ou em superfícies expostas por necrose, ataque de parasitas ou abscisão de folhas, galhos e frutos. A periderme pode apresentar, também, características estruturais que podem conferir maior ou menor grau de adaptação da planta às condições do ambiente.
É a partir da periderme do sobreiro (Quercus súber L. – Fagaceae – figura 2), nativo da região Mediterrânea que obtém-se a cortiça, matéria-prima da rolha. Quando o sobreiro atinge cerca de 20 anos, é retirada a primeira camada de cortiça, denominada cortiça virgem. Porém, apenas quando a árvore atingir 40 anos é que são feitas retiradas da cortiça. Após essa coleta, o felema produzido somente estará espesso o suficiente em dez anos. De acordo com o engenheiro florestal João Santos, da Universidade de Lisboa, essa "colheita" só pode ser feita no verão, quando a casca está menos aderente ao tronco. "Em qualquer outro estágio é impossível removê-la", diz em uma entrevista dada à revista Super Interessante em abril de 2004.
A cortiça é retirada e cortada em forma de pranchas (figura 3) e precisa descansar durante seis meses para depois ser lavada. Em seguida, precisa ser cozida em água à 950ºC, após o banho, descansa mais alguns dias e pode receber o corte na forma cilíndrica e o nome de rolha. É feita uma análise da dimensão, porosidade e umidade da rolha por leitura óptica e retirada, manualmente, as peças defeituosas.
Em uma entrevista dada à revista Super Interessante em abril de 2004, Carlos de Jesus, diretor da empresa portuguesa Corticeira Amorim, maior fabricante de rolhas do mundo, afirma que "A cortiça que não passa no controle de qualidade é usada para fabricar desde peças para a indústria aeroespacial até guarda-chuvas".
A cortiça de reprodução só começa a ser produzida após a retirada da cortiça virgem e é obtida após o terceiro descortiçamento. Grande parte dessa cortiça de reprodução é consumida pela indústria de engarrafamento, enquanto a cortiça natural é utilizada em coletes salva-vidas, bóias e bolas de beisebol, de golfe e de hóquei (Appezzato-da-Glória; Carmello-Guerreiro, 2006).
Fonte: http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Perid.fig4.htm
Figura 2 - Sobreiro (Quercus suber L.)
Fonte: http://www.aguaonline.net/gca/?id=232
Figura 3 – Retirada da cortiça.
Fonte: http://www.cafeportugal.net/pages/dossier_artigo.aspx?id=812
Referências:
APEZZATO-DA-GLÓRIA, BEATRIZ; CARMELLO-GUERREIRO, SANDRA MARIA. Anatomia Vegetal. Viçosa: Editora UFV, 2006. 2 ed. p. 246.
PELICANO, SARA. Cortiça - Um contrato entre gerações. Disponível em: http://www.cafeportugal.net/pages/dossier_artigo.aspx?id=812. Acesso em: 28 out. 2011.
REVISTA SUPER INTERESSANTE. Como é feita a rolha? São Paulo: Abril, 2004. Ed. 199. Disponível em: http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_124440.shtm. Acesso em: 28 out. 2011.
Grão de milho
Fonte: mundodabioquimica.blogspot.com |
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Câncer - Como nosso organismo se comporta?
O nosso organismo pode renovar e reparar a si mesmo, porém alguns deslizes podem acontecer durante esses processos, fazendo com que células cresçam e se dividam mais do que o normal.
Quando esses problemas com as células acontecem, pode – se desenvolver em nosso organismo a doença que é a principal causa da morte do ser humano nos últimos tempos, o Câncer.
Vamos entender o que ocorre com as células, como estas se proliferam e invadem diferentes tecidos. As células devem manter um comportamento organizado de acordo com as necessidades de nosso organismo. E quando isto não acontece... essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se rapidamente sem nenhum controle, podem ainda invadir locais inadequados. Uma grande “metamorfose” não ocorre no nosso organismo quando somente uma célula for prejudicada, mas sim quando uma única célula se divide incontrolavelmente dando origem a outras células – filha que se comportam da mesma forma, podendo haver alguns clones dessas células, criando uma grande alteração genética no nosso organismo, o resultado disso, é o câncer, que pode se manifestar como processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo um crescimento celular originando o que chamamos de Tumor, que pode ser maligno ou benigno dependendo de suas propriedades hereditárias.
http://www.ache.com.br/Corp/oncologia-canceraz.aspx
Acima podemos observar uma imagem que mostra como se dá a formação do tumor.
O tumor dito benigno é aquele que suas células que tem somente sua primeira progênie se proliferando e que se mantém unidas em uma mesma massa.
O
tumor maligno é aquele que suas células se proliferam rapidamente e por diversos locais do nosso corpo, como por exemplo, outros tecidos e órgãos através da circulação sanguínea formando mais tumores, pode também acontecer às metástases.O que são as metástases?
A metástase pode ser dita como a disseminação do câncer por diversos tecidos, o tumor já existente pode se multiplicar por células vizinhas e até para outros tecidos do nosso corpo mais longe da primeira célula com mutação, através da circulação sanguínea, fazendo com apareçam outros tumores, originados do primeiro tumor. E quando mais o câncer se espalhar pelo corpo mais difícil será sua erradicação. A seguir o processo da metástase explicado na imagem:
http://eltondacostabiologia.blogspot.com/2011/04/como-surge-um-cancer.html
Alvéolo pulmonar saudável
Alvéolo Pulmonar com células cancerígenas
Espero que gostem, pois é um assunto muito discutido atualmente e muitas pessoas não conhecem como se dá a formação do câncer.
Obrigado,
Camila de Oliveira Assugeni, Camila Nascimento, Milene Santos, Leticia Gobbi e Samuel Arantes.
Referências Bibliográficas:
ALBERTS, Bruce, BRAY, Dennis, JOHNSON, Alexander, et all. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 1999. 755p.
FUTUYMA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 2a edição. Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1992. 631p. UNIFIEO: 575.8/F996b/2.ed.e.2
BROWN, Terry A. Genética: Um Enfoque Molecular. 3a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. 336p.
Sites:
http://www.jornalpequeno.com.br/2009/2/2/Pagina97892.htm http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/2102/biologia-do-cancer http://mentesemevolucao.blogspot.com/2011/05/micro-fotos-do-interior-do-corpo-humano.html
Todos acessados em 28 de Outubro de 2011
Utilização do microscópio eletrônico na Biologia Celular
O microscópio eletrônico de transmissão (MET) é um equipamento que possibilita a obtenção de imagens com alta resolução. O MET permite obter informações da morfologia celular e é muito utilizado para o estudo de detalhes de celulares como as organelas, os sistemas de membranas, ou ainda a organização dos vírus.
Como vimos nas aulas teóricas e práticas de microscopia em nosso curso de Morfofisiologia celular e tecidual, o microscópio eletrônico trouxe grandes avanços para a Biologia Celular, pois possibilita a visualização de detalhes de estruturas celulares que não são visualizados ao microscópio óptico e muito menos a olho nu. O limite de resolução de um MET fica em torno de 40.000 vezes melhor do que a resolução do microscópio óptico e 2 milhões de vezes melhor que a resolução do olho humano.
O MET tem componentes semelhantes ao microscópio de luz, porém cada um tem seu princípio de funcionamento típico, como a fonte de energia na microscopia eletrônica é um feixe de elétrons, já na microscopia óptica é uma fonte de luz.
Esse feixe de elétrons atravessa a célula, chega a uma tela fluorescente onde forma a imagem visível sobre uma chapa fotográfica que posteriormente será revelada e ampliada, sendo chamada de micrografia.
Referências
- Biologia Celular e molecular. Junqueira e Carneiro. 7ª edição. Guanabara Koogan.
Grupo:
Natália Conceição
Luiz Fernando Alves da Silva
Paulo Roberto Faquinelli
Renata Nogueira de Medeiros