segunda-feira, 31 de outubro de 2011



Proteínas

As proteínas são os compostos moleculares mais abundantes das células com 15% do volume celular, possuem também uma grande diversificação quanto à forma e à função. Podendo ser estruturas, atuando junto a outras macromoléculas, um exemplo de proteína estrutural é observado nas histonas que condensa o material genético deixando-o com uma estrutura típica, podemos observar também o citoesqueleto e o colágeno, as proteínas participam de quase todos os processos biológicos, pois as enzimas estão incluídas, elas possuem a função de catalisar uma reação aumentando a sua velocidade. As proteínas também podem servir para transportar substâncias, como a hemoglobina que transporta o oxigênio, são encontradas também nos mecanismos de defesa como a imunoglobina. Apesar da variedade de estruturas e funções as proteínas são compostas por apenas 20 tipos de aminoácidos que ligados através de ligações peptídicas formam milhares de formas com suas infinidades, a ligação provoca uma perda de água por isso é considerada uma ligação de desnaturação. Os aminoácidos são formados por um grupo amina, um grupo carboxila, um hidrogênio e um radical que é o que se diferencia os tipos de aminoácidos. As proteínas se distinguem também através de sua forma, elas podem ser divididas em quatro formas: primária, secundária, terciária e quartenária.
A estrutura primária, é a sequência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica, sendo assim uma estrutura linear. A estrutura secundária, já descreve estruturas tridimensionais, com a interação entre os aminoácidos podem ser distinguidas em (alfa) hélice e (beta) pregueada, a estrutura terciária descreve o dobramento final das cadeias polipeptídicas, nesse caso as ligações podem ser por pontes de hidrogênio, interações hidrófobas, ligações iônicas ou salinas e por pontes de dissulfeto. Essas ligações dão forma as proteínas que poderão ser classificadas em fibrosas e globulares. A estrutura quartenária descreve a junção de duas ou mais (subunidades) estruturas terceárias. Com isso nós concluímos que as proteínas são fundamentais para os mecanismos metabólicos de todo o nosso corpo, elas são sintetizadas através dos genes do DNA, mas e através do alimento nós adquirimos os diversos tipos de aminoácidos tanto os essenciais quanto os naturais.


Referências:

Anita Marzzoco, Bayardo B torres, Bioquímica Básica
3ª edição, Guanabara Koogan (11) 2007

De Robertis, bases da biologia celular e molecular / Eduardo M.F.
4ª edição- Rio de Janeiro- Guanabara Koogan, 2010

fundamentos da biologia celular/ Bruce Alberts
2ª edição- Porto Alegre, Artmed, 2006

Gametogênese


Gametogênese 

            Nas últimas aulas que tivemos com o professor Carlos foram abordados aspectos sobre a gametogênese. Esse tema nos chamou atenção, pois em uma de suas aulas o professor nos explicou sobre o processo de formação dos gametas femininos. Com base nos estudos complementares aprendemos mais detalhadamente que a mulher nasce com os ovócitos primários já formados nos ovários. Já no homem o processo de formação dos seus gametas ocorre desde o nascimento, porém sua formação intensifica-se somente na puberdade.
            Em ambos processos de formação de gametas, ocorrem sucessivas divisões mitóticas, uma vez que os primórdios celulares são diplóides. Apos o nascimento feminino ocorre na ovogênese a primeira divisão mitótica resultando em duas ovogonias, apos esse processo inicial, as células passam a sofrer diferenciação entrando no período de crescimento conhecido como ovócito primário.
A maior diferença em relação à meiose primaria da espermatogênese é que na ovogênese se formam duas células de tamanhos diferentes enquanto na espermatogênese são formadas quatro células do mesmo tamanho.
   

Ilustração:

Grupo : Jacqueline Miguel, Márcia Lopes, Michelle Silva e Stefânia Barbosa 

Oxidação - Redução


Reações de oxidação-redução, para que mesmo? 

Na aula de bioquímica que tivemos vimos o efeito de oxidação-redução ou reação redox, mas qual é o sentido de estudarmos essas reações se não sabemos a sua aplicabilidade, fica tudo mais difícil não é mesmo? Bom, ao estudar nos livros de bioquímica pude compreender que esta Reação Redox se baseia em uma “simples troca” que é associada ao ganho e perda de elétrons, sendo que Oxidação esta relacionada à perda de elétrons ou de hidrogênio e ganho de oxigênio, e Redução é o contrario da reação de Oxidação sendo ganhar elétrons e hidrogênio e perda de oxigênio.  
O sistema de transferência de elétrons e oxidação da glicose no corpo são exemplos de reações redoxes estas reações são usadas para reduzir minério para obtenção de metais, produzirem células eletrônicas, converte amônia em acido nítrico para fertilizantes (...) e outros bens incomparáveis que ela faz para o corpo humano associados a ganho de energia ou ATP, agora ficou uma pouco mais fácil não é?
OBS: a expressão “simples troca” só faz sentido para a professora Vera.
                               



Site infoescola prof: Fabiana Santos Gonçalves
Site físico e químico acessado em 31/10 as 00:10


   Grupo : 
   Jacqueline Miguel, Márcia Lopes, Michelle Silva e Stefãnia Barbosa.

Tecido epitelial





Nas aulas do professor Carlos Araujo um dos assuntos abordados foi o tecido epitelial. Este tecido é formado por um conjunto de células semelhantes e justapostas, ou seja, sem espaço intracelular, o que impede a entrada de microorganismos. Ele reveste externamente os vertebrados, delimita cavidades internas e forma os órgãos e glândulas. Por possuir sua camada mais externa queratinizada, evita a perda excessiva de água.

O tecido epitelial é dividido em dois grandes grupos: tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular. O segundo é constituído por glândulas que secretam substâncias importantes para o organismo, e é subdividido quanto à presença de ductos.

As glândulas exócrinas apresentam ductos que se abrem para fora do corpo ou para o interior de cavidades digestivas, são exemplos as glândulas salivares, importantes no inicio da digestão, as glândulas sudoríparas, importantes para a manutenção da temperatura corporal, entre outras; As glândulas endócrinas não possuem ductos e sua secreção é lançada diretamente na corrente sanguínea atuando nos órgãos e células, como exemplo desse tipo de glândula tem-se a tireóide, a paratireóide e a hipófise que secretam hormônios fundamentais para o funcionamento do metabolismo. Existem ainda as glândulas mistas ou anfícrinas que apresentam regiões endócrinas e exócrinas, por exemplo, o pâncreas que secreta o suco pancreático no intestino e a insulina no sangue.

FONSECA .K . Tecido Epitelial.Disponível em < http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-epitelial.htm> Acesso em 30.OUT.2011

JUNQUEIRA,Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. 488 p.


Tecido Epitelial. Disponível em <
http://www.mundovestibular.com.br/articles/809/1/TECIDO-EPITELIAL/Paacutegina1.html> Acesso em 30.OUT.2011



GRUPO : Larissa Freitas, Nayra Rodrigues, Bruna Petersen, Priscila Ferreira

Tricomas x emergências x acúleos




Em algumas aulas de células e tecidos vegetais com a professora Flávia Lima, aprendemos sobre a epiderme, o tecido mais externo dos órgãos vegetais em crescimento primário. Ela está sujeita a modificações por ficar em contato direto com o ambiente.

Os apêndices epidérmicos são protuberâncias da epiderme, que comumente são chamados de tricomas.

Eles possuem um grande valor para a taxonomia, tanto que algumas espécies de plantas são facilmente reconhecidas pelo tipo de tricoma que apresenta (p. ex. Solanaceae).

Esses tricomas podem ser encontrados em qualquer órgão da planta e podem ser classificados em:

-Tectores ou não glandulares: “Estes tricomas têm capacidade de absorver água e sais da atmosfera “1 .

-Glandulares: é a forma mais simples de classificação, está relacionado com a secreção de substâncias, por exemplo, resinas, água e mucilagem.

Há outras estruturas muito parecidas com os tricomas, mas com denominações diferentes. Uma delas são os acúleos: projeções na superfície da planta, sobretudo no caule, é pontiagudo, semelhante a um espinho, porém não possui ligação com o sistema vascular do caule o que o difere do espinho. É formado por lignina ou por substâncias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, o que lhe dá o aspecto enrijecido, destaca-se com muita facilidade, sua função é a de defesa, é comum nas rosas (Rosaceae).

Outra estrutura que pode ser confundida com os tricomas são as emergências, que são estruturas complexas e podem apresentar em sua estrutura, além das células epidérmicas, células do tecido subepidérmico assim como os tricomas em alguns casos.

Referências Bibliográficas:

1. 1. PEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2003. Anatomia Vegetal. Ed. UFV - Universidade Federal de Viçosa. Viçosa.

2.CASTRO,N. Epiderme. Disponível em <http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm> .Acesso 27.OUT.2011


GRUPO: Larissa de Freitas, Nayra Rodrigues, Bruna Petersen, Priscila Ferreira

domingo, 30 de outubro de 2011

Tatuagem. Como funciona?

Olá pessoal!

A pele representa cerca de 15% da massa total do corpo, desde a antiguidade o homem realiza marcas em seu corpo, a tatuagem é uma marca permanente fixada pela inserção de pigmentos sob a pele.

A pele é composta de três camadas, a epiderme, a derme e a hipoderme, a camada mais externa, a epiderme tem função de proteção, sua espessura varia de 0,3mm nas pálpebras dos olhos à 1,5mm nos pés, já a derme é composta de tecidos conectivos, capilares e receptores sensoriais, enquanto a hipoderme contem glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos, raízes dos folículos pilosos e células adiposas.

A tatuagem é considerada uma ameaça pelo sistema imune, para isso coloca-se a tinta em uma camada especificada da pele, se a tinta for depositada no tecido subcutâneo cairá na corrente sanguínea, se ficar muito superficial a pele se regenera e a tatuagem desaparece, para realizar a tatuagem a tinta é depositada na derme.

As máquinas de tatuagens perfuram a pele mais de 3 mil vezes por minuto, assim que a tinta é depositada na derme, os mastócitos do sistema imune envolvem o pigmento e os mantém no lugar, as células da pele são constantemente substituídas e para que o pigmento tenha resistência permanente conta com a ajuda dos fibroblastos, que formam um tecido conjuntivo e da proteína colágeno. A tinta é envolta na derme por uma rede de fibroblastos e pelo colágeno, já os mastócitos são responsáveis por mantê-la no lugar, basicamente funciona como uma cicatriz.

É possível remover tatuagens, o método mais eficiente é a remoção à laser, que excita os átomos levando-os a um alto nível de energia criando calor concentrado. Na remoção, a cor do laser é calibrado no comprimento da onda da cor da tatuagem, quando atinge a derme desfaz os pigmentos em pedaços menores, alguns pigmentos sobem para a superficie e descamam, outros caem no sangue e são degenerados pelo sistema imune do corpo.


Referências

JUNQUEIRA. L. C. & CARNEIRO. J. Histologia Básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

TATUAGEM BRASIL, Disponível em: http://www.tatuagem.com.br Acesso em: 27 de outubro, 2011.


Grupo: Angelo Alves, Jean de Almeida, Julian Cristian, Leandro Rodrigues e Marcos Gomides.

Comprovando a Osmose

Composta por lipídeos, proteínas e fósforo a membrana plasmática permite o isolamento do meio interno ao meio externo, controlando a movimentação de qualquer substância. A bicamada fosfolipídica não possui muita afinidade com a água, e isso permite o isolamento entre os dois meios, enquanto as proteínas permitem o trânsito das substâncias.

O transporte de substâncias pode ser ativo ou passivo, neste caso, falaremos do transporte passivo, observando a osmose, que é caracterizada pelo transporte de água sem gasto de energia.

Para observarmos a osmose, construímos um osmômetro, utilizando uma batata e NaCl (sal de cozinha). Realizamos então uma cavidade na batata e adicionamos o sal (NaCl), representado na figura 1. Com este procedimento criamos um meio com muito soluto, chamado de meio hipertônico, mais concentrado, com isso as células da batata passaram a ficar menos concentradas, com menos soluto e mais solvente, a tendencia é o lado que possuir mais água perder para o lado que possui menos água. a figura 2 comprova a atividade osmótica.

Quando nos referirmos ao solvente a terminologia será osmose, portanto, as imagens representam que a batata perderá água naturalmente para meio, porém, ao adicionarmos NaCl na cavidade forçamos a batata a perder mais água do que ela normalmente perderia, a medida que a batata vai perdendo água, o sal começa a ficar úmido, isso mostra que a batata se encontra hipotônica em relação ao sal, com isso suas células vão perdendo água até atingir a isotonicidade entre os meios. Após 4 horas de intervalo, a grande quantidade de água na cavidade prova que ocorreu uma intensa atividade osmótica.

Referência:

JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

Grupo: Angelo Alves, Jean de Almeida, Julian Cristian, Leandro Rodrigues e Marcos Gomides.

sábado, 29 de outubro de 2011

COMO SÃO FEITAS AS ROLHAS?

Como vimos em nossas aulas de Anatomia Vegetal, a periderme (figura 1) é um tecido de proteção e cicatrização que se desenvolve nas plantas. É esse tecido que substitui a epiderme nos órgãos em crescimento secundário (em espessura) ou em superfícies expostas por necrose, ataque de parasitas ou abscisão de folhas, galhos e frutos. A periderme pode apresentar, também, características estruturais que podem conferir maior ou menor grau de adaptação da planta às condições do ambiente.

É a partir da periderme do sobreiro (Quercus súber L. – Fagaceae – figura 2), nativo da região Mediterrânea que obtém-se a cortiça, matéria-prima da rolha. Quando o sobreiro atinge cerca de 20 anos, é retirada a primeira camada de cortiça, denominada cortiça virgem. Porém, apenas quando a árvore atingir 40 anos é que são feitas retiradas da cortiça. Após essa coleta, o felema produzido somente estará espesso o suficiente em dez anos. De acordo com o engenheiro florestal João Santos, da Universidade de Lisboa, essa "colheita" só pode ser feita no verão, quando a casca está menos aderente ao tronco. "Em qualquer outro estágio é impossível removê-la", diz em uma entrevista dada à revista Super Interessante em abril de 2004.

A cortiça é retirada e cortada em forma de pranchas (figura 3) e precisa descansar durante seis meses para depois ser lavada. Em seguida, precisa ser cozida em água à 950ºC, após o banho, descansa mais alguns dias e pode receber o corte na forma cilíndrica e o nome de rolha. É feita uma análise da dimensão, porosidade e umidade da rolha por leitura óptica e retirada, manualmente, as peças defeituosas.

Em uma entrevista dada à revista Super Interessante em abril de 2004, Carlos de Jesus, diretor da empresa portuguesa Corticeira Amorim, maior fabricante de rolhas do mundo, afirma que "A cortiça que não passa no controle de qualidade é usada para fabricar desde peças para a indústria aeroespacial até guarda-chuvas".

A cortiça de reprodução só começa a ser produzida após a retirada da cortiça virgem e é obtida após o terceiro descortiçamento. Grande parte dessa cortiça de reprodução é consumida pela indústria de engarrafamento, enquanto a cortiça natural é utilizada em coletes salva-vidas, bóias e bolas de beisebol, de golfe e de hóquei (Appezzato-da-Glória; Carmello-Guerreiro, 2006).


Figura 1 – Periderme indicada pelo número 1.

Fonte: http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Perid.fig4.htm


Figura 2 - Sobreiro (Quercus suber L.)

Fonte: http://www.aguaonline.net/gca/?id=232

Figura 3 – Retirada da cortiça.

Fonte: http://www.cafeportugal.net/pages/dossier_artigo.aspx?id=812


Referências:

APEZZATO-DA-GLÓRIA, BEATRIZ; CARMELLO-GUERREIRO, SANDRA MARIA. Anatomia Vegetal. Viçosa: Editora UFV, 2006. 2 ed. p. 246.

PELICANO, SARA. Cortiça - Um contrato entre gerações. Disponível em: http://www.cafeportugal.net/pages/dossier_artigo.aspx?id=812. Acesso em: 28 out. 2011.

REVISTA SUPER INTERESSANTE. Como é feita a rolha? São Paulo: Abril, 2004. Ed. 199. Disponível em: http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_124440.shtm. Acesso em: 28 out. 2011.


Grupo: Diogo ALves, Marcelo Warys, Thaís Marques, Thayane Bueno, Tiago Souza

Grão de milho

Fonte: mundodabioquimica.blogspot.com

A "explosão" de um grão de milho quando aquecido é o resultado da combinação de 3 características:
1. O interior do grão (endosperma) contém, além do amido, cerca de 14% de água.
2. O endosperma é um excelente condutor de calor.
3. O exterior do grão (pericarpo) apresenta grande resistência mecânica e raramente possui falhas (fendas).
Quando o milho é aquecido intensamente, a água no endosperma sofre vaporização, criando uma grande pressão de vapor dentro do grão. O pericarpo funciona como uma panela de pressão, evitando a saída do vapor de água até que uma certa pressão limite seja atingida. Neste ponto, ocorrem duas coisas: o grão explode e o amido do endosperma incha abruptamente.
O endosperma é o tecido de armazenamento que nutre o embrião em desenvolvimento, em algumas plantas as reservas são transferidas para os cotilédones que irão alimentar a plântula. Já em outras ele permanece até o início do desenvolvimento da plântula.
O pericarpo é parte da parede do fruto que se divide em mesocarpo e pericarpo, o que seria a “casca” do fruto.

Referências:
http://www.algosobre.com.br/
http://www.brasilescola.com/
http://mundodabioquimica.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Câncer - Como nosso organismo se comporta?

O nosso corpo é composto por milhões de células que são reproduzidas por muitas divisões celulares, um processo controlado que é responsável pela formação de nossos tecidos saudáveis, que crescem e quando necessário se regeneram.
O nosso organismo pode renovar e reparar a si mesmo, porém alguns deslizes podem acontecer durante esses processos, fazendo com que células cresçam e se dividam mais do que o normal.
Quando esses problemas com as células acontecem, pode – se desenvolver em nosso organismo a doença que é a principal causa da morte do ser humano nos últimos tempos, o Câncer.
Vamos entender o que ocorre com as células, como estas se proliferam e invadem diferentes tecidos. As células devem manter um comportamento organizado de acordo com as necessidades de nosso organismo. E quando isto não acontece... essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se rapidamente sem nenhum controle, podem ainda invadir locais inadequados. Uma grande “metamorfose” não ocorre no nosso organismo quando somente uma célula for prejudicada, mas sim quando uma única célula se divide incontrolavelmente dando origem a outras células – filha que se comportam da mesma forma, podendo haver alguns clones dessas células, criando uma grande alteração genética no nosso organismo, o resultado disso, é o câncer, que pode se manifestar como processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo um crescimento celular originando o que chamamos de Tumor, que pode ser maligno ou benigno dependendo de suas propriedades hereditárias.



http://www.ache.com.br/Corp/oncologia-canceraz.aspx
Acima podemos observar uma imagem que mostra como se dá a formação do tumor.


O tumor dito benigno é aquele que suas células que tem somente sua primeira progênie se proliferando e que se mantém unidas em uma mesma massa.


O tumor maligno é aquele que suas células se proliferam rapidamente e por diversos locais do nosso corpo, como por exemplo, outros tecidos e órgãos através da circulação sanguínea formando mais tumores, pode também acontecer às metástases.


O que são as metástases?


A metástase pode ser dita como a disseminação do câncer por diversos tecidos, o tumor já existente pode se multiplicar por células vizinhas e até para outros tecidos do nosso corpo mais longe da primeira célula com mutação, através da circulação sanguínea, fazendo com apareçam outros tumores, originados do primeiro tumor. E quando mais o câncer se espalhar pelo corpo mais difícil será sua erradicação. A seguir o processo da metástase explicado na imagem:



http://eltondacostabiologia.blogspot.com/2011/04/como-surge-um-cancer.html


Alvéolo pulmonar saudável



Alvéolo Pulmonar com células cancerígenas



Espero que gostem, pois é um assunto muito discutido atualmente e muitas pessoas não conhecem como se dá a formação do câncer.




Obrigado,



Camila de Oliveira Assugeni, Camila Nascimento, Milene Santos, Leticia Gobbi e Samuel Arantes.

Referências Bibliográficas:




ALBERTS, Bruce, BRAY, Dennis, JOHNSON, Alexander, et all. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 1999. 755p.
FUTUYMA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 2a edição. Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1992. 631p. UNIFIEO: 575.8/F996b/2.ed.e.2

BROWN, Terry A. Genética: Um Enfoque Molecular. 3a edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. 336p.

Sites:
http://www.jornalpequeno.com.br/2009/2/2/Pagina97892.htm http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/2102/biologia-do-cancer http://mentesemevolucao.blogspot.com/2011/05/micro-fotos-do-interior-do-corpo-humano.html
Todos acessados em 28 de Outubro de 2011

Utilização do microscópio eletrônico na Biologia Celular

O microscópio eletrônico de transmissão (MET) é um equipamento que possibilita a obtenção de imagens com alta resolução. O MET permite obter informações da morfologia celular e é muito utilizado para o estudo de detalhes de celulares como as organelas, os sistemas de membranas, ou ainda a organização dos vírus.

Como vimos nas aulas teóricas e práticas de microscopia em nosso curso de Morfofisiologia celular e tecidual, o microscópio eletrônico trouxe grandes avanços para a Biologia Celular, pois possibilita a visualização de detalhes de estruturas celulares que não são visualizados ao microscópio óptico e muito menos a olho nu. O limite de resolução de um MET fica em torno de 40.000 vezes melhor do que a resolução do microscópio óptico e 2 milhões de vezes melhor que a resolução do olho humano.

O MET tem componentes semelhantes ao microscópio de luz, porém cada um tem seu princípio de funcionamento típico, como a fonte de energia na microscopia eletrônica é um feixe de elétrons, já na microscopia óptica é uma fonte de luz.

Esse feixe de elétrons atravessa a célula, chega a uma tela fluorescente onde forma a imagem visível sobre uma chapa fotográfica que posteriormente será revelada e ampliada, sendo chamada de micrografia.

Referências

- Biologia Celular e molecular. Junqueira e Carneiro. 7ª edição. Guanabara Koogan.

Grupo:

Natália Conceição

Luiz Fernando Alves da Silva

Paulo Roberto Faquinelli

Renata Nogueira de Medeiros