sábado, 28 de maio de 2011

Proteínas fluorescentes coloridas


Aequorea victoria (foto: Fundação Nobel)

Descobertas e desenvolvidas por três cientistas, um japonês, Osamu Shimomura, e dois norte-americanos, Martin Chalfie e Roger Tsien, que ganharam o prêmio Nobel de Química de 2008 por tal feito, as proteínas fluorescentes coloridas permitiram a visualização de processos como o desenvolvimento de células nervosas, alastramento de tumores, crescimento de bactérias patogênicas, dentre outros, por brilharem sob a luz ultravioleta. Essa proteína, denominada verde fluorescente (GFP) pelos cientistas, está presente nos tecidos de uma água-viva (Aequorea victoria). O primeiro passo para descoberta foi dado por Osamu Shimomura, que isolou a GFP de uma água-viva da América do Norte, em 1962 e em 1970 compreendeu o mecanismo bioquímico que conferia a propriedade à proteína. Martin Chalfie, em 1980, ligou o gene da GFP com outros genes, com o objetivo de visualizar a ativação dos mesmos e a produção de proteínas e Roger Tsien ampliou a paleta de cores, trocando aminoácidos na seqüência da GPF. O uso de proteínas fluorescentes é feito em laboratórios do mundo todo. Além de contribuírem para o entendimento do funcionamento de sistemas biológicos, são utilizadas para manipulação genética de organismo vivos em pesquisas, como bactérias, protozoários, vermes e camundongos.

Fontes:


Um comentário:

Vera Lúcia. disse...

Pessoal, a notícia é bem interessante porém a escrita deste texto ficou um pouco confusa. Caprichem mais na organização dos proximos textos.