quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Modelo didático: Diapedese

Para o trabalho do modelo didático de EDP III resolvemos tratar sobre a diapedese, a construção do tema foi um ponto relativamente difícil, pois além de muitos dos temas em que pensamos já terem sido trabalhados em turma anteriores a ilustração disso em um modelo exigia uma mair seleção de temas para aqueles que houvessem movimento representativo.
Um leucócito é incolor, possui formato esférico quando em suspensão no sangue e tem a função de proteger o organismo contra infecções. São produzidos na medula óssea ou em tecidos linfóides e permanecem temporariamente no sangue. Diversos tipos de leucócitos utilizam o sangue como meio de transporte para alcançar seu destino final, os tecidos.
Constantemente os leucócitos deixam os capilares e vênulas por diapedese, passando entre as células endoteliais para penetrar no tecido conjuntivo, onde muitos morrem por apoptose.
Quando os tecidos são invadidos por micro-organismos os leucócitos são atraídos por quimiotaxia, isto é, substancias originadas dos tecidos, do plasma sanguíneo e dos microrganismos provocam nos leucócitos uma reposta migratória dirigindo-se essas células para os locais onde existe maios concentração dos agentes quimiotáticos.
Corte do vaso sanguíneo com colheres aquecidas
O nosso trabalho com a diapedese visa ilustrar isso, fomos a uma papelaria para comprar os matérias que seriam necessários. Foram eles: dois isopores, dois tubos de cola branca, um tudo de cola para isopor, tinta guache, canetinha preta, corante, bolas de isopor, linha de pesca transparente.
 Compramos dois isopores grossos de 5cm  de espessura cada, colamos um sobre o outro com cola de isopor, essa parte é interessante fazer com antecedência pois a cola demora para secar, para que fosse visível o processo de diapedese em 3D.
Após seco, esquentamos facas e colheres, para criar um canal que seria o vaso sanguíneo, cortamos apenas o primeiro isopor, também nesse cortamos uma espécie de cunha na parte superior de uma maneira que fosse encaixável para representar algo externo que invada o organismo, por exemplo um corte, ou prego.  O corte do vaso sanguíneo necessita ser homogêneo pois, nele colocaremos água com corante vermelho para representar o sangue fluido.

Acabou-se a parte que exigia maior esforço, pegamos então uma imagem onde aparece o ciclo da diapedese e ilustramos ela no isopor com canetinha. Após isso com tinta guache pintamos, com cores meramente ilustrativas, diferenciando o vaso sanguíneo em vermelho, o tecido conjuntivo em laranja e o tecido epitelial em amarelo. Os leucócitos permaneceram em branco.
Pintura do isopor

Com tudo seco e pronto, a parte da pintura, com um tempo relativamente curto, em menos de uma hora, com uma linha de pesca fina, furamos as bolinhas de isopor passamos as linhas, dentro de cada bolinha de isopor colocamos um ímã, ressaltar que o ímã deve possuir de uma boa força eletromagnética, no nosso caso utilizamos imas de HD de computador, que são muito fortes em magnetismo. O ímã dever ser forte pois, após o ferimento causado, quando se levanta ou retira a cunha de isopor, em baixo desta haverá parafusos estes que representaram os agentes infeccioso.
Os leucócitos que possuem o ímã no modelo iram até o local do ferimento e por meio de electromagnetismo “fagocita-los”. As linhas estarão ligando todos as bolinhas de isopor umas as outras, espaçadas, e a mesma linha estará ligada à cunha de isopor, no caso a ferida. Quando se retira a cunha a ferida é exposta e sob elas os agente infecciosos que são os pregos, á medida que vai puxando a cunha os leucócitos vão transitando pelo vaso sanguíneo até chegaram ao local infectado e fagocitar os agentes invasores.
O objetivo do trabalho de diapedese é mostrar o ferimento sendo causado, a ação do organismo em resposta aos agentes infecciosos, enviando os leucócitos, o caminho que estes percorrem e o fagocitar dos agentes invasores.
O trabalho deve funcionar da seguinte forma, coloca-se água com corante na região que corresponde o tubo do vaso sanguíneo, os parafusos devem ser colocados sob a cunha de isopor e então puxa-se a cunha e observa-se o processo de diapedese.
Trabalho pronto


O trabalho em si é simples, mas exige tempo, creio que pelo manuseio de instrumentos cortantes e quentes não seja aconselhável alunos realizarem, mas pode haver adaptações. A realização não exige muito esforço e como a visualização pode ser feita em 3D acredito que facilite a assimilação do conteúdo. Os instrumentos são de fácil acesso e de preço acessível a todos.

Grupo:
Henrique Ismarsi de Souza
Gustavo Porto
Caio Hatano
Rafael Barbosa
André Constantino

REFERÊNCIAS: JUNQUEIRA, Luiz C. : CARNEIRO, José. Histologia Básica. 9º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A. 1999.

Um comentário:

Flávia disse...

Rapazes, o texto ficou tão confuso, devido à falta de pontuação, coerência, coesão e erros de ortografia, que dificultou, ou mesmo, impossibilitou a correção do conteúdo.