Nossa proposta de elaboração do modelo didático é relatar o processo de construção e aplicação de modelos de baixo custo na área da biologia. Posteriormente, este modelo será utilizado no stop motion abordando o tema sobre a interação enzima/substrato. Estudos sobre a especificidade das enzimas, realizados por Emil Fischer, o levaram a propor, em 1894, que as enzimas seriam estruturalmente complementares aos seus substratos de modo a se encaixarem como uma chave em uma fechadura.
Entretanto, a hipótese da “chave e fechadura” pode ser enganadora quando aplicada à catálise enzimática.
Assim, este modelo didático vai retratar a noção moderna dessa interação enzima/substrato.
Assim, este modelo didático vai retratar a noção moderna dessa interação enzima/substrato.
Além do lado visual, esse modelo permite que o estudante manipule o material, visualizando-o em vários ângulos, melhorando consequentemente sua compreensão e percepção sobre o conteúdo abordado.
Inclusive, a própria construção dos modelos faz com que eles se preocupem com os detalhes, com a melhor forma de representá-los, com a revisão de conteúdo e com o desenvolvimento de novas habilidades.
Inclusive, a própria construção dos modelos faz com que eles se preocupem com os detalhes, com a melhor forma de representá-los, com a revisão de conteúdo e com o desenvolvimento de novas habilidades.
Inicialmente, utilizamos uma caixa de massinha de modelar colorida pronta e preparamos dois modelos da junção enzima/substrato: o primeiro foi com base no conceito de “chave e fechadura” e o segundo foi o “ajuste induzido”, porém, não obtivemos sucesso na modelagem devido à quantidade insuficiente de massa e ao fato de as cores se misturarem muito, o que consequentemente dificultou a ilustração dos dois modelos.
Primeira montagem da interação enzima/substrato utilizando massa de modelar não caseira. |
Com o intuito de melhorar nossos modelos, fizemos uma nova tentativa: utilizamos a massa caseira; antes da sua produção, pesquisamos na Internet uma boa receita e descobrimos que precisaríamos de maior quantidade de massa para desenvolver os modelos propostos pelo nosso grupo.
• 1 kg de farinha de trigo;
• 3 a 4 xícaras de óleo;
• 2 xícaras de sal;
• água (adicionada aos poucos, conforme a necessidade e para a obtenção de uma massa adequada);
• um frasco de corante cor de rosa;
• colher;
• faca sem serra para ajuste do modelo.
Massa de modelar caseira após acrescentar o corante cor de rosa. |
Os ingredientes devem ser bem misturados. Vale ressaltar que essas medidas não são totalmente exatas, uma vez que, para obter melhor uniformidade da massa, adicionamos mais ingredientes conforme a necessidade dela, a fim de obter uma textura que dê para movimentá-la livremente sobre a mesa. No preparo da massa, encontramos algumas dificuldades, pois não sabíamos o ponto exato a ser atingido para obter uma textura ideal. Observamos, inclusive, que a massa é para uso imediato, visto que à medida em que ela descansa, sua textura muda e, por isso, tínhamos que acrescentar óleo ou sal, ou os dois simultaneamente para reajustá-la. Houve uma demora em acertar a cor da massa com o corante por alguns motivos: primeiro, tivemos que manuseá-la bastante para o corante ficar de forma homogênea e totalmente espalhado pela massa; segundo, encontrar o ajuste correto que a enzima deveria permanecer para que o substrato (feito de massa sem corante e designado como bastão metálico) se ajustasse à ela no momento da curvatura.
Massa de modelar caseira misturada de maneira homogênea com o corante cor de rosa. |
Modelo didático da interação enzima/substrato feito de massa de modelar caseira. |
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 189-191.
Grupo:
Amanda Caroline dos Santos Siqueira Cano
Ana Manuela Pereira de Oliveira
Priscilla Elias Ferreira da Silva
Taciane Maria Melges Pejon
Um comentário:
Meninas, achamos o texto bem elaborado, mas sentimos falta de um parágrafo de conclusão.
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