quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Modelo didático: Uma proposta simples de interação enzima/substrato utilizando a massa de modelar caseira

   Nossa proposta de elaboração do modelo didático é relatar o processo de construção e aplicação de modelos de baixo custo na área da biologia. Posteriormente, este modelo será utilizado no stop motion abordando o tema sobre a interação enzima/substrato. Estudos sobre a especificidade das enzimas, realizados por Emil Fischer, o levaram a propor, em 1894, que as enzimas seriam estruturalmente complementares aos seus substratos de modo a se encaixarem como uma chave em uma fechadura.
   Entretanto, a hipótese da “chave e fechadura” pode ser enganadora quando aplicada à catálise enzimática.
   Assim, este modelo didático vai retratar a noção moderna dessa interação enzima/substrato.
   Além do lado visual, esse modelo permite que o estudante manipule o material, visualizando-o em vários ângulos, melhorando consequentemente sua compreensão e percepção sobre o conteúdo abordado.
   Inclusive, a própria construção dos modelos faz com que eles se preocupem com os detalhes, com a melhor forma de representá-los, com a revisão de conteúdo e com o desenvolvimento de novas habilidades.
   Inicialmente, utilizamos uma caixa de massinha de modelar colorida pronta e preparamos dois modelos da junção enzima/substrato: o primeiro foi com base no conceito de “chave e fechadura” e o segundo foi o “ajuste induzido”, porém, não obtivemos sucesso na modelagem devido à quantidade insuficiente de massa e ao fato de as cores se misturarem muito, o que consequentemente dificultou a ilustração dos dois modelos.

Primeira montagem da interação enzima/substrato utilizando massa de modelar não caseira.


    Com o intuito de melhorar nossos modelos, fizemos uma nova tentativa: utilizamos a massa caseira; antes da sua produção, pesquisamos na Internet uma boa receita e descobrimos que precisaríamos de maior quantidade de massa para desenvolver os modelos propostos pelo nosso grupo. 
    Os materiais necessários para essa fabricação foram: 

• 1 kg de farinha de trigo;
• 3 a 4 xícaras de óleo;
• 2 xícaras de sal;
• água (adicionada aos poucos, conforme a necessidade e para a obtenção de uma massa adequada);
• um frasco de corante cor de rosa;
• colher;
• faca sem serra para ajuste do modelo.

Massa de modelar caseira após acrescentar o corante cor de rosa.

   Os ingredientes devem ser bem misturados. Vale ressaltar que essas medidas não são totalmente exatas, uma vez que, para obter melhor uniformidade da massa, adicionamos mais ingredientes conforme a necessidade dela, a fim de obter uma textura que dê para movimentá-la livremente sobre a mesa. No preparo da massa, encontramos algumas dificuldades, pois não sabíamos o ponto exato a ser atingido para obter uma textura ideal. Observamos, inclusive, que a massa é para uso imediato, visto que à medida em que ela descansa, sua textura muda e, por isso, tínhamos que acrescentar óleo ou sal, ou os dois simultaneamente para reajustá-la. Houve uma demora em acertar a cor da massa com o corante por alguns motivos: primeiro, tivemos que manuseá-la bastante para o corante ficar de forma homogênea e totalmente espalhado pela massa; segundo, encontrar o ajuste correto que a enzima deveria permanecer para que o substrato (feito de massa sem corante e designado como bastão metálico) se ajustasse à ela no momento da curvatura.


Massa de modelar caseira misturada de maneira homogênea com o corante cor de rosa.
Modelo didático da interação enzima/substrato feito de massa de modelar caseira.

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 189-191.

Grupo:
Amanda Caroline dos Santos Siqueira Cano
Ana Manuela Pereira de Oliveira
Priscilla Elias Ferreira da Silva
Taciane Maria Melges Pejon

Um comentário:

Flávia disse...

Meninas, achamos o texto bem elaborado, mas sentimos falta de um parágrafo de conclusão.