Para o trabalho do
modelo didático de EDP III resolvemos tratar sobre a diapedese, a construção do
tema foi um ponto relativamente difícil, pois além de muitos dos temas em que
pensamos já terem sido trabalhados em turma anteriores a ilustração disso em um
modelo exigia uma mair seleção de temas para aqueles que houvessem movimento
representativo.
Um leucócito é incolor,
possui formato esférico quando em suspensão no sangue e tem a função de
proteger o organismo contra infecções. São produzidos na medula óssea ou em
tecidos linfóides e permanecem temporariamente no sangue. Diversos tipos de
leucócitos utilizam o sangue como meio de transporte para alcançar seu destino
final, os tecidos.
Constantemente os
leucócitos deixam os capilares e vênulas por diapedese, passando entre as células
endoteliais para penetrar no tecido conjuntivo, onde muitos morrem por
apoptose.
Quando os tecidos são
invadidos por micro-organismos os leucócitos são atraídos por quimiotaxia, isto
é, substancias originadas dos tecidos, do plasma sanguíneo e dos microrganismos
provocam nos leucócitos uma reposta migratória dirigindo-se essas células para
os locais onde existe maios concentração dos agentes quimiotáticos.
Corte do vaso sanguíneo com colheres aquecidas |
O nosso trabalho com a
diapedese visa ilustrar isso, fomos a uma papelaria para comprar os matérias que
seriam necessários. Foram eles: dois isopores, dois tubos de cola branca, um
tudo de cola para isopor, tinta guache, canetinha preta, corante, bolas de
isopor, linha de pesca transparente.
Compramos dois isopores grossos de 5cm de espessura cada, colamos um sobre o outro
com cola de isopor, essa parte é interessante fazer com antecedência pois a
cola demora para secar, para que fosse visível o processo de diapedese em 3D.
Após seco, esquentamos
facas e colheres, para criar um canal que seria o vaso sanguíneo, cortamos
apenas o primeiro isopor, também nesse cortamos uma espécie de cunha na parte
superior de uma maneira que fosse encaixável para representar algo externo que
invada o organismo, por exemplo um corte, ou prego. O corte do vaso sanguíneo necessita ser homogêneo
pois, nele colocaremos água com corante vermelho para representar o sangue
fluido.
Acabou-se a parte que
exigia maior esforço, pegamos então uma imagem onde aparece o ciclo da
diapedese e ilustramos ela no isopor com canetinha. Após isso com tinta guache
pintamos, com cores meramente ilustrativas, diferenciando o vaso sanguíneo em
vermelho, o tecido conjuntivo em laranja e o tecido epitelial em amarelo. Os
leucócitos permaneceram em branco.
Pintura do isopor |
Com tudo seco e pronto,
a parte da pintura, com um tempo relativamente curto, em menos de uma hora, com
uma linha de pesca fina, furamos as bolinhas de isopor passamos as linhas,
dentro de cada bolinha de isopor colocamos um ímã, ressaltar que o ímã deve
possuir de uma boa força eletromagnética, no nosso caso utilizamos imas de HD
de computador, que são muito fortes em magnetismo. O ímã dever ser forte pois,
após o ferimento causado, quando se levanta ou retira a cunha de isopor, em
baixo desta haverá parafusos estes que representaram os agentes infeccioso.
Os leucócitos que
possuem o ímã no modelo iram até o local do ferimento e por meio de electromagnetismo “fagocita-los”. As linhas estarão ligando todos as bolinhas de isopor umas as
outras, espaçadas, e a mesma linha estará ligada à cunha de isopor, no caso a
ferida. Quando se retira a cunha a ferida é exposta e sob elas os agente
infecciosos que são os pregos, á medida que vai puxando a cunha os leucócitos vão
transitando pelo vaso sanguíneo até chegaram ao local infectado e fagocitar os
agentes invasores.
O objetivo do trabalho
de diapedese é mostrar o ferimento sendo causado, a ação do organismo em
resposta aos agentes infecciosos, enviando os leucócitos, o caminho que estes
percorrem e o fagocitar dos agentes invasores.
O trabalho deve
funcionar da seguinte forma, coloca-se água com corante na região que
corresponde o tubo do vaso sanguíneo, os parafusos devem ser colocados sob a
cunha de isopor e então puxa-se a cunha e observa-se o processo de diapedese.
Trabalho pronto |
O trabalho em si é
simples, mas exige tempo, creio que pelo manuseio de instrumentos cortantes e
quentes não seja aconselhável alunos realizarem, mas pode haver adaptações. A
realização não exige muito esforço e como a visualização pode ser feita em 3D
acredito que facilite a assimilação do conteúdo. Os instrumentos são de fácil acesso
e de preço acessível a todos.
Grupo:
Henrique Ismarsi de Souza
Gustavo Porto
Caio Hatano
Rafael Barbosa
André Constantino
REFERÊNCIAS: JUNQUEIRA, Luiz C. : CARNEIRO, José. Histologia Básica. 9º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A. 1999.
Um comentário:
Rapazes, o texto ficou tão confuso, devido à falta de pontuação, coerência, coesão e erros de ortografia, que dificultou, ou mesmo, impossibilitou a correção do conteúdo.
Postar um comentário