Olá leitores,
Hoje iremos discorrer um pouco sobre como foi nossa
experiência na confecção do nosso modelo didático de diapedese. Resolvemos
trabalhar com cano de PVC para fazer o vaso sanguíneo, biscuit para as células,
isopor para os tecidos da pele, tinta e cola branca, e dessa forma tivemos
ideias que, de início, achamos brilhantes e super fácil, porém na prática não
foi bem assim... O cano de PVC foi o
primeiro a nos desafiar, sendo muito mais difícil de cortar do que achamos que
seria, por isso o corte saiu torto e tivemos que lixar bem as partes cortadas
para conseguir alinhá-lo um pouco melhor.
Já o biscuit, pelo qual optamos
afim de evitar usar massinha de modelar que resseca mais, foi igualmente mais
complicado de usar do que esperávamos, pois ele também resseca e o trabalho
precisa ser ágil para conseguir modelar ele como se deseja. Além disso, com o
biscuit resolvemos fazer célula a célula do tecido que reveste a parede do
vaso, e colamos uma a uma no cano com cola branca (já que a massa do biscuit é
feita com esta cola), tentando fazer com que elas ficassem justapostas, como
deve ser. Isso não ocorreu e tivemos vários espaços vazios entre as células (Fig. 1),
além de elas ficarem descolando por a cola branca não aderir adequadamente ao
cano de PVC. Por fim, estávamos descontentes com nosso trabalho, porém não
desmotivados, assim decidimos refazer o tecido de revestimento do vaso
recomeçando do zero. Dessa vez, não cortamos o biscuit para fazer célula a
célula e abrimos uma massa grande e contínua, optando por desenhar o contorno
das células para delimitá-las, para não haver espaços entre elas, então colamos
no cano com cola de silicone e aí correu tudo certo e nos sentimos orgulhosos
de termos refeito o trabalho mudando o que tinha dado errado antes.
O próximo
passo foi cortar o isopor (compramos uma peça comprida e fina) e mais
complicações surgiram. Tentamos cortá-lo com uma lâmina de barbear, a mesma que
usamos nas aulas para montarmos lâminas, mas como essa lâmina é relativamente
curta e bem maleável, menos rígida, os cortes ficavam irregulares e com a
lateral do isopor com cortes na diagonal. Apesar da dificuldade, precisamos nos
concentrar e melhorarmos a técnica de cortar, deixando a mão mais firme e
acoplando objetos, como uma lixa de unhas, à lâmina para deixa-la mais longa e
fácil de manipular. No final deu tudo certo e colamos as partes que cortamos
com supercola (Fig. 2).
Apesar de
termos pequenas adversidades com a tinta que foram rapidamente resolvidas, a
parte mais simples e fácil do trabalho foi colorir o isopor para delimitarmos e
diferenciarmos o tecido conjuntivo do epitelial (Fig. 3).
No final,
mesmo com todas as dificuldades, ficamos orgulhosos e felizes com o resultado
do nosso modelo (Fig. 4 e 5), não desistimos dele e nos disciplinamos para consertá-lo e
deixa-lo do jeito como tínhamos imaginado. Esperamos conseguir usá-lo no stop
motion sem grandes problemas, pois foi feito com muito cuidado. Nossa meta é
facilitar o entendimento da diapedese nos ensinos de biologia.
Obrigada por acompanhar o processo de criação do nosso
modelo, até a próxima etapa.
Figura 1: Cano de PVC com células de biscuit espaçadas.
Figura 2: Detalhe do corte e colagem do isopor para a criação dos tecidos conjuntivo e epitelial.
Figura 3: Parte da pintura delimitando tecido epitelial do conjuntivo.
Figura 4: Vaso sanguíneo e alguns componentes do sangue prontos.
Figura 5: Vaso sanguíneo e tecidos finalizados.
Grupo: Carolina Oliveira; Caroline Pessato; Gustavo Gouveia; Joana Neves.
Um comentário:
Pessoal, conseguimos acompanhar pelo texto as etapas do trabalho. No entanto, achamos algumas partes um pouco confusas. Vale sempre aquela dica de revisar o texto antes de sua postagem.
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