quinta-feira, 10 de maio de 2018

Modelo didático - Diapedese - 2018.1


Olá leitores,
Hoje iremos discorrer um pouco sobre como foi nossa experiência na confecção do nosso modelo didático de diapedese. Resolvemos trabalhar com cano de PVC para fazer o vaso sanguíneo, biscuit para as células, isopor para os tecidos da pele, tinta e cola branca, e dessa forma tivemos ideias que, de início, achamos brilhantes e super fácil, porém na prática não foi bem assim...  O cano de PVC foi o primeiro a nos desafiar, sendo muito mais difícil de cortar do que achamos que seria, por isso o corte saiu torto e tivemos que lixar bem as partes cortadas para conseguir alinhá-lo um pouco melhor.
Já o biscuit, pelo qual optamos afim de evitar usar massinha de modelar que resseca mais, foi igualmente mais complicado de usar do que esperávamos, pois ele também resseca e o trabalho precisa ser ágil para conseguir modelar ele como se deseja. Além disso, com o biscuit resolvemos fazer célula a célula do tecido que reveste a parede do vaso, e colamos uma a uma no cano com cola branca (já que a massa do biscuit é feita com esta cola), tentando fazer com que elas ficassem justapostas, como deve ser. Isso não ocorreu e tivemos vários espaços vazios entre as células (Fig. 1), além de elas ficarem descolando por a cola branca não aderir adequadamente ao cano de PVC. Por fim, estávamos descontentes com nosso trabalho, porém não desmotivados, assim decidimos refazer o tecido de revestimento do vaso recomeçando do zero. Dessa vez, não cortamos o biscuit para fazer célula a célula e abrimos uma massa grande e contínua, optando por desenhar o contorno das células para delimitá-las, para não haver espaços entre elas, então colamos no cano com cola de silicone e aí correu tudo certo e nos sentimos orgulhosos de termos refeito o trabalho mudando o que tinha dado errado antes.
            O próximo passo foi cortar o isopor (compramos uma peça comprida e fina) e mais complicações surgiram. Tentamos cortá-lo com uma lâmina de barbear, a mesma que usamos nas aulas para montarmos lâminas, mas como essa lâmina é relativamente curta e bem maleável, menos rígida, os cortes ficavam irregulares e com a lateral do isopor com cortes na diagonal. Apesar da dificuldade, precisamos nos concentrar e melhorarmos a técnica de cortar, deixando a mão mais firme e acoplando objetos, como uma lixa de unhas, à lâmina para deixa-la mais longa e fácil de manipular. No final deu tudo certo e colamos as partes que cortamos com supercola (Fig. 2).
            Apesar de termos pequenas adversidades com a tinta que foram rapidamente resolvidas, a parte mais simples e fácil do trabalho foi colorir o isopor para delimitarmos e diferenciarmos o tecido conjuntivo do epitelial (Fig. 3).
            No final, mesmo com todas as dificuldades, ficamos orgulhosos e felizes com o resultado do nosso modelo (Fig. 4 e 5), não desistimos dele e nos disciplinamos para consertá-lo e deixa-lo do jeito como tínhamos imaginado. Esperamos conseguir usá-lo no stop motion sem grandes problemas, pois foi feito com muito cuidado. Nossa meta é facilitar o entendimento da diapedese nos ensinos de biologia.
Obrigada por acompanhar o processo de criação do nosso modelo, até a próxima etapa.


Figura 1: Cano de PVC com células de biscuit espaçadas.

Figura 2: Detalhe do corte e colagem do isopor para a criação dos tecidos conjuntivo e epitelial.

Figura 3: Parte da pintura delimitando tecido epitelial do conjuntivo.

Figura 4: Vaso sanguíneo e alguns componentes do sangue prontos.

Figura 5: Vaso sanguíneo e tecidos finalizados.

Grupo: Carolina Oliveira; Caroline Pessato; Gustavo Gouveia; Joana Neves.

Um comentário:

Flávia Lima disse...

Pessoal, conseguimos acompanhar pelo texto as etapas do trabalho. No entanto, achamos algumas partes um pouco confusas. Vale sempre aquela dica de revisar o texto antes de sua postagem.