quinta-feira, 10 de maio de 2018


Modelo didático – Doença do Pênfigo – EDPIII – 2018.1

Olá, queridos leitores!
Novamente, gostaríamos de agradecer a sua atenção. Sejam bem-vindos à nossa jornada na disciplina de Estudos e desenvolvimento de projetos III, que já está pela metade. Hoje iremos postar a segunda atividade da disciplina, que consiste na elaboração de um modelo didático.

O tema escolhido para a atividade foi a doença do pênfigo, popularmente conhecida como fogo selvagem.  O pênfigo é uma doença auto-imune, que se caracteriza por lesões/ bolhas na pele. Essas bolhas são formadas a partir de uma resposta imune alterada contra as caderinas (proteínas responsáveis pela adesão das células epiteliais) dos desmossomos. Com isso, há a destruição dos desmossomos e perda de adesão entre as células epidérmicas (acantólise), resultando em lesões subcutâneas. Nossa proposta para o modelo didático é demonstrar como essas lesões são em um ponto de vista histológico. E posteriormente para o stop motion como isso ocorre. 
Para a montagem do modelo didático usamos como materiais: isopor, biscuit e cola de silicone (Figura 1). Optamos por não usar massinha de modelar por ser de difícil manuseio e secagem rápida, além do fato de ressecar com facilidade. Em substituição usamos o biscuit já colorido, que pode ser encontrado em qualquer loja de material para artesanato. É de fácil manuseio, não resseca e demora em torno de 24 horas para secar completamente. Não usamos a cola de silicone em todo o modelo, pois em algumas partes o biscuit se aderiu bem ao isopor sem necessidade da cola. A escolha da cola também é importante, não use cola quente pois pode danificar o material.
Figura 1. Materiais utilizados para a confecção do modelo didático. 

Depois da escolha dos materiais, delimitamos no isopor onde seria colado cada pedaço de biscuit e qual cor seria utilizada (Figuras 2 e 3).

 Figura 2. Delimitação no isopor para a colagem

Figura 3. Colagem das peças 

Representamos no modelo o tecido adiposo (amarelo), tecido conjuntivo (rosa) e o mais importante, o tecido epitelial (vermelho).  

Figura 4. Colagem do tecido adiposo  

Figura 5. Colagem do tecido epitelial 
Com o modelo finalizado, damos ênfase no espaço entre as camadas de células epiteliais causadas pelo pênfigo (Figura 6). O modelo ainda não está finalizado, provavelmente ainda passará por retoques para a produção do stop motion. 
Figura 6. Modelo finalizado 

Pois bem, queridos leitores, chegamos ao final da nossa segunda atividade da disciplina, espero que tenham gostado de saber como foi a elaboração e execução do nosso trabalho. Espero vocês na próxima e última atividade.
            Boa leitura!!!

Referências: 
CUNHA, P. R.; BARRAVIERA, S.R.C.S. Dermatoses bolhosas auto-imunes. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n2/v84n2a03.pdf> Acesso em: 01 de mai. 2018.
ADAIME, A. M. Pênfigo vulgar: relato de caso. Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142884/000829141.pdf?sequence=1>. Acesso em: 01 de mai. 2018.

Grupo: kellen Ribeiro; Jéssica Josiane; Nataly Mendes; Ronielson Gaia; Ronildo Gaia. 


Um comentário:

Flávia Lima disse...

Pessoal, texto bom. Muito interessante terem postado fotos de todas as etapas do trabalho.