quinta-feira, 10 de maio de 2018

Modelo Didático - Corte de caule evidenciando o sistema vascular (Xilema), 2018.1

Caros amigos leitores

Desta vez, venho-lhes escrever sobre o processo de escolha do Modelo Didático.

  Inicialmente, escolhi abordar o sistema vascular e sua evolução, evidenciando as estruturas presentes, em corte longitudinal e transversal do caule, nas "briófitas" e nas angiospermas como representantes, mediante a pesquisas e orientações, vi que dificilmente encontraria algum artigo e/ou base científica que evidenciasse tais estruturas para a elaboração do modelo, com isso, optei por trabalhar somente com as angiospermas mas, necessária uma nova abordagem pois, em publicações mais antigas aqui no blog, outro grupo já havia feito. Após pensar e debater com os orientadores, optei por abordar em específico o Xilema (representado pelo conduíte amarelo), evidenciando suas características e as pressões responsáveis pelo fluxo de água e nutrientes.

A montagem:

    Primeiramente, foi elaborado um modelo plano, em isopor e EVA coloridos, porém não representaria com exatidão a tridimensionalidade que a célula possui, mudando assim para uma nova etapa. O segundo modelo então foi construído tendo como base um cano PVC cerrado ao meio, EVA coloridos para representarem as estruturas, conduíte amarelo e um tubo transparente, nesse modelo, o problema que tive foi, visto que o cano é oco, de que maneira eu montaria meu sistema vascular e como representaria o parênquima, sendo que o EVA não seria suficiente para suportar o peso e nem estabilizar seu conteúdo. Desta forma, encontrei um isopor cilíndrico maciço que suportaria perfeitamente todo o conjunto, deixei de lado o EVA para representar todos os demais componentes, optando por tinta.
       O processo de montagem após estabelecer todo o material foi bem tranquilo, primeiramente eu esquentei uma faca e em seguida moldei o meu conduíte na região desejada (FIG. 1), em seguida eu pintei todos os demais componentes (FIG. 2) que serão explicados no vídeo (próxima postagem) e depois, representando também no corte transversal do caule como essas estruturas estão localizadas (FIG. 3)
FIG.1 Corte longitudinal do caule, evidenciando o Xilema.
FIG.2 Corte longitudinal e transversal do caule.
FIG.3 Corte transversal
     

EDP III - Modelo didático: Divisão meiótica animal - 2018.1

Olá, caros leitores!!

A segunda etapa de nossa disciplina Estudo e Desenvolvimento de Projetos III tem por meio a elaboração de um modelo didático, desenvolvido para alunos do Ensino Fundamental ou Médio. E hoje viemos apresentar para vocês como se deu a escolha de nosso tema, nossas dificuldades e toda a trajetória até o resultado final.
De início, pensamos em abordar sobre a reprodução assexuada e seus mecanismos, porém conversando mais com os professores, tivemos a ideia de buscar um tema que seria por vezes, complicado de ser abordado apenas com explicações teóricas, que despertasse a curiosidade, e, ao mesmo tempo facilitasse a compreensão dos alunos. Bom, com isso resolvemos elaborar nosso modelo didático com base na Divisão Celular animal, o que, têm contribuído para nós mesmos em ter conhecimento a mais sobre este tema. 
Posteriormente, para a elaboração deste, pensamos em utilizar a massa de modelar para simular todas as estruturas que iriam compor nossa célula, e para a base dessas estruturas, pratinhos de isopor. Porém, ao iniciar o desenvolvimento das fases, tivemos dificuldades no manuseio da massinha, já que manchava tudo que estava ao redor e era trabalhoso montar as estruturas, pois arrebentava em qualquer movimento nosso, mesmo que sutil. Os pratinhos também não deram certo porque queríamos que os alunos vissem que a célula é uma estrutura tridimensional e com estes, não era possível ter essa visualização. Assim, trocamos a massa de modelar por barbantes e os pratinhos por bolas de isopor, as quais utilizamos cada metade para simular uma célula. No fim, não foi de todo mal, pois acabamos utilizando os pratos para fechar cada metade do isopor. Para colorir as células, utilizamos tinta guache, e como a ideia foi ter-se quatro células-filhas cada qual com metade dos cromossomos da célula inicial, utilizamos dois tipos de cores de barbante diferentes, vermelho e preto.
As fibras do fuso, também feitas com barbantes, foram pintadas com guache verde claro. Utilizamos a massa de modelar verde para destacar os cinetocoros: estruturas que ligam cada cromátide irmã (em vermelho e preto) aos microtúbulos.

Esperamos que vocês possam aproveitar nosso modelo didático e que facilite seus estudos!!
Não esqueça de seguir nosso blog e compartilhar com os amigos.

Até a próxima postagem!!

 Imagem 1: Intérfase 


 Imagem 2: Meiose I



Imagem: Meiose II

Modelo didático - Diapedese - 2018.1


Olá leitores,
Hoje iremos discorrer um pouco sobre como foi nossa experiência na confecção do nosso modelo didático de diapedese. Resolvemos trabalhar com cano de PVC para fazer o vaso sanguíneo, biscuit para as células, isopor para os tecidos da pele, tinta e cola branca, e dessa forma tivemos ideias que, de início, achamos brilhantes e super fácil, porém na prática não foi bem assim...  O cano de PVC foi o primeiro a nos desafiar, sendo muito mais difícil de cortar do que achamos que seria, por isso o corte saiu torto e tivemos que lixar bem as partes cortadas para conseguir alinhá-lo um pouco melhor.
Já o biscuit, pelo qual optamos afim de evitar usar massinha de modelar que resseca mais, foi igualmente mais complicado de usar do que esperávamos, pois ele também resseca e o trabalho precisa ser ágil para conseguir modelar ele como se deseja. Além disso, com o biscuit resolvemos fazer célula a célula do tecido que reveste a parede do vaso, e colamos uma a uma no cano com cola branca (já que a massa do biscuit é feita com esta cola), tentando fazer com que elas ficassem justapostas, como deve ser. Isso não ocorreu e tivemos vários espaços vazios entre as células (Fig. 1), além de elas ficarem descolando por a cola branca não aderir adequadamente ao cano de PVC. Por fim, estávamos descontentes com nosso trabalho, porém não desmotivados, assim decidimos refazer o tecido de revestimento do vaso recomeçando do zero. Dessa vez, não cortamos o biscuit para fazer célula a célula e abrimos uma massa grande e contínua, optando por desenhar o contorno das células para delimitá-las, para não haver espaços entre elas, então colamos no cano com cola de silicone e aí correu tudo certo e nos sentimos orgulhosos de termos refeito o trabalho mudando o que tinha dado errado antes.
            O próximo passo foi cortar o isopor (compramos uma peça comprida e fina) e mais complicações surgiram. Tentamos cortá-lo com uma lâmina de barbear, a mesma que usamos nas aulas para montarmos lâminas, mas como essa lâmina é relativamente curta e bem maleável, menos rígida, os cortes ficavam irregulares e com a lateral do isopor com cortes na diagonal. Apesar da dificuldade, precisamos nos concentrar e melhorarmos a técnica de cortar, deixando a mão mais firme e acoplando objetos, como uma lixa de unhas, à lâmina para deixa-la mais longa e fácil de manipular. No final deu tudo certo e colamos as partes que cortamos com supercola (Fig. 2).
            Apesar de termos pequenas adversidades com a tinta que foram rapidamente resolvidas, a parte mais simples e fácil do trabalho foi colorir o isopor para delimitarmos e diferenciarmos o tecido conjuntivo do epitelial (Fig. 3).
            No final, mesmo com todas as dificuldades, ficamos orgulhosos e felizes com o resultado do nosso modelo (Fig. 4 e 5), não desistimos dele e nos disciplinamos para consertá-lo e deixa-lo do jeito como tínhamos imaginado. Esperamos conseguir usá-lo no stop motion sem grandes problemas, pois foi feito com muito cuidado. Nossa meta é facilitar o entendimento da diapedese nos ensinos de biologia.
Obrigada por acompanhar o processo de criação do nosso modelo, até a próxima etapa.


Figura 1: Cano de PVC com células de biscuit espaçadas.

Figura 2: Detalhe do corte e colagem do isopor para a criação dos tecidos conjuntivo e epitelial.

Figura 3: Parte da pintura delimitando tecido epitelial do conjuntivo.

Figura 4: Vaso sanguíneo e alguns componentes do sangue prontos.

Figura 5: Vaso sanguíneo e tecidos finalizados.

Grupo: Carolina Oliveira; Caroline Pessato; Gustavo Gouveia; Joana Neves.


Modelo didático – Doença do Pênfigo – EDPIII – 2018.1

Olá, queridos leitores!
Novamente, gostaríamos de agradecer a sua atenção. Sejam bem-vindos à nossa jornada na disciplina de Estudos e desenvolvimento de projetos III, que já está pela metade. Hoje iremos postar a segunda atividade da disciplina, que consiste na elaboração de um modelo didático.

O tema escolhido para a atividade foi a doença do pênfigo, popularmente conhecida como fogo selvagem.  O pênfigo é uma doença auto-imune, que se caracteriza por lesões/ bolhas na pele. Essas bolhas são formadas a partir de uma resposta imune alterada contra as caderinas (proteínas responsáveis pela adesão das células epiteliais) dos desmossomos. Com isso, há a destruição dos desmossomos e perda de adesão entre as células epidérmicas (acantólise), resultando em lesões subcutâneas. Nossa proposta para o modelo didático é demonstrar como essas lesões são em um ponto de vista histológico. E posteriormente para o stop motion como isso ocorre. 
Para a montagem do modelo didático usamos como materiais: isopor, biscuit e cola de silicone (Figura 1). Optamos por não usar massinha de modelar por ser de difícil manuseio e secagem rápida, além do fato de ressecar com facilidade. Em substituição usamos o biscuit já colorido, que pode ser encontrado em qualquer loja de material para artesanato. É de fácil manuseio, não resseca e demora em torno de 24 horas para secar completamente. Não usamos a cola de silicone em todo o modelo, pois em algumas partes o biscuit se aderiu bem ao isopor sem necessidade da cola. A escolha da cola também é importante, não use cola quente pois pode danificar o material.
Figura 1. Materiais utilizados para a confecção do modelo didático. 

Depois da escolha dos materiais, delimitamos no isopor onde seria colado cada pedaço de biscuit e qual cor seria utilizada (Figuras 2 e 3).

 Figura 2. Delimitação no isopor para a colagem

Figura 3. Colagem das peças 

Representamos no modelo o tecido adiposo (amarelo), tecido conjuntivo (rosa) e o mais importante, o tecido epitelial (vermelho).  

Figura 4. Colagem do tecido adiposo  

Figura 5. Colagem do tecido epitelial 
Com o modelo finalizado, damos ênfase no espaço entre as camadas de células epiteliais causadas pelo pênfigo (Figura 6). O modelo ainda não está finalizado, provavelmente ainda passará por retoques para a produção do stop motion. 
Figura 6. Modelo finalizado 

Pois bem, queridos leitores, chegamos ao final da nossa segunda atividade da disciplina, espero que tenham gostado de saber como foi a elaboração e execução do nosso trabalho. Espero vocês na próxima e última atividade.
            Boa leitura!!!

Referências: 
CUNHA, P. R.; BARRAVIERA, S.R.C.S. Dermatoses bolhosas auto-imunes. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n2/v84n2a03.pdf> Acesso em: 01 de mai. 2018.
ADAIME, A. M. Pênfigo vulgar: relato de caso. Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142884/000829141.pdf?sequence=1>. Acesso em: 01 de mai. 2018.

Grupo: kellen Ribeiro; Jéssica Josiane; Nataly Mendes; Ronielson Gaia; Ronildo Gaia. 


EDP III - Modelo Didático, 2018.1

Olá, caros leitores. Boa tarde!

Hoje iremos compartilhar com vocês a nossa experiência com a criação do material didático que será o mesmo que iremos utilizar para a criação do stop motion necessário para a conclusão da disciplina. Bom, em consenso geral decidimos que nosso material didático abordaria o desenvolvimento de glândulas endócrinas e exócrinas, nossa idéia era criar algo didático e em 3D, que fosse capaz de elucidar o desenvolvimento glandular de maneira que os alunos pudessem interagir com o material. Assim, decidimos fazer com caixa de papelão, EVA de cores diferentes e velcro, uma estrutura que representasse o tecido epitelial e conjuntivo, e com isopor encapado com EVA, células que quando grudadas no velcro, formariam as glândulas. Ao apresentar nossas idéias para os professores eles nos ajudaram dando dicas para a confecção e mais idéias, como a de acrescentarmos ao nosso material cartinhas que dessem pistas aos alunos das glândulas para que eles pudessem adivinhar de qual tipo elas eram (endócrina ou exócrina) e as montassem. Nossa maior dificuldade foi conseguir colar o EVA no isopor, a maioria das colas serviam para o isopor mas não para o EVA, ou então serviam para o EVA mas derretiam o isopor. Depois de encontrarmos a cola certa, tudo ocorreu bem, agora estamos terminando de confeccionar nosso modelo didático e assim que terminarmos voltamos aqui para mostrar o resultado. Muito obrigada pela atenção e não deixem de conferir o resultados dos materiais didáticos dos outros grupos! Seguem imagens da elaboração de nosso material, até a próxima!