domingo, 14 de outubro de 2012

Modelo didático - DNA - Tradução

Desde o inicio desta tarefa a idéia do grupo foi trabalhar o DNA de alguma maneira. Embora a ilusão quanto à facilidade tenha nos abandonado logo. Por alguns acertos organizacionais, acabamos por trabalhar apenas com a tradução ou síntese protéica.
No principio pensamos em utilizar massa de modelar mas ou resina, mas o primeiro não apresentava firmeza necessária e o segundo necessitava de uma experiência de manuseio que não possuímos. Acabamos então por testar e aprovar o biscuit, material de fácil modelagem, secagem rápida, baixo custo e facilmente encontrado em lojas de artesanato.
Nosso primeiro desafio foi montar uma dupla hélice sem que esta desmoronasse ou que mesmo depois de seca não viesse a se espatifar pela delicadeza da estrutura. Utilizando os princípios da confecção de bonecos artesanais estruturamos o DNA em arames de diferentes tamanhos e recobrimos com a massa de biscuit.
Superada esta primeira fase passamos a desenvolver o ribossomo já que estes posicionam corretamente RNAs transportadores com RNAs mensageiros e catalisam as ligações peptídicas entre aminoácidos para a síntese de proteínas e são compostos por duas subunidades e agem de maneira a percorrer a totalidade da cadeia de RNA mensageiro. O movimento necessário para demonstrar o ‘’percorrer da cadeia’’ foi possibilitado por uma representação de ribossomo cortado ao meio deixando visíveis os acontecimentos de seu interior.



Criamos então representações para o RNA transportador, que possui uma série de anticódons (de três em três bases) e precisava se encaixar dentro do ribossomo assim como desenvolvemos estruturas bem menores de RNA mensageiro que trazem a  seqüência de nucleotídeos  lida pelo RNA transportador no formato de X.
A proteína, resultado final de toda operação não poderia ser uma estrutura continua que aparecesse do nada e então criamos estruturas esféricas que juntas se tornam uma fita proteína.  
Testamos as ilustrações ainda no biscuit sem acabamento de pintura e após uma demonstração geral pintamos partindo da premissa que a cor auxilia na percepção de movimento. Fotografamos e o resultado foram cerca de 250 fotos que após montadas e editadas apresentaram um filme de 1,5 min. 
Após o alivio geral de saber que foi possível. Estamos agora, depois da primeira prova com a Prof.ª Vera aperfeiçoando, segundo instruções dela, questões como tempo de legenda, introdução e créditos.
Mais uma rodada de observações, e esta foi de deixar o cabelo em pé. Apesar de todos os esforços  precisamos correr e aperfeiçoar as imagens em relação ao assunto proposto.Balde de agua fria a parte ainda estamos confiantes.
Ainda não acabou só acaba depois da apresentação final. Mas apesar do stress em ser avaliado valeu a pena estudar o assunto escolhido  e descobrir que somos capazes de montar um filme (um curta na verdade), e a partir deste quem sabe outros.


Clea Ferreira, Jade Luiza, José Augusto Tanaka,Larissa Rossetto, Marcelo Warys, Pedro Palermo, Rogério Amaral

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