sexta-feira, 1 de julho de 2011
Exame: Texto sobre o Ciência Itinerante
O processo de elaboração iniciou-se com a proposta de levarmos dois textos montados pelo grupo, relacionados com as matérias estudadas nesse semestre, para uma das aulas iniciais e esse texto seria corrigido pelo professor da matéria envolvida (ou que mais se relacionasse). O grupo reuniu-se na biblioteca para definição dos temas que seriam trabalhados e para iniciar a criação dos textos. Como na reunião não foi possível definir muita coisa realizamos uma divisão de tarefas, onde duas pessoas ficariam responsáveis pela elaboração de um texto, outras duas pela elaboração de outro e a quinta pessoa faria a adequação dos textos à folha modelo solicitada pelos professores (na época ainda contávamos com a participação da aluna Letícia Gobbi Arantes no grupo).
Na data estipulada para apresentação dos textos aos professores, conseguimos levar apenas um esboço de um dos textos (“O pisca-pisca da natureza”), na data em questão recebemos algumas orientações da professora Vera para melhoria do texto, além de alguns conselhos para deixá-lo mais claro. O outro texto que deveria ter sido apresentado não ficou pronto até a data em questão e os membros do grupo que tinham se responsabilizado por ele comprometeram-se a encaminhá-lo para o e-mail do professor Carlos, tendo em vista que o texto seria relacionado com a matéria dele. Entretanto, nosso e-mail não chegou ao seu destino, o que nos prejudicou na elaboração do segundo texto, pois não obtivemos uma orientação final.
Por termos esperado por uma correção, acabamos montando o layout dos textos na manhã do último dia de entrega, tendo em vista que um dos textos estava corrigido e pronto, enquanto o outro não. Provavelmente a principal dificuldade do grupo nessa reta inicial foi adequar-se aos prazos estipulados para entrega das atividades, tendo em vista que nossos textos foram tomar forma bem no final do prazo. Outra dificuldade do grupo foi a falta de comunicação entre os integrantes, o que atrapalhou na confecção dos trabalhos. Essa falha inicial foi importante para o nosso amadurecimento em relação à unidade temática, e nos serviu como lição de como deveríamos conduzir os trabalhos posteriores.
Para relembrar um pouco do nosso trabalho, seguem os dois textos do Ciência Itinerante:
Texto por: Camila Rezende, Gabriela Cunha, Laís Cintra e Rafael Martins.
Exame: Texto sobre o modelo didático e o Stop Motion
Inicialmente, baseamos nosso trabalho no artigo: "Planejamento, montagem e aplicação de modelos didáticos para abordagem de biologia celular e molecular no ensino médio por graduandos de ciências biológicas", de graduandos da UNIFAL, que apresentava um modelo didático sobre a tradução do RNA e síntese proteica. Para a elaboração do modelo nos encontramos na biblioteca da universidade e utilizamos como material: isopor, no qual desenhamos um ribossomo, um anticódon e recortamos a fita de RNA e os ácidos nucleicos; tintas guache para colorir os mesmos; massinha de modelar para representar os aminoácidos; e estilete para cortar o isopor.
Após a finalização do modelo, apresentamos o mesmo em aula para o professor Carlos, que sugeriu que fizéssemos a transcrição do DNA para a complementação e melhoria do trabalho. Portanto, concordamos com a sua proposta e nos reunimos novamente para complementar o trabalho com a transcrição, utilizando os mesmos materiais.
Na aula estipulada para tirar as fotos e aprender como elaborar o stop motion, o trabalho estava pronto, porém não apresentava a movimentação necessária para a realização do vídeo, assim as professoras Vera e Flávia nos orientaram a refazer o modelo de um modo mais dinâmico, com mais movimentos.
Figura 1: Primeiro modelo com pouca mobilidade, durante a aula para tirar as fotos. Arquivo pessoal.
No dia seguinte, nos encontramos às 07:00 da manhã para refazer o nosso modelo e tirar as fotos para a montagem do stop motion. Decidimos montar uma fita de DNA móvel com isopor ligada por palitos de dente e barbante. A partir daí tiramos em torno de 150 fotos cumprindo o trajeto completo desde a transcrição do DNA até a tradução do RNA em proteína. Após tirarmos as fotos, o próximo passo foi realizado todo no computador, recortamos as fotos, escolhemos uma música adequada e montamos o vídeo. Esse processo foi o mais trabalhoso de todos, tendo em vista a dificuldade de cortar e adequar as fotos para a montagem do vídeo.
Figura 2: Grupo reunido para refazer o modelo com mais mobilidade. Arquivo pessoal.
Figura 3: Lais segurando a nossa fita de DNA móvel. Arquivo pessoal.
A apresentação final do stop motion ocorreu na presença da turma toda e de todos os professores. Fomos os primeiros a apresentar, e recebemos o elogio dos professores, pois segundo os mesmos conseguimos atingir o objetivo do trabalho. Isso foi muito gratificante, tendo em vista todo o trabalho que tivemos em realizá-lo. Esse trabalho nos deu uma visão muito maior de como trabalhar de uma forma que torna o entendimento simples de um tema que geralmente os alunos tem dificuldade por não ser algo palpável.
Para relembrar, o vídeo apresentado para os professores e turma:
Texto por: Camila Rezende, Gabriela Cunha, Laís Cintra e Rafael Lima Martins.
EXAME DO TEXTO CIENCIA DIVERTIDA
O ciência divertida foi um trabalho proposto no início do semestre, porém de início foi-nos solicitado apenas o plano de aula do que pretendíamos fazer, para então, no final do semestre, apresentarmos a aula para o resto da turma.
Inicialmente, montamos nosso plano de aula com a proposição de realizar um experimento, baseado no livro Eureka de Alexandre Brandão. O tema da aula seria sobre tecidos vasculares e seria apresentada em exposições teóricas, além de uma aula prática a fim de facilitar o entendimento e o entretenimento, na qual realizaríamos a experiência: “Colorindo Rosas Brancas”. Para sua realização utilizaríamos rosas brancas, anilina de várias cores, água e alguns copos descartáveis, sendo o primeiro passo a dissolução da anilina em copos (uma cor em cada), e cortaríamos a haste de uma rosa em duas partes simétricas e as mergulharíamos na anilina. Pela ação dos tecidos vasculares ocorre a subida de água dos pigmentos para as pétalas, colorindo as mesmas.
O plano de aula foi entregue corrigido pelos professores sem nenhuma dica de alteração, o que nos animou muito quanto à realização da atividade, pois percebemos que estávamos no caminho certo na elaboração de um plano de aula.
Já no final do semestre, antes das apresentações, levamos nosso plano para obtermos orientações de como utilizá-lo. A professora Flávia, auxiliou-nos quanto ao plano idealizado, pois segundo ela não seria viável realizarmos a demonstração que esperávamos por que estaríamos trabalhando com um modelo vivo e sua atividade diminui durante o período noturno, dificultando a realização do experimento por depender da atividade fisiológica da planta. Tendo em vista a inviabilidade da nossa proposta, a professora sugeriu-nos que fizéssemos um jogo semelhante ao “batata quente”, em que utilizaríamos uma caixa com questões sobre a anatomia dos tecidos vasculares: xilema e floema.
O jogo consistiria em um círculo de alunos em que a caixa seria passada de mão em mão, com uma música tocando ao fundo. Quando a música parasse, a caixa deveria parar de rodar, e assim quem ficou com a mesma na mão deveria abri-la, ler e responder a questão. Se o aluno respondesse corretamente ele continuaria no jogo e ganharia um chocolate, caso ele não soubesse a resposta estaria eliminado do jogo e o professor (um do grupo) leria a resposta correta.
No geral a apresentação da aula para a turma ocorreu bem, porém houve uma falha de comunicação entre o grupo durante a elaboração das questões que resultou em três perguntas repetidas. Isso aconteceu porque decidimos separar os temas em certa quantidade de questões para cada integrante do grupo, pois acreditávamos que era importante que todos participassem da elaboração das mesmas, e essa foi a maneira mais viável para tal. Apesar dessa falha, a maioria dos participantes gostou da nossa ideia, e acreditamos que cumprimos o objetivo inicial do trabalho tendo em vista a interação que tivemos com a turma.
A realização do trabalho nos demonstrou que é possível a utilização de práticas inovadoras em sala de aula, basta ter criatividade e determinação, deixando-nos satisfeitos com o resultado obtido.
Postado por: Laís Cintra, Rafael Martins, Camila Rezende e Gabriela Cunha