Olá Leitores,
A segunda atividade proposta pela disciplina foi a elaboração de um modelo didático que posteriormente será usado em um video, utilizando a técnica de stop motion, para explicar o tema escolhido.
Nosso grupo escolheu a espermatogênese para a elaboração do modelo que foi pensado para atender alunos do ensino médio. A estrutura escolhida para fazer o modelo foi um fragmento de um túbulo seminífero, e o material feltro. Para fazer o modelo seguimos instruções de uma gravura já existente, da editora Guanabara koogan. A seguir, explicaremos como é esse processo de formação do gameta masculino.
A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, localizados nos lobos testiculares, no interior dos testículos. A formação das espermatogônias se inicia durante o desenvolvimento embrionário e atinge seu ápice a partir da puberdade que, em condições normais, prolonga a produção até o fim da vida do homem. Nesse processo, pode ser observado quatros etapas; período germinativo, de crescimento, de maturação e período de diferenciação.
- No período germinativo as células são diploides, sofrem sucessivas divisões celulares (mitoses), e dão origem a espermatogônias também diplóides.
- Na próxima fase, período de crescimento, cada espermatogônia fica maior e recebe o nome de espermatócito I (2n).
- No período de maturação cada espermatócito primário sofre a primeira meiose, que dará origem ao espermatócito secundário e reduz a ploidia dessas células. Em seguida, por meio da segunda meiose, forma-se as espermátides a partir do espermatocito II.
- O período de diferenciação é onde as espermátides passam por processos que levará a formação do espermatozoide.
O comando para produção dos espermatozóides é dado pela secreção de FSH e LH pela hipófise. O hormônio luteinizante (LH) atinge as células de leyding, na periferia do túbulo seminífero. Ele estimula a produção de testosterona, um importante hormônio para a espermatogênese. O FSH por sua vez atinge as células de sertoli, que são fundamentais para a conversão de testosterona em estrogeno e para o suporte das potenciais células gaméticas.
Já produzidos, esses espermatozoides são armazenas em uma região próxima ao testículo chamada de epidídimo. Através do canal deferente esses espermatozoides avançam até a próstata e vesícula seminal, que possuem importantes substâncias para seu perfeito funcionamento. Agora, já incorporado no sémem, o espermatozoide é expelido do corpo pela ureta.
Fig. 1 Primeiro esboço do futuro modelo. Desde esse etapa foi pensado na próxima atividade (stop motion), e como explicaremos em video.
Fig 2. Modelo didático do túbulo seminífero feito em feltro. A escolha desse material foi feita devido sua a textura, durabilidade, e também pelo fácil acesso e baixo preço.
Bibliografia usada para elaboração do trabalho
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
Grupo: Camila Monteverdi, Lucas Martins, Sheila Fernandes e Paula Baptista
Um comentário:
Pessoal fiquem atentos a redação dos textos pois percebemos alguns erros de Português e/ou digitação. No último parágrafo foi colocado que o epidídimo esta próximo do testículo mas na verdade o mesmo faz parte da estrutura testicular. A figura 1 não foi apresentada para a discussão em sala de aula.
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