Olá pessoal
No segundo momento da disciplina
de EDP III, foi proposta ao grupo a criação de um modelo didático que será
utilizado também na produção de um vídeo ao estilo stop-motion, que explique o
tema abordado de forma simples e didática.
Inicialmente decidimos que o tema
seria a ação da pílula do dia seguinte no organismo após uma relação sexual desprotegida
e com o ovócito sendo fecundado. Optamos por esse tema pelo fato de a
conscientização sobre a pílula ser necessária pois, a mesma é tratada pelas empresas
que a produzem como um método anticoncepcional, com intuito de aumentar a
aceitabilidade do produto no mercado e incentivar, ou pelo menos diminuir a
preocupação sobre o seu uso. Porém, além de método contraceptivo, o principal
objetivo da pílula é atuar como método abortivo, com a eliminação do ovócito
fecundado que geraria um embrião. A pílula, segundo sua bula, possui mais de um
mecanismo de ação no organismo, o que dependerá da fase do ciclo menstrual em
que a mulher se encontra ao toma-la, e se o ovócito foi fecundado ou não. Assim
decidimos dar o enfoque na parte da ação da pílula após o ovócito ter sido
fertilizado, causando a descamação prematura do endométrio, provocada pela queda
dos níveis de progesterona no organismo, após uma súbita elevação do mesmo, oriunda
da ingestão da pílula que, em suma, é um concentrado de progesterona sintética.
A descamação induzida do endométrio, impede a fixação do ovócito no útero,
provocando o aborto.
Para a confecção do nosso modelo
didático foram utilizados os seguintes materiais: massinha caseira, corantes de
bolo, placa de isopor, ferro de solda, palitos de dente, lápis de marceneiro,
estilete, tinta, pérolas de plástico, cola de isopor, tesoura e pincel.
Começamos a esboçar o útero
feminino na placa de isopor utilizando o lápis de marceneiro para dar o
contorno (Figura 1).
Figura 1: esboçando o sistema reprodutor feminino.
Em seguida, pensamos em usar o estilete e lixa para escavar o isopor, mas seria inviável por não ficar com o nível de qualidade que queríamos atingir, devido ao fato de superfícies e contornos ficarem muito irregulares no relevo do isopor. Decidimos então, que seria melhor utilizar o ferro de solda para o serviço (Figura 2), devido a uma maior precisão na hora de modelar as cavidades no isopor, o que funcionou bem. O relevo possibilitou que o modelo ficasse mais didático, pois demonstra que o sistema reprodutor feminino é tridimensional, e não apenas plano como em figuras.
Figura 2: confecção do relevo no isopor utilizando ferro de solda.
Depois de escavar os contornos do útero, ao colocar a massinha encontramos um problema: a massinha não fixava no isopor. Então com a ajuda de uma artesã, solucionamos o problema através da fixação de palitos de dente no isopor. Para isso, cortamos os palitos ao meio com a ajuda de uma tesoura e os espetamos nas regiões do isopor onde seria fixada a massinha, deixando somente as pontas acima da superfície do isopor. Dessa maneira, a massa se fixou nos locais desejados (Figura 3).
Figura 3: aplicação da massinha sobre o isopor com palitos.
Para representar o ovário, utilizamos as pérolas de plástico para representar os folículos, e as recobrimos com uma camada de massa. Para representar o ovócito, optamos por utilizar a massa na cor rosa, e os espermatozoides são estames que são usados na confecção de flores sintéticas.
Figura 4: modelo quase finalizado.
O modelo ainda provavelmente passará por alguns retoques antes de iniciar as sessões de fotos, como pintura do isopor e aplicação de verniz vitral para ficar ainda mais didático. Para isso, envolvemos o modelo em plástico filme para evitar o ressecamento da massinha.
Todos os membros do grupo estavam presentes durante a confecção do modelo contribuíram igualmente. Isso possibilitou que o trabalho fluísse de uma forma agradável e harmoniosa.
Obrigado!
Grupo: Daniela Cristina, Giovanni Eduardo, Thomaz Moreira, William Ramos.