quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fotografia na microscopia óptica


Boa tarde pessoal da Bio!

Nesta primeira postagem vamos compartilhar a aula prática que tivemos sobre a fotografia na microscopia (13/12 e 20/12). Esse registro fotográfico tem muita importância, permite por exemplo a ilustração em livros didáticos, trabalhos acadêmicos, etc. Nesta aula também conhecemos um microscópio com um modelo um tanto diferente e tiramos algumas fotos de lâminas, que vamos mostrar e explicar no decorrer deste post.
Quem ministrou a aula foi a professora Dra. Flavia Lima, que começou mostrando esse aparelho com uma aparência no mínimo peculiar.


Esse objeto acima é um microscópio de luz com mais 4 lentes oculares adaptadas, no total de 5, possibilitando mais 4 observadores na amostra estudada, que no caso foi um meristema apical de caule.


Meristema apical.

Esse tipo de microscópio pode ser “construído”, já que as partes adicionais são compradas separadamente, e diga-se de passagem, não são nada baratas. Dentre essas peças temos as quatro oculares adicionais e um sistema com setas que se movem em vários sentidos, utilizadas para apontar as estruturas desejadas e se necessário, devido a coloração da amostra, mudam de cor. Nesse mesmo microscópio vimos a importância do foco da lente e da iluminação na qualidade da imagem visualizada e na qualidade da fotografia. No caso da fotografia a iluminação branca é a mais recomendada. O controle e foco dessa iluminação depende do condensador, que deve ser elevado ou abaixado dependendo da objetiva utilizada. Essa qualidade também depende da capacidade da lente de aumentar o objeto e do poder de resolução.
As fotos das lâminas foram tiradas de microscópios binoculares e com câmeras digitais. Miramos com cuidado a lente da câmera na lente ocular, a imagem não ficou tão clara como visto diretamente com os olhos, e por isso utilizamos zoom em algumas fotos.
O processo em si não foi tão difícil como o esperado.

Metáfase nas células da raiz da cebola
Esta fotografia mostra as células da raiz da cebola em sua segunda fase da divisão celular, a metáfase, onde o conjunto de fibras (fuso acromático) formam uma ponte entre os dois centríolos, as cromátides permanecem no meio da célula. A carioteca e o nucléolo desaparecem, as fibras do áster formam o aparelho mitótico. Os cromossomos mostram suas cromátides que prendem- se às fibras pelo centrômero e dispõem- se no equador da célula. (Câmera fotográfica com zoom de 4x, objetiva 40x e ocular 10x)




Células da raiz da cebola em metáfase

Interfase, Anáfase e Telófase
Durante a produção do material que seria postado no blog, tivemos dificuldade em encontrar uma foto adequada, que mostrasse claramente as divisões celulares.
Escolhemos esta fotografia, pois ela mostra suas células em interfase e mais duas fases da divisão celular (anáfase e telófase). Nessa fotografia observamos a interfase da célula (apontada pela seta do microscópio), onde a célula não está permanentemente em mitose. Durante a interfase, a célula encontra-se em seu momento de maior atividade metabólica, se dividindo em três fases:
G1 – não há processo de divisão;
S ou Síntese – ocorre a duplicação ou replicação do material genético (DNA);
G2 – a síntese de DNA se finalizou, sendo a fase que antecede a mitose.
Desta forma, quando a célula inicia a divisão mitótica, já ocorreu à duplicação dos cromossomos durante a interfase.

Nesta mesma fotografia podemos identificar a Anáfase em seu estágio final de divisão (círculo preto), onde ocorre a divisão dos centrômeros e separação das cromátides irmãs que são puxados para os pólos opostos da célula na direção dos centríolos, construindo o núcleo das células-filhas.

Podemos observar também uma de suas células na fase telófase da divisão celular (círculo vermelho), onde os cromossomos filhos chegam aos pólos desespiralizados, a carioteca se recompõe e ocorre a formação de um novo núcleo, as fibras do fuso desaparecem e a célula começa então a se dividir novamente.
(Câmera fotográfica com zoom de 4x, objetiva 40x e ocular 10x)



Interfase, Anáfase e Telófase

Célula no estágio inicial da anáfase


Célula da Elodea
Células da Elodea em corte paradérmico. Nota-se a presença de muitos cloroplastos.


Referências



Aula prática

Boa tarde pessoal,


  Vamos falar um pouco sobre a aula prática de microscopia eletrônica e postar algumas fotos, primeiro falaremos sobre a dificuldade do grupo em manusear o microscópio, pois era algo novo, também houve bastante dificuldade em tirar as fotos, pois é bastante difícil achar o foco, mas tirando essas dificuldades que acredito que sejam normais a aula foi bem bacana, interessante e muito produtiva. Abaixo vamos postar algumas fotos.







Microscópio óptico multiusual, abaixo colocaremos o nome de algumas partes:

1. Oculares: contêm as lentes oculares, as quais fornecem um poder de aumento de 10x a 15x, geralmente. É por aqui que você olha através.
2. Revólver: segura as lentes objetivas e pode ser girada facilmente para mudar o aumento.
3. Lentes objetivas: geralmente, há três ou quatro lentes objetivas em um microscópio, consistindo de poderes de aumento de 4x, 10x, 40x e 100x. A fim de obter o aumento total de uma imagem, você precisa multiplicar o aumento das lentes oculares pelo aumento das lentes objetivas. Portanto, se você utilizar em conjunto uma lente ocular de 10x com uma lente objetiva de 40x, o aumento total é de 10 x 40 = 400 vezes.
4. Presilhas: seguram a lâmina no lugar.
5. Platina: é uma plataforma plana que suporta a lâmina sendo analisada.
6. Diafragma: controla a intensidade e o tamanho do cone de luz projetado sobre o espécime. Como uma regra geral, quanto mais transparente o espécime, menos luz é requerida.
7. Fonte de luz: projeta luz para cima através do diafragma, lâmina e lentes.
8. Base: suporta o microscópio.
9. Condensador: ajuda a focar a luz sobre a amostra analisada. É particularmente útil quando utilizado em conjunto com as lentes objetivas mais poderosas.
10. Braço: suporta o microscópio quando carregado.
11. Botão macrométrico: quando o botão é girado, a platina é movida para cima ou para baixo, a fim de promover um ajuste grosso de foco.
12. Botão micrométrico: utilizado para um ajuste fino de foco.







 Imagem de uma célula vegetal, o foco da imagem é a importância da seta para identificar alguma parte da célula.

                                                           







                                       Elódia = Parede celular e cloroplasto. Aumento de 400x
                                       










                                                     Estômato aberto da planta tradescantia 




Grupo: Renata Ap. Pacheco Godoy / Beatriz Alves / Ana Cristina / Ítalo Rodrigues / Renato Oliveira


Aprendendo a fotografar no Microscópio

Olá Pessoal!
 Hoje estamos divulgando as aulas práticas de EDP3 dos dias (13/12 e 20/12/2012). Com o auxilio da professora Flávia Lima, que nos ajudou a manusear o microscópio óptico multiusual e depois fomos a outro laboratório com o professor Carlos Araújo para observação de algumas lâminas.
Ao iniciar a aula, a professora Flávia mostrou um microscópio óptico multiusual, explicou o funcionamento de todas as suas partes, além de instruções para manuseá-lo. Vimos que há diferentes tipos de lentes objetivas (4x: lente que mostra um aspecto geral, sem muito detalhes; 10x: obtêm uma maior aproximação;  40x: a lente mostra riqueza em detalhes, mas perde a noção de conjunto); e também os efeitos das fontes de luz, a funcionalidade do condensador, o diafragma, os ângulos corretos para um melhor foco e nitidez, o uso do macrômetro, micrômetro; as escalas de acordo com as lentes objetivas, e a utilização das setas para identificar o foco do estudo. A cada explicação, tínhamos uma demonstração com uma lâmina de célula vegetal, o que facilitava uma maior compreenssão. O grupo teve alguns estranhamentos ao se deparar com tantas instruções e muitos detalhes para o manuseio, além das dificuldades no momento de fotografar através da ocular devido à nossa inexperiência. Na outra sala também havia microscópios com lâminas de células vegetais e de ciclos mitódicos, e novamente a mesma dificuldade, embora nosso grupo acredite que esse tipo de experiência em aulas práticas enriquece nossa formação, pois saímos do que os livros mostram e entendemos de fato o que eles, professores, querem nos mostrar. Ficamos maravilhadas diante da riqueza de detalhes que vimos em um corte tão minúsculo de células, onde nunca podemos imaginar a olho nu !!!
Foto 1- Professora Flávia explicando as partes do microscópio e manuseio.
 

Foto 2 - Microscópio Óptico Multiusual.
 
                                         
Foto 3 - Elódea vista na lente de 400x.Estruturas observadas: estômatos e células anexas.
 
Grupo: Bruna Gabriela Antunes, Isabela Castro, Maria Luiza Ferreira, Suzane Brochine e Tainá Maraucci Aprile.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Fotografia na microscopia


Boa tarde pessoal.

Vamos compartilhar com vocês a aula prática de fotografia de microscopia dos dias 13/12 e 20/12 de 2012 na disciplina de EDP III. Nossa turma foi dividida para visitar e conhecer o microscópio óptico com os professores das matérias específicas do terceiro período: Vera Lúcia, Carlos Araújo e Flávia Lima. 


 Aprofessora Flávia nos mostrou as funções e nos instruiu para manusear de maneira correta o microscópio óptico multiusual. Assim, com uma célula vegetal, analisamos toda funcionalidade que um microscópio eletrônico é capaz de realizar, como o foco de luz, aproximação, distanciamento, inversão de posicionamento e a presença de uma flecha para facilitar a locomoção e a localização de cada parte da célula.

Direcionamos-nos ao outro laboratório, que tinham vários microscópios ópticos com diferentes lâminas e placas com identificação. Observamos e fotografamos todas as laminas. No princípio tivemos um pouco de dificuldade na focagem, não sabíamos se eram problemas com a máquina ou com o microscópio.
Depois de nos familiarizarmos melhor com os equipamentos e aprendermos a manusear melhor a junção da máquina fotográfica com o microscópio, tivemos a maravilhosa surpresa! Resultado de fotografias magníficas, quase uma visão vista a olho nu. A experiência e o aprendizado foram muito inovadores, pois é mais uma ferramenta de estudos e visualizações.

A primeira fotografia microscópica é de uma Anáfase.  A segunda fotografia é a interfase, ambas da raiz de cebola, com microscópio óptico e lente objetiva 40x.

Neste vídeo mostra-se os movimentos das células da Elodea, em que estão presente os cloroplastos.

 Grupo: Ana Beatriz Lombardi – Aline Martinelli Florencio – Helena Borges de Freitas – Mariana Baptista – Líneker Faria Silva.