Boa tarde pessoal da Bio!
Nesta primeira postagem vamos compartilhar a aula prática que tivemos sobre a fotografia na microscopia (13/12 e 20/12). Esse registro fotográfico tem muita importância, permite por exemplo a ilustração em livros didáticos, trabalhos acadêmicos, etc. Nesta aula também conhecemos um microscópio com um modelo um tanto diferente e tiramos algumas fotos de lâminas, que vamos mostrar e explicar no decorrer deste post.
Nesta primeira postagem vamos compartilhar a aula prática que tivemos sobre a fotografia na microscopia (13/12 e 20/12). Esse registro fotográfico tem muita importância, permite por exemplo a ilustração em livros didáticos, trabalhos acadêmicos, etc. Nesta aula também conhecemos um microscópio com um modelo um tanto diferente e tiramos algumas fotos de lâminas, que vamos mostrar e explicar no decorrer deste post.
Quem ministrou a aula foi a professora Dra. Flavia Lima,
que começou mostrando esse aparelho com uma aparência no mínimo peculiar.
Esse objeto acima é um microscópio de luz com mais 4
lentes oculares adaptadas, no total de 5, possibilitando mais 4 observadores na
amostra estudada, que no caso foi um meristema apical de caule.
Meristema apical.
Esse tipo de microscópio pode ser “construído”, já que as
partes adicionais são compradas separadamente, e diga-se de passagem, não são
nada baratas. Dentre essas peças temos as quatro oculares adicionais e um
sistema com setas que se movem em vários sentidos, utilizadas para apontar as
estruturas desejadas e se necessário, devido a coloração da amostra, mudam de
cor. Nesse mesmo microscópio vimos a importância do foco da lente e da
iluminação na qualidade da imagem visualizada e na qualidade da fotografia. No
caso da fotografia a iluminação branca é a mais recomendada. O controle e foco
dessa iluminação depende do condensador, que deve ser elevado ou abaixado
dependendo da objetiva utilizada. Essa qualidade também depende da capacidade
da lente de aumentar o objeto e do poder de resolução.
As fotos das lâminas foram tiradas de microscópios
binoculares e com câmeras digitais. Miramos com cuidado a lente da câmera na
lente ocular, a imagem não ficou tão clara como visto diretamente com os olhos,
e por isso utilizamos zoom em algumas fotos.
O processo em si não foi tão difícil como o esperado.
Metáfase nas células da
raiz da cebola
Esta fotografia mostra as células da raiz da cebola em sua segunda fase da divisão
celular, a metáfase, onde o conjunto de fibras (fuso acromático) formam uma
ponte entre os dois centríolos, as cromátides permanecem no meio da célula. A carioteca
e o nucléolo desaparecem, as fibras do áster formam o aparelho mitótico. Os
cromossomos mostram suas cromátides que prendem- se às fibras pelo centrômero e
dispõem- se no equador da célula. (Câmera fotográfica com zoom de 4x, objetiva
40x e ocular 10x)
Células da raiz da cebola em metáfase
Interfase, Anáfase e Telófase
Durante
a produção do material que seria postado no blog, tivemos dificuldade em
encontrar uma foto adequada, que mostrasse claramente as divisões celulares.
Escolhemos
esta fotografia, pois ela mostra suas células em interfase e mais duas fases da
divisão celular (anáfase e telófase). Nessa
fotografia observamos a interfase da célula (apontada pela seta do microscópio), onde a
célula não está permanentemente em mitose. Durante
a interfase, a célula encontra-se em seu momento de maior atividade metabólica,
se dividindo em três fases:
G1
– não há processo de divisão;
S
ou Síntese – ocorre a duplicação ou replicação do material
genético (DNA);
G2
– a síntese de DNA se finalizou, sendo a fase que antecede a
mitose.
Desta
forma, quando a célula inicia a divisão mitótica, já ocorreu à duplicação dos
cromossomos durante a interfase.
Nesta
mesma fotografia podemos identificar a Anáfase em seu estágio final de divisão
(círculo preto), onde ocorre a divisão dos centrômeros e separação das cromátides
irmãs que são puxados para os pólos opostos da célula na direção dos
centríolos, construindo o núcleo das células-filhas.
Podemos
observar também uma de suas células na fase telófase da divisão celular
(círculo vermelho), onde os cromossomos filhos chegam aos pólos
desespiralizados, a carioteca se recompõe e ocorre a formação de um novo
núcleo, as fibras do fuso desaparecem e a célula começa então a se dividir
novamente.
(Câmera fotográfica com
zoom de 4x, objetiva 40x e ocular 10x)
Interfase, Anáfase e Telófase |
Célula no estágio inicial da anáfase |
Célula da Elodea
Células da Elodea em corte paradérmico. Nota-se a presença de muitos cloroplastos. |
Referências