Boa noite! Meu nome e Sidney e hoje eu retorno para a conclusão do primeiro trabalho de EDP3 apresentado aos professores em forma escrita e em áudio na ultima aula.
Meu trabalho foi idealizado, dentro da tese que na foto novela sobre o poema lição de botânica de Machado de Assis as mulheres são tratadas como um peso e não como uma ajuda na ciência, sendo que na nossa história as mulheres tiveram grandes importâncias no meio da ciência, e infelizmente como nossa sociedade e muito machista, sempre afastou as mulheres dos grandes cargos e de suas importâncias para a sociedade.
Um resumo da obra:
De um lado, há o Barão Sigismundo, um cientista sueco treinado para mostrar seus conhecimentos, que é rígido, formal, incapaz de adaptar sua linguagem e que deseja impedir o relacionamento de um jovem casal. Do outro, estão mulheres brasileiras, que convivem na mesma vizinhança, e demonstram uma capacidade natural para agir frente aos desafios da vida. Enquanto o Barão representa pensamentos e ações mecânicas, as mulheres do bairro revelam um conhecimento superior e intuitivo das leis da natureza e acabam dando a “lição de botânica”’ no próprio médico.
Meu trabalho foi em pequenos áudios, contanto a história de Maria Curie e trazendo sua grande importância cientifica até hoje.
Episódio 1
Hoje trago pra vocês uma história
de vida de Maria Curie, e de sua grande importância como mulher na ciência,
pois através da peça Lição de Botânica” de Machado de Assis, que tem como uma
ação dos personagens, de dizer que o casamento e as mulheres só atrapalham o desenvolvimento
cientifico, sendo que isso podemos ver através do tempo que é mentira, sendo
inclusive uma das grandes barreiras dessas mulheres no meio cientifico.
Episódio 2
A física polonesa Maria
Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi
a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como
pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino.
Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que,
com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e
descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi
apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos
radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.
Episódio 3
Costuma-se dizer que a
radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908)
em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898 (um século atrás) o
fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às
pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie
(1859-1906). Vamos contar essa história.
Episódio 4
Sua história começa em 1897
aos 30 anos de idade, Maria Curie ainda era uma pessoa desconhecida. Polonesa,
de família pobre, conseguiu com muitas dificuldades estudar em Paris, onde
obteve as licenciaturas em Física (1893) e matemática (1894). Casou-se no ano
seguinte com Pierre Curie, um pesquisador oito anos mais velho do que Marie,
experiente, que já tinha publicado importantes trabalhos experimentais (sobre a
“piezoeletricidade”, um fenômeno em que cristais submetidos a tensões produzem
eletricidade) e teóricos. Maria realizou suas primeiras pesquisas sobre um tema
não muito interessante de física aplicada: o estudo do magnetismo de aços
industriais. Em 1897, após uma gravidez difícil, nasceu sua primeira filha,
Irène. Logo depois, com o apoio do marido, Maria resolveu tentar aquilo que
nenhuma mulher havia ainda conseguido: um título de doutora em física, pela
Sorbonne.
Episódio 5
O tema escolhido para o
doutoramento foi a estranha radiação emitida pelos compostos de urânio, que
Henri Becquerel havia descoberto dois anos antes. Nessa época, não se falava
sobre “radioatividade” – essa palavra só foi inventada em meados de 1898, pela
própria Maria Curie. A descoberta de Becquerel era uma coisa considerada de
pequena importância. Ele notara que diversas substâncias contendo urânio
emitiam certos raios invisíveis parecidos com os raios X, que atravessavam o
papel e produziam manchas em chapas fotográficas. No entanto, esse fenômeno não
parecia algo extraordinário: era explicado pelo próprio Becquerel como um tipo
de fosforescência invisível – um fenômeno semelhante, portanto, a outros bem
conhecidos. Seguindo uma sugestão do físico inglês Silvanus Thompson (1851-1916),
o fenômeno era chamado de “hiperfosforescência”. Becquerel havia escrito alguns
artigos curtos sobre o assunto, e depois abandonara essa linha de pesquisa, que
não lhe parecia promissora, dedicando-se a outro fenômeno que, na época, lhe
pareceu muito mais importante. Trabalhos publicados por diversos autores da
época pareciam indicar que muitos outros materiais também emitiam radiações
invisíveis capazes de produzir marcas no papel fotográfico: giz, papel comum,
açúcar, e até vagalumes.
Episódio 6
Maria Curie deve ter iniciado
o estudo das radiações do urânio sem grandes expectativas. O primeiro tópico
que estudou foi a condutividade elétrica do ar produzida por esses raios.
Quando se coloca um composto de urânio perto de um objeto eletrizado, ele se
descarrega. Em sua pesquisa, Maria Curie fez medidas desse efeito utilizando um
instrumento que Pierre Curie havia inventado – um aparelho de medidas elétricas
que utilizava um quartzo piezoelétrico. Não há dúvidas de que Pierre foi quem
orientou os primeiros passos de Maria nessa pesquisa.
Episódio 7
Curiosidades sobre Maria Curie
Ela foi educada em segredo.
Mulheres fizeram uma vaquinha
para ajudá-la a continuar suas pesquisas sobre o Rádio — elemento que ela mesma
descobriu.
Os cadernos dela (ainda) são
super radioativos.
Referências
https://www.ghtc.usp.br/Biografias/Curie/Curie3.htm
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/11/3-curiosidades-para-voce-conhecer-o-legado-da-cientista-marie-curie.html
https://machadodeassis.fflch.usp.br/node/48
05.09.2022